Ainda era cedo do dia quando Emanuel despertou dessa vez, Luara não precisou ir ao seu quarto e encontrar uma das cenas que provavelmente, ela já estivera acostumada, no entanto, ignorava por não saber como agir, e Emelly já ter lhe dito para não se meter na vida de Emanuel ou Nicolly, pois eram marido e mulher, e como diz o ditado popular: ninguém deve meter a colher, nem a fuça, nem a curiosidade, nem os olhos verdes que tanto fazia Emelly perder a cabeça. Retirou os lençóis das pernas e olhou para cima, onde Nicolly dormia lindamente na sua cama confortável como se não tivesse nada para fazer naquele dia. Claro que ele não iria ser a pessoa a perturbar, levantou calado, tomou seu banho, colocou uma roupa leve e saiu do quarto procurando por Luara no mesmo momento. Sabia que a menina acordava cedo, e provavelmente, estaria ela aprontando alguma coisa. Como pensou anteriormente, Luara estava sentada ao pé da cama, separava aquelas fotos de um lado para o outro e Emanuel se
Nicolly chegou à agência com a expressão de poucos amigos; ficar brigando com Emanuel a deixava frustrada e isso fazia com que a loira se sentisse raivosa com todo mundo ao redor, e apenas com sua cara espantou um dos modelos, algumas meninas e subiu para a sala de Emelly. Abriu a porta jogando sua bolsa na mesa e virou para o lado, fitou o homem que levantou mostrando seu rosto de trás da câmera e a olhou. — Que bom que está aqui, porque eu preciso que me ajude — Passou para a mesa onde tinha algumas fotos das modelos e Kai estreitou os olhos. — Aconteceu alguma? Brigou com o Emanuel? Nicolly não respondeu, passou a olhar as fotos e escolheu três meninas que estavam na agência, voltou a fitar Kai que não perguntou mais nada, não se metia na vida das pessoas, ainda mais na vida de Nicolly e Emanuel, que era um casal bonito, complicado, diferente, imaturos, novos, mas um casal bonito. A parte da tarde toda serviu para a companha de fotos, Nicolly escolheu as três me
Em Tóquio, Emelly terminava de analisar os desenhos de Guilder quando recebeu a foto que Nicolly tirou de Emanuel e Luara, sorriu e mandou mil beijos para aquela imagem. Olhou a hora logo acima, já eram quase nove da noite, já havia jantado sozinha, e agora trabalhava, na espera de Nicolas para dormirem novamente juntos. Nicolas teve que ir a casa de sua mãe, já que ela praticamente implorou por uma visita, queriam conversar a respeito de alguma coisa da família, e provavelmente, ele chegaria irritado depois de passar quase três horas ao lado dos sobrinhos que ele alarmou ser filhos do capiroto cruzado com Guilherme Santinelli. Porém, além da reunião em família que Nicolas odiou ir, ele se encontrou também com um médico especial, ele queria ouvir o que o mesmo poderia lhe dizer sobre o caso da Luara, e claro, precisava urgentemente dos exames ela para que este pudesse fazer alguma coisa. Nicolas demorou anos, e prometeu uma casa na praia para Bruno lhe passar as informações. Clar
A manhã seguinte o sol não quis aparecer de primeira, deixando assim o tempo frio e gélido para quem o fosse viver. Emelly despertou primeiro como sempre, afinal, fora acordada por muitas vezes pelas mãos ágeis e fofas de sua filha, e não importava a hora, sempre despertava cedo sabendo que tinha que fazer café ao algo do tipo. Com esse pensamento, abriu os olhos dando de cara com o rosto perfeito de Nicolas sorriu amarelo ao lembrar-se de onde estava e com quem. Não preciso falar o quanto estava apaixonada por aquele homem, sempre foi assim desde que o conheceu, e todas as manhãs quando acordada — agora em Tóquio — era assim, se sentia mais atraída, mais apaixonada, mais louca por aquele homem. Sua beleza vinha a cada dia, e aproveitou o momento para esfregar seu rosto no dele, a barba rala em sua pele era gostosa, maravilhosa, esplendida. Sorriu com aquilo. Tirou os braços dele de cima de sua cintura e sentou na cama, esticou os braços e despertando e desceu da cama, nua mesmo
— Você não gostou da sua mãe colocar Eva no desfile, não é? — Emelly assentiu. — Eva é meio louca, mas é uma pessoa legal. — Eu vim aqui por que foi convidada, a minha agência daria as modelos e Eva não é minha modelo. — Nicolas deu um beijo em sua cabeça e levantou com os desenhos na mão seguindo para os tecidos espalhados por todo lugar. — Não precisa ficar com essa cara. Ela trabalha bem — Pegou um tecido fino, e outro grosso, outro transparente e dobrou deixando dois desenhos em cima da sua mesa — Vamos, descer. — Você vai escolher assim, do nada? — Emelly levantou — tem certeza disso? — Sei o que estou fazendo — Emelly assentiu. E ambos saíram juntos. Desceram até a sala da costura e depois de entregar os tecidos, o desenho e a modelo para tirar as medidas eles saíram, logo na sala viva, Emelly teve uma grande surpresa ao encontrar Raissa. Sua emoção foi imensa, e a única coisa que conseguiu fazer no momento fora simplesmente chorar e correr para os b
Não era nem nove da noite quando Nicolas terminou de arrumar o cabelo e passou a ajeitar as mangas de sua camisa. Olhou-se no espelho novamente apenas para confirmar o que queria. Não podia dizer com todas as palavras de seu pensamento que estava animado para ir a aquela boate que odiou desde a primeira vez que viu e pisou no lugar. Mas como, como negar alguma coisa a sua garota depois de tê-la tão perto, com um sorriso bonito, o seduzindo tão intensamente. Podia optar por deixa-la ir sozinha, não gostava do lugar, porém, Emelly pediu, quase implorou para que fosse e ele jamais negaria algo a um anjo tão lindo e sexy como aquela mulher lindo, e maravilhosa, tudo que tem de bom no universo. Pegou o celular, a carteira, deu as costas para o espelho e seguiu seu caminho para fora do quarto, fechou as portas procurando pela criatura insuportável que veio “busca-lo” e o pegou na cozinha, como sempre. — O que você está fazendo? - Indagou o Santinelli, encarou Rafael que enxia sua
— Você tem que comprar uma aliança maior que essa, as pessoas não percebem que você é compromissado agora? — Acredite isso é a ultima coisa que as garotas desse lugar se importam. - Disse o outro garçom sorrindo. As bebidas chegaram e assim que Nicolas tocou no copo para beber, este fora tomado de seus dedos e ele virou para o lado, Emelly sorriu o atacando em um beijo caloroso. Ele sorriu, ela não estava bêbada ou coisa parecida, apenas animada, completamente animada. Adorou aquilo, o sorriso a intensidade, o fervor em seus toques e até mesmo o brilho no olhar quando esta se afastou e abriu o melhor dos sorrisos. — Porque não avisou que tinha chegado? - Perguntou ao se pendurar no pescoço do moreno em sua frente, ele estava tão lindo, tão gato, a barba por fazer o tornava tão sexy. Definitivamente, Nicolas era o homem mais lindo daquele lugar com suas roupas sensuais ao mesmo tempo sociais. — Eu tinha vindo te receber com toda a atenção do mundo - mordeu os lábios
A chegada ao hospital foi tranquila e engraçada, enquanto todo mundo se desesperava com a possiblidade de Raissa ter no meio da rua a filha que vinha esperando, ela apenas se concentrava em dizer que sua noite de saideira fora arruinada por uma fatalidade já esperada, mas não na boate, claro. Emelly e Sara entraram com ela para dar força, deixando Nicolas, Rafael, Sérgio, Miguel e mais alguns amigos que ela fez questão de convidar para a noite magica de reencontro dos amigos antigos. — Ei, vai ficar tudo bem, para de andar de um lado para o outro que isso estar me dando dor de cabeça — Nicolas reclamou puxando o amigo para se sentar, o resto dos homens riu. — Fala sério, Nicolas minha filha tá nascendo, claro que eu estou nervoso. — Reclamou para o Santinelli que riu novamente. Esperaram por mais alguns minutos até Sara aparecer chamando pelo loiro. A filha de Rafael era simplesmente maravilhosa, branca com os olhos grandes e azuis, o cabelo como os de Raissa, um azul e