17 Dias para o Evento — Hm, o primeiro Look me parece muito bom - Bruno colocou a mão no queixo enquanto rodeava a modelo, Emelly olhava de frente procurando entender o que faltava para que tudo estivesse pronto. — E ainda temos você, que precisa de uns brincos talvez. — As joias foram entregues nesta manhã, eu vou analisar todas. Os modelos estão sendo feito de acordo com os tecidos e looks, então as joias terão que de alguma forma se destacar no meio de tudo isso - Emelly se aproximou da primeira modelo já com sua roupa pronta e segurou seu rosto. — Bruno, leve as meninas para um SPA, elas estão com cara de que não dormem há semanas. — Eu não tenho culpa; acordam cedo e vão dormir tarde. Eu disse que precisava de ajuda. - Emelly virou para o amigo e sentiu uma pequena culpa. Quem devia está cuidado das meninas era ela, não Bruno que não tinha nada haver com isso. — Ótimo então, eu já sei o que vamos fazer para que todas acordem cedo e dormir cedo. - O sorris
5 dias para o evento.Nicolas a jogou contra parede, seus beijos eram quentes que circulavam todo o colo subindo e descendo seu quadril. Os corpos unidos, os sex0s juntos, Emelly se amarrava o homem com tanto prazer que sentia todos seus pelos arrepiarem, jogou sua cabeça para trás quando o sentiu ir mais fundo, aumentando a velocidade, sorria, gemia, o dizia amar, e amava de verdade. — Mais forte - pediu ela, e Nicolas acatou, segurando sua cintura enfincando cada vez mais, nunca era o suficiente. — Emelly - ele murmurou ao fechar os olhos e intensificar as estocadas. — estou quase. — Eu também - gemeram juntos ao gozarem, Nicolas permaneceu ali, segurando o rosto do namorado que tentava colocar sua respiração no lugar, sentia o cheiro dela o impregnar por inteiro e quanto mais o tinha, mais queria, seus corpos deveriam viver assim colados, unidos, para sempre, para sempre, para sempre. — Você gozou dentro, de novo. — Não deu tempo de pegar a camisinha. - Ele afas
Emanuel encarou a mulher em sua frente com uma expressão de desagrado, totalmente. Suas sobrancelhas foram se fechando com o tempo em que ele tentava inutilmente digerir o que tinha acabado de ouvir. Suas mãos lentamente deixaram as de Nicolly e ele não sabia o que fazer o que pensar o que falar para a garota que caia em prantos. Aquilo só podia ser um castigo; um golpe muito forte da vida, ou praga de todas as pessoas que o condenaram por ainda ficar com Nicolly depois de tudo que ela o fez passar. Nicolly o fitou por alguns minutos, tentando entender, ou até mesmo ler os olhos daquele, mas não pôde não sabia como, suas mãos foram soltas lentamente, e a se ver livre, deu as costas caminhando pelo quarto e parou em frente à penteadeira. Não queria, nunca, decepcionar o homem que amava, mas ela também não podia fazer nada quanto ao problema consigo mesma. Tentou de todas as formas gerar um filho, nunca sequer tomou remédios para não o ter. Tudo que ouvia de Emanuel, ela queri
Nicolly encarou o marido de longe, ele ajudava Luara a terminar de comer, sempre cuidadoso e apaixonado por crianças. Deixou as louças na pia para se juntar aos dois na mesa, Luara contava algo sobre castelos e que queria ser uma princesa, os códigos que vinha aprendendo na internet ou com a professora que sempre passava por ali para lhe ajudar com alguma coisa estavam indo muito bem, tanto para ela, quanto para Emanuel que se empenhava em aprender e praticar com a garota. Luara era de fato uma menina muito charmosa, bonita, risonha, gentil, até mesmo quando queria algo e alguém dizia não. Nessa parte, ela devia ter puxado ao pai, pois batia o pé, cruzava os braços e fazia bico... Riu dela com isso. Ao final de tudo, Emanuel pediu para que ela lavasse as mãos na pia do banheiro do corredor, onde tinha uma pequena pia especial para ela. Quando ele deu atenção a Nicolly, ela sorriu de novo, o encarando fixamente. — Aconteceu alguma coisa que eu não estou sabendo, novament
— Mas eu queria ser a princesa, toda vez você é a princesa aqui nessa casa — Nicolly brigou sentada no chão — Vamos fazer o seguinte, hoje, você é a bruxa, eu sou linda demais para fazer papel de bruxa, entendeu? — Luara a encarou com deboche logo pegando o mando preto amarrado em seu pescoço. — Ah meu Deus, você fica uma bruxinha muito linda. Luara sorriu e começaram a brincar. Uma das coisas que Luara mais gostava era de se fantasiar para brincar, pegava Nicolly Emanuel Emelly, quem estivesse na casa, escolhia uma fantasia para cada um e brincavam como se fossem personagens dos filmes que assistia. Emelly sempre a apoiou nesse sentido, porque se um dia sua quisesse ser atriz, a colocaria lá em cima, muda ou não, seria uma grande mulher. — Espera, espera! — Nicolly ouviu o telefone tocar — me dar um minuto que pode ser o Emanuel — levantou de onde estava e saiu do quarto da pequena, indo para a sala — Com certeza não é Emanuel porque ele ligaria para meu celular não para a
O silêncio que se instalou enquanto Emelly atendia ao telefone foi de extremo medo para Eva, o olhar de Nicolas sob os seus eram os piores da sua vida. Ela sabia disso, provocar Emelly e comentar qualquer coisa sobre o relacionamento deles no local de trabalho deixava não apenas o Santinelli furioso, como também estressava Emelly que não estava disponível ou livre para que qualquer um comentasse sobre a sua pessoal. Ser profissional vinha em primeiro lugar, e Eva como uma modelo internacional, que passou por muitas passarelas e queria ficar naquele evento, deveria saber. Devia entender os bastidores e deixar sua série de provocações frustradas do lado de fora de todos os lugares que fosse trabalhar. Logo desviou o olhar de Nicolas abaixando sua cabeça, claro que ela devia falar alguma coisa, pedir desculpas, afinal, machucar Emelly, é o mesmo que machucar Nicolas Santinelli, já dizia Emy antigamente, Nicolas havia se apaixonado por uma pirralha de dezesseis anos, mas o amor dele
Três horas mais tarde o jato da família Santinelli pousou no aeroporto de Austrália, Emelly saltou da cadeira em um desespero sem tamanho, já havia dormido, comido alguma coisa no trajeto e se acalmado, mas o desespero contido, a saudade, a ansiedade de ter logo Luara acolhida em seus braços foi maior. Logo desceu do avião andando depressa, queria apenas chegar ao hospital logo e acalentar sua filha, entender o que se passou com Emanuel, ajudar Nicolly, porque de uma coisa era certa, a loira devia está uma pilha de nervos. Apesar de brigarem muito, aqueles dois se gostavam em dobro, e imaginar algo assim com ambos, era péssimo. — Você sabe qual hospital eles estão? — Rafael perguntou ao lado de Emelly que assentiu rapidamente — posso pedir um táxi, só preciso do endereço — Ela deu rapidamente enquanto passavam pelos portais e a pequena revista, a identidade e passaporte. Assim que puderam finalmente sair, o táxi já os aguardava. Emelly entrou no banco de trás com Raely e Nico
Ainda do lado de fora, Nicolas encarou o amigo que segurou as mãos do filho para que não corresse claro que preferia que a criança não estivesse no meio de tudo isso. Afinal, voaram para outro país em menos de quatro horas, nem sabia como estava à cabeça de Raely, que embora não fosse uma das pessoinhas mais amigáveis, era um ser humano indefeso e precisava de cuidados. — Ele parece cansado — Nicolas disse e seguiram para a porta do hospital. — Raely dormiu a viagem toda, aposto que ele apenas não acordou — Entrarem no hospital logo procurando a recepção, e a única mulher presentes lhes informou que Emelly já tinha entrado e se juntado a sua família. Eles se acomodaram nas cadeiras verdes logo em seguida. — Você está nervoso? — Porque estaria? — Nicolas dobrou as mangas de sua camisa até os cotovelos e respirou melhor. — Nicolas, nós estamos na Austrália, e sabe quem mais está aqui? Luara, a sua filha, a filha de cinco anos q