A manhã seguinte o sol não quis aparecer de primeira, deixando assim o tempo frio e gélido para quem o fosse viver. Emelly despertou primeiro como sempre, afinal, fora acordada por muitas vezes pelas mãos ágeis e fofas de sua filha, e não importava a hora, sempre despertava cedo sabendo que tinha que fazer café ao algo do tipo. Com esse pensamento, abriu os olhos dando de cara com o rosto perfeito de Nicolas sorriu amarelo ao lembrar-se de onde estava e com quem. Não preciso falar o quanto estava apaixonada por aquele homem, sempre foi assim desde que o conheceu, e todas as manhãs quando acordada — agora em Tóquio — era assim, se sentia mais atraída, mais apaixonada, mais louca por aquele homem. Sua beleza vinha a cada dia, e aproveitou o momento para esfregar seu rosto no dele, a barba rala em sua pele era gostosa, maravilhosa, esplendida. Sorriu com aquilo. Tirou os braços dele de cima de sua cintura e sentou na cama, esticou os braços e despertando e desceu da cama, nua mesmo
— Você não gostou da sua mãe colocar Eva no desfile, não é? — Emelly assentiu. — Eva é meio louca, mas é uma pessoa legal. — Eu vim aqui por que foi convidada, a minha agência daria as modelos e Eva não é minha modelo. — Nicolas deu um beijo em sua cabeça e levantou com os desenhos na mão seguindo para os tecidos espalhados por todo lugar. — Não precisa ficar com essa cara. Ela trabalha bem — Pegou um tecido fino, e outro grosso, outro transparente e dobrou deixando dois desenhos em cima da sua mesa — Vamos, descer. — Você vai escolher assim, do nada? — Emelly levantou — tem certeza disso? — Sei o que estou fazendo — Emelly assentiu. E ambos saíram juntos. Desceram até a sala da costura e depois de entregar os tecidos, o desenho e a modelo para tirar as medidas eles saíram, logo na sala viva, Emelly teve uma grande surpresa ao encontrar Raissa. Sua emoção foi imensa, e a única coisa que conseguiu fazer no momento fora simplesmente chorar e correr para os b
Não era nem nove da noite quando Nicolas terminou de arrumar o cabelo e passou a ajeitar as mangas de sua camisa. Olhou-se no espelho novamente apenas para confirmar o que queria. Não podia dizer com todas as palavras de seu pensamento que estava animado para ir a aquela boate que odiou desde a primeira vez que viu e pisou no lugar. Mas como, como negar alguma coisa a sua garota depois de tê-la tão perto, com um sorriso bonito, o seduzindo tão intensamente. Podia optar por deixa-la ir sozinha, não gostava do lugar, porém, Emelly pediu, quase implorou para que fosse e ele jamais negaria algo a um anjo tão lindo e sexy como aquela mulher lindo, e maravilhosa, tudo que tem de bom no universo. Pegou o celular, a carteira, deu as costas para o espelho e seguiu seu caminho para fora do quarto, fechou as portas procurando pela criatura insuportável que veio “busca-lo” e o pegou na cozinha, como sempre. — O que você está fazendo? - Indagou o Santinelli, encarou Rafael que enxia sua
— Você tem que comprar uma aliança maior que essa, as pessoas não percebem que você é compromissado agora? — Acredite isso é a ultima coisa que as garotas desse lugar se importam. - Disse o outro garçom sorrindo. As bebidas chegaram e assim que Nicolas tocou no copo para beber, este fora tomado de seus dedos e ele virou para o lado, Emelly sorriu o atacando em um beijo caloroso. Ele sorriu, ela não estava bêbada ou coisa parecida, apenas animada, completamente animada. Adorou aquilo, o sorriso a intensidade, o fervor em seus toques e até mesmo o brilho no olhar quando esta se afastou e abriu o melhor dos sorrisos. — Porque não avisou que tinha chegado? - Perguntou ao se pendurar no pescoço do moreno em sua frente, ele estava tão lindo, tão gato, a barba por fazer o tornava tão sexy. Definitivamente, Nicolas era o homem mais lindo daquele lugar com suas roupas sensuais ao mesmo tempo sociais. — Eu tinha vindo te receber com toda a atenção do mundo - mordeu os lábios
A chegada ao hospital foi tranquila e engraçada, enquanto todo mundo se desesperava com a possiblidade de Raissa ter no meio da rua a filha que vinha esperando, ela apenas se concentrava em dizer que sua noite de saideira fora arruinada por uma fatalidade já esperada, mas não na boate, claro. Emelly e Sara entraram com ela para dar força, deixando Nicolas, Rafael, Sérgio, Miguel e mais alguns amigos que ela fez questão de convidar para a noite magica de reencontro dos amigos antigos. — Ei, vai ficar tudo bem, para de andar de um lado para o outro que isso estar me dando dor de cabeça — Nicolas reclamou puxando o amigo para se sentar, o resto dos homens riu. — Fala sério, Nicolas minha filha tá nascendo, claro que eu estou nervoso. — Reclamou para o Santinelli que riu novamente. Esperaram por mais alguns minutos até Sara aparecer chamando pelo loiro. A filha de Rafael era simplesmente maravilhosa, branca com os olhos grandes e azuis, o cabelo como os de Raissa, um azul e
Logo no saguão, Emelly reconheceu o recepcionista de sempre, este a reconheceu, e mesmo com o telefone no ouvido, foi impossível não rir da expressão de surpresa, quem sabe horror que este fez. Pegaram um elevador apenas os dois, se beijaram como já era esperado, e até mesmo quando as portas se abriram Emelly não hesitou ou deixou o homem em paz. Largaram-se apenas quando chegaram ao apartamento, Emelly entrou primeiro, ansiosa, animada, divertida e pronta para recomeçar tudo. Há quase sete anos atrás, Emelly perdeu a virgindade ali mesmo naquele apartamento, no quarto onde era oculto por portas duplas, aquelas que ela adorava atravessar sendo carregada ou aos beijos com o homem que amava. Respirou fundo adentrando o apartamento completamente, admirou a sala grande e olhou para a cozinha dali. O apartamento de Nicolas não era um dos maiores, mas era chique, era luxuoso, bonito, perfeito para um homem solteiro. — Alguma coisa está errada? - Nicolas perguntou tirando sua carte
Ao som de um trovão, Emelly se assustou ao ponto de sentar na cama de uma vez apenas, encarou o escuro e olhou para o lado procurando por Nicolas, o vazio do outro lado do colchão a sem saber se acordara em seu apartamento em Austrália, ou realmente no de Nicolas em Tóquio. Olhou para os lados e avistou ao longe suas roupas da noite passada, as de Nicolas também estavam jogadas pelo chão, respirou melhor no momento. Levantou da cama olhando para a janela, pelo visto, o dia tinha amanhecido, mas a chuva que caia lá fora os impediria de fazer qualquer coisa. Catou a blusa de Nicolas do chão e saiu do quarto para o encontrar sentado na sala, estava com o notebook e o telefone nas mãos, falava com alguém que Emelly esperou desligar para então se mostrar ao homem. Nicolas apenas sorriu e a viu sentar ao seu lado, deram um pequeno selinho e se afastaram. — Quando a gente vai acordar juntos na cama? - Emelly indagou, cruzando suas pernas e as levantou para abraçar — Isso parece vin
17 Dias para o Evento — Hm, o primeiro Look me parece muito bom - Bruno colocou a mão no queixo enquanto rodeava a modelo, Emelly olhava de frente procurando entender o que faltava para que tudo estivesse pronto. — E ainda temos você, que precisa de uns brincos talvez. — As joias foram entregues nesta manhã, eu vou analisar todas. Os modelos estão sendo feito de acordo com os tecidos e looks, então as joias terão que de alguma forma se destacar no meio de tudo isso - Emelly se aproximou da primeira modelo já com sua roupa pronta e segurou seu rosto. — Bruno, leve as meninas para um SPA, elas estão com cara de que não dormem há semanas. — Eu não tenho culpa; acordam cedo e vão dormir tarde. Eu disse que precisava de ajuda. - Emelly virou para o amigo e sentiu uma pequena culpa. Quem devia está cuidado das meninas era ela, não Bruno que não tinha nada haver com isso. — Ótimo então, eu já sei o que vamos fazer para que todas acordem cedo e dormir cedo. - O sorris