PamelaMeus batimentos estavam acelerados enquanto minhas mãos batiam freneticamente na porta. — Caleb! Abre essa porta! — implorei, sentindo meu coração pular dentro do peito. Outro trovão estrondoso ecoou no céu, e meu corpo inteiro tremeu. Eu já sentia meus olhos se encherem de lágrimas. A cada segundo que passava, o medo crescia dentro de mim. Quando a porta finalmente se abriu, não pensei duas vezes. Pulei para dentro do quarto tão rápido que Caleb mal teve tempo de reagir. Em um instante, já estava na cama, me enfiando debaixo das cobertas como se aquilo fosse me proteger do caos lá fora. — O que diabos você está fazendo? — ele perguntou, franzindo a testa enquanto fechava a porta. Minha cabeça emergiu um pouco do cobertor, e eu o encarei com olhos assustados. — Mudei de ideia. Quero dividir a cama. — Falei como se fosse a coisa mais facil do mundo de dizer.Ele cruzou os braços, me analisando por um momento, antes de soltar um suspiro debochado. — Ah, não. Agora é
Caleb Lá estava eu, em pé na porta do banheiro, completamente indignado. Respirei fundo, cruzando os braços e olhando para o teto como se procurasse paciência nos céus. — Eu nem me casei ainda e já estou aqui, no meio da madrugada, esperando minha noiva sair do banheiro… — resmunguei, balançando a cabeça. A tempestade ainda rugia lá fora, trovões ecoando pelo apartamento, mas nada se comparava ao que eu estava sentindo naquele momento. — E qual a necessidade de me chutar? — continuei, olhando para a porta fechada. — Eu caí da cama! Isso doeu pra caramba. Ouvi uma risada abafada vinda do banheiro e revirei os olhos. Minutos depois, a porta se abriu e Pamela saiu com a cara mais inocente do mundo. Cruzei os braços e a encarei. — Pronto? — Sim — respondeu ela com um sorriso tímido. Mas eu não ia deixar barato. — Tem certeza? — perguntei, estreitando os olhos. Ela riu e acenou com a cabeça. — Sim, Caleb. Podemos voltar para a cama. — Ótimo — murmurei, virando-
CalebPamela se apertou ainda mais contra a minha ereção. A danadinha ao invés de ficar constrangida como eu imaginei que ficaria, começou a esfregar levemente a bunda contra o meu pênis ereto.Eu fiquei ainda mais atraído por ela, e só segui o ritmo. Afinal eu não queria que ela parasse e muito menos queria falar algo. Fiquei louco pra tirar a roupa dela e fodê-la bem gostoso do jeitinho que aquela bunda gostosa estava pedindo. Mas e se ela me rejeitasse? E se a Pamela só estivesse com vontade de brincar um pouquinho? Eu não queria assusta-la. Por isso fiz o que parecia mais logico para mim.Segurei levemente em sua cintura e direcionei para onde ficaria mais gostoso sentir a sua bunda. Imediatamente ela empinou a bunda. Ela estava gostando daquilo. Movi os meus lábios para o seu pescoço delicado e macio. Depositei alguns beijos, o que fez com que todo o corpo de Pamela se arrepiasse. Logo eu entendi que ela gostou dessa minha investida. Então eu decidi arriscar um pouco mais e passe
PamelaO estúdio de maquiagem era simplesmente magnífico. O ambiente era amplo, elegante, com paredes brancas e detalhes dourados que refletiam a luz suave dos lustres de cristal. As bancadas estavam organizadas com precisão, repletas de pincéis, paletas de sombras e batons luxuosos. Um aroma delicado de maquiagem misturado com o perfume floral do ambiente criava uma atmosfera sofisticada e exclusiva. Eu estava sentada em uma confortável cadeira giratória, vestindo um roupão de seda branco. Meus cabelos estavam enrolados em bobes grandes e volumosos, enquanto uma maquiadora habilidosa aplicava um iluminador em minhas maçãs do rosto. Eu me sentia como uma verdadeira princesa prestes a ser coroada. Hoje era o meu dia. O dia em que me tornaria Pamela Belmont. O pensamento me causava uma mistura estranha de emoções. Eu estava animada, ansiosa, e ao mesmo tempo… apreensiva. Meu casamento com Caleb era real, mas não no sentido tradicional. Não havia uma história de amor por trás d
PamelaQuando o carro parou em frente ao hotel, eu pisquei algumas vezes, tentando me situar. A viagem de avião tinha sido tranquila, e eu quase cochilei algumas vezes, mas o nervosismo não me deixou dormir completamente. Ao longo do voo, Caleb e eu quase não conversamos. Ele parecia focado no celular ou perdido em pensamentos, e eu também não fiz questão de puxar assunto. Talvez fosse melhor assim. Quanto menos interagíssemos, menos confusão emocional eu teria. Mas agora, aqui na ilha, vendo a grandiosidade do lugar, era impossível não sentir um frio na barriga. O hotel era gigantesco, com uma arquitetura moderna e sofisticada, mas ao mesmo tempo acolhedora. O caminho até a entrada principal era cercado por palmeiras altas e um jardim impecável, cheio de flores coloridas. O vento quente carregava um cheiro de mar misturado com alguma fragrância floral que eu não conseguia identificar, mas que deixava o ar ainda mais agradável. Assim que entramos no lobby, meus olhos se arrega
PamelaAssim que Caleb disse que estávamos em lua de mel, a mulher soltou um gritinho animado e bateu palmas. — Nossa, que coincidência! Nós também estamos em lua de mel! — ela exclamou, com um entusiasmo exagerado. Ela sorriu abertamente, esperando que respondêssemos com a mesma empolgação, mas Caleb e eu apenas sorrimos educadamente. Eu já estava ficando cansada dessa conversa, e mal tínhamos chegado ao nosso andar. — Me chamo Bruna, e esse aqui é o meu marido Federico. — Ela puxou o braço dele para mais perto, e o homem apenas acenou discretamente. — Nós somos os Souzas! — Prazer, Bruna, Federico. — Caleb respondeu, sempre educado. — Me chamo Caleb, e essa é minha esposa, Pamela. Somos os Belmonts. Quando Caleb disse “minha esposa”, eu sorri automaticamente, mas, por dentro, estava incomodada. Algo na Bruna me irritava, talvez fosse o jeito exagerado, ou o fato de ela estar olhando para Caleb como se ele fosse um pedaço de carne no açougue. — E então — Bruna continuou,
CalebEu me aproximei da Pamela e a puxei pela cintura, para poder olhar em seus olhos. Ela parecia nervosa, mas que se dane eu também estava. — E então... Querida, esposa.— Me aproximei ainda mais dela. Fui com a cara e a coragem, porque sabia que a Pamela me queria, ela me desejava, eu a vi se tocando e pensando em mim. Eu sabia o que ela escondia e por todos esses anos escondi até o que eu queria. Eu só precisava provocar o suficiente para ela ceder. — Sim, querido esposo.— Ela respondeu com o mesmo tom irônico que eu havia usado. Por essa eu realmente não estava esperando.— Acho que é agora que a gente... consuma o casamento, não acha?— Falei me aproximando ainda mais do seu rosto. Eu pensei que com essa frase ela iria se afastar, mas não, pelo contrário. Ela me lançou um olhar safado que pensei que a Pamela seria incapaz de jogar para mim. E puta que pariu, ela me desarmou. Mas eu não deixei ser seduzido sozinho.Levei a minha mão direita até seu rosto, e a esquerda puxei pela
PamelaBruna falava sem parar. Meu Deus, como essa mulher conseguia? Eu juro que tentei manter a paciência, mas quando ela sugeriu que passássemos a nossa lua de mel com eles, meu sangue ferveu. Que tipo de absurdo era esse?Eu olhei para Caleb, esperando que ele dissesse alguma coisa, mas ele parecia estar se divertindo com o meu incômodo. Ele apoiou o braço no encosto do sofá e me lançou aquele sorrisinho sacana, como se dissesse Quero ver como você vai sair dessa, querida esposa.Respirei fundo e tentei manter a pose, mas não aguentei.— Sabe o que é? — Falei, interrompendo Bruna no meio de mais uma frase sem fim. — Nós estamos muito cansados da viagem e precisamos descansar. Quem sabe outra hora?Falei com o meu melhor sorriso falso, aquele que usava quando precisava ser educada, mas estava morrendo de raiva por dentro.Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, peguei o braço dela e a guiei delicadamente para fora. Bruna arregalou os olhos, surpresa com a minha atitude. Federico