CalebMe aproximei lentamente, sentindo a tensão sexual entre nós aumentar a cada movimento meu. Levei minha mão até a sua nuca, os dedos encostando suavemente sua pele quente. Pamela congelou, seus olhos arregalados encontrando os meus, a sua respiração acelerada deixava bem claro como ela estava nervosa.E Sinceramente isso me divertia muito. Eu sei que a Pamela sente atração por mim, sei que já fantasiou comigo, assim como eu sempre penso nela batendo uma.Ela não recuou, e também não disse nada, e isso só tornava tudo ainda mais excitante para mim. Se eu quisesse beija-la ela cederia, aquele foi o momento que eu descobrir um controle sobre ela que eu nem sabia que poderia ter.Eu não pude conter o sorriso que se formou levemente em meus lábios quando a minha secretaria fechou os olhos, eu podia jurar que ela fez um biquinho com os lábios, ela realmente queria aquele beijo.— Conseguiu o que você queria, não é?— Sussurei em seu ouvido. Pamela abriu os olhos levemente decepcionada.
Pamela Cheguei em casa por volta das 22h, quando abri a porta me assustei com o grito de Flávia que veio em minha direção louca para saber o que havia acontecido. — E aí? boa notícia? Como foi lá? Quado vão se casar?Já posso mandar fazer o meu vestido? claro eles que precisam pagar, eu não tenho nem um tostão furado. — Flávia por favor! Posso pelo menos entrar em casa antes de ter que responder ao seu interrogatório?— Falei cansada. O encontro já tinha sido estressante o suficiente sem a ajuda dela. Passei por ela e andei diretamente para as escadas, a última coisa que eu iria querer naquele momento era responder os questionamentos malucos da Flávia. Ainda mais que eu sequer tinha certeza se eu iria me casar com o Caleb. Ao chegar no andar de cima encontrei Valentina Deitada na minha cama. —O que a senhorita pensa que está fazendo no meu quarto?—Perguntei cruzando os braços. —Esperando você! Porque demorou tanto pra chegar? Você dormiu com ele? —Valentina cai fora.—Se
CalebMe joguei no sofá, girando a taça de vinho na mão e soltando um riso baixo. Pamela tinha acabado de sair, e a única coisa que eu conseguia pensar era: Então eu vou me casar com a minha secretária gostosa. Isso está ficando cada vez melhor.Enchi a taça novamente, levando o vinho aos lábios. Parecia até mais doce agora. Talvez fosse o sabor da vitória.Nunca imaginei que um casamento arranjado poderia ter alguma vantagem, mas, honestamente, casar com Pamela não parecia um sacrifício. Pelo contrário. Eu finalmente podeira conseguir saciar os meus desejos mais sórdidos.A imagem dela não saía da minha cabeça. O jeito que ficou nervosa no jantar, como evitava me olhar por muito tempo... E aquela tensão no ar quando estávamos no meu apartamento?Soltei um suspiro e balancei a cabeça, rindo sozinho. Isso vai ser interessante. Muito interessante.Eu sempre me controlei para não ultrapassar limites no trabalho, mas agora... agora ela seria minha esposa.E não havia mais nada que nos impe
PamelaDirigir até o escritório deveria ser um momento tranquilo para organizar meus pensamentos, mas minha mente estava fervendo de raiva.As palavras de Valentina e Flávia ecoavam na minha cabeça como um disco riscado, repetindo-se sem parar."A Pamela é patética.""Merece alguém tão patético quanto ela."Meus dedos apertaram o volante com força. Senti o coração acelerar, a raiva borbulhando dentro de mim como lava prestes a transbordar. Quem elas pensavam que eram para falar assim de mim? Sempre me diminuindo, como se eu fosse um estorvo, como se não tivesse valor algum.Mas sabe de uma coisa?Que se foda.Se acham que sou tão patética assim, então vão ter que engolir o fato de que vou me casar com Caleb Belmont.Sorri sozinha, sentindo uma onda de satisfação me invadir. Elas jamais imaginariam que eu teria coragem de tomar essa decisão. Se estavam esperando que eu ficasse de cabeça baixa, sofrendo, lamentando a minha "falta de sorte", iam se decepcionar.O trânsito parecia mais rá
Um mês DepoisPamelaJá fazia um mês desde que aceitei me casar com Caleb Belmont. O tempo passou tão rápido que, quando me dei conta, já estava arrumando minhas coisas para me mudar para o apartamento dele. A cerimônia aconteceria em apenas três dias, e hoje seria minha última noite nesta casa.Fechei a tampa da última caixa com fita adesiva e soltei um longo suspiro. Meu quarto, que antes era cheio de coisas espalhadas, agora parecia vazio. Estranho pensar que, em poucas horas, eu estaria morando em outro lugar, dividindo o espaço com o meu chefe delicioso.Ainda não sabia exatamente como me sentia sobre isso. Parte de mim estava ansiosa, outra parte ainda tinha dúvidas. Mas, acima de tudo, eu estava decidida. Não havia mais volta.Valentina, no entanto, não se conformava. Desde o dia em que tudo foi decidido, ela tentava me convencer a cancelar o casamento. Era quase cômico ver o desespero dela. Como se realmente tivesse sido um erro ter me colocado no lugar dela. No momento em que
Pamela Entrei no carro de Caleb e soltei um suspiro baixo. O pequeno caminhão de mudança atrás de nós carregava todas as minhas caixas, tudo o que eu levaria para minha nova casa. Era estranho pensar assim: minha nova casa. Eu estava mesmo me mudando para o apartamento dele.Caleb entrou no carro logo depois, fechou a porta e, sem dizer nada, apertou um botão. O teto do conversível começou a baixar lentamente, revelando o céu azul e o sol brilhante. Senti uma brisa leve bagunçar meu cabelo e, sem pensar, olhei para cima, admirando a beleza do dia.— Nossa, como o dia está lindo — comentei, quase para mim mesma.— Concordo — Caleb disse, sua voz rouca e sexy. Às vezes eu me pergunto como tudo em Caleb me atraia. Desde o sorriso até o jeito como ele pronuncia as palavras.Virei o rosto pra olhar para ele, mas me arrependi no mesmo segundo.Ele estava muito perto. Perto o suficiente para eu conseguir ver o desenho das suas iris. Seus olhos estavam fixos nos meus, intensos, penetrantes.
PamelaMeus batimentos estavam acelerados enquanto minhas mãos batiam freneticamente na porta. — Caleb! Abre essa porta! — implorei, sentindo meu coração pular dentro do peito. Outro trovão estrondoso ecoou no céu, e meu corpo inteiro tremeu. Eu já sentia meus olhos se encherem de lágrimas. A cada segundo que passava, o medo crescia dentro de mim. Quando a porta finalmente se abriu, não pensei duas vezes. Pulei para dentro do quarto tão rápido que Caleb mal teve tempo de reagir. Em um instante, já estava na cama, me enfiando debaixo das cobertas como se aquilo fosse me proteger do caos lá fora. — O que diabos você está fazendo? — ele perguntou, franzindo a testa enquanto fechava a porta. Minha cabeça emergiu um pouco do cobertor, e eu o encarei com olhos assustados. — Mudei de ideia. Quero dividir a cama. — Falei como se fosse a coisa mais facil do mundo de dizer.Ele cruzou os braços, me analisando por um momento, antes de soltar um suspiro debochado. — Ah, não. Agora é
Caleb Lá estava eu, em pé na porta do banheiro, completamente indignado. Respirei fundo, cruzando os braços e olhando para o teto como se procurasse paciência nos céus. — Eu nem me casei ainda e já estou aqui, no meio da madrugada, esperando minha noiva sair do banheiro… — resmunguei, balançando a cabeça. A tempestade ainda rugia lá fora, trovões ecoando pelo apartamento, mas nada se comparava ao que eu estava sentindo naquele momento. — E qual a necessidade de me chutar? — continuei, olhando para a porta fechada. — Eu caí da cama! Isso doeu pra caramba. Ouvi uma risada abafada vinda do banheiro e revirei os olhos. Minutos depois, a porta se abriu e Pamela saiu com a cara mais inocente do mundo. Cruzei os braços e a encarei. — Pronto? — Sim — respondeu ela com um sorriso tímido. Mas eu não ia deixar barato. — Tem certeza? — perguntei, estreitando os olhos. Ela riu e acenou com a cabeça. — Sim, Caleb. Podemos voltar para a cama. — Ótimo — murmurei, virando-