Pamela Eu podia sentir o calor irradiando do corpo de Caleb enquanto me acomodava em seu colo, minhas coxas pressionando as dele, o tecido do meu vestido deslizando para cima apenas o suficiente para expor a pele macia da parte interna das minhas pernas. Suas mãos instintivamente encontraram minha cintura, me agarrando com uma possessividade que enviou um arrepio pela minha espinha. Seus olhos se fixaram nos meus, escuros e intensos, e eu podia ver a tempestade se formando atrás deles. Era o tipo de olhar que fazia minha respiração falhar, meu coração disparar e meu corpo inteiro vibrar de antecipação. — Se eu começar...—ele murmurou, sua voz baixa e áspera, ele estava com tanto tesao que eu podia sentir atravez da sua voz.— Não serei capaz de parar... até ver você sem fôlego. Essas palavras me deixaram molhada, meus lábios roçando os dele enquanto sussurrava: "E quem disse que você deveria parar?" Foi tudo o que precisou. Seus lábios colidiram com os meus com uma fome que me
CalebAcordei com a melhor sensação do mundo.O corpo relaxado, o cheiro dela ainda impregnado na minha pele, o gosto dela na minha boca. Ontem à noite foi perfeito, foi delicioso.Virei o rosto no travesseiro e lá estava ela, ainda adormecida, o corpo nu parcialmente coberto pelo lençol, os cabelos bagunçados, um braço descansando sobre minha barriga. Minha.Um sorriso satisfeito tomou conta do meu rosto. Eu finalmente tinha provado Pamela. E, meu Deus, que gosto viciante ela tinha.A lembrança da noite anterior acendeu algo dentro de mim. O jeito como ela gemia meu nome, as unhas cravadas em minhas costas, o encaixe perfeito dos nossos corpos. Cada curva dela se moldava a mim como se tivesse sido feita para isso.Deslizei os dedos pelo seu rosto, traçando a linha delicada de sua mandíbula, até alcançar seus lábios, que estavam inchados dos beijos da noite passada. Beijos quentes, desesperados, viciantes.Sem resistir, inclinei-me e rocei a boca na dela, um beijo casto, mas carregado
PamelaSaí do banho me sentindo diferente. Realizada. Feliz de verdade.Eu finalmente tinha transado com um homem. E não foi com qualquer um.Foi com Caleb.O homem que me deixava sem ar. O homem por quem eu havia me apaixonado loucamente, mesmo sabendo que não deveria.Enrolei-me na toalha e fiquei ali, parada por alguns segundos, olhando meu reflexo no espelho. Eu estava radiante. Meu rosto corado, meu sorriso discreto… até meus olhos pareciam mais brilhantes.Será que era isso que diziam sobre estar apaixonada?Respirei fundo e tentei me recompor antes de sair. Eu não podia me entregar totalmente a ele.Eu sabia muito bem a fama que Caleb tinha. Galanteador. Sedutor. Um homem que nunca se prendia a ninguém.E eu… bem, eu não queria ser só mais uma na lista dele.Segurei firme a toalha ao redor do meu corpo e abri a porta.Lá estava ele.Sentado na cama, vestido apenas com o roupão branco felpudo do hotel. As pernas nuas, o peito parcialmente exposto… o cabelo bagunçado, como se ele
CalebO sol estava brilhando no céu azul, e uma brisa suave vinda do mar tornava a caminhada ao ar livre ainda mais agradável. Pamela e eu caminhávamos lado a lado pela área externa do resort, um verdadeiro paraíso tropical. O jardim era impecável, com palmeiras altas, flores exóticas e fontes de água cristalina espalhadas pelo caminho. As piscinas se estendiam em curvas elegantes, algumas privativas, outras maiores, cercadas por espreguiçadeiras confortáveis.Eu percebia o quanto Pamela estava encantada. Seus olhos brilhavam enquanto ela admirava cada detalhe, e um sorriso surgia de vez em quando em seus lábios.Foi então que um funcionário uniformizado se aproximou de nós com um sorriso profissional.— Boa tarde, senhor e senhora Belmonte. Vou levá-los até o spa.Ele fez um gesto indicando um pequeno carrinho elétrico, semelhante a um carrinho de golfe. Subimos e nos acomodamos enquanto ele dava a partida. O caminho até o spa foi longo, mas fascinante. O resort era gigantesco, e a c
Caleb A situação já estava ruim o suficiente, mas eu deveria saber que sempre pode piorar.Bruna não parava de gemer exageradamente a cada movimento da massagista, como se estivesse participando de um filme adulto. Pamela já estava vermelha de raiva e constrangimento, e eu tentava ao máximo me concentrar na massagem e ignorar aquele circo ao lado.Mas então, a massagem terminou.A massagista bateu levemente no meu ombro e falou com a voz suave:— Senhor Belmont, terminamos. Podem se levantar devagar.Sentei-me na maca e estiquei os braços, sentindo o corpo leve e relaxado. Olhei para o lado e vi Pamela fazendo o mesmo, respirando fundo. Aparentemente, tínhamos sobrevivido ao pior. Mas eu estava enganado.Bruna também se sentou, jogando os cabelos para trás de um jeito dramático.— Ai, gente, eu tô me sentindo renovada! — disse ela, passando as mãos pelo próprio corpo como se estivesse analisando cada parte. — Acho que agora estou pronta para uma experiência mais intensa…Eu congelei.
O seu beijo era quente e intenso. Caleb tomou meus lábios com tanta vontade que meu corpo inteiro cedeu, rendido ao desejo dele. Estar com Caleb, na vida real, longe das minhas fantasias, parecia surreal. Como alguém podia ser tão gostoso daquele jeito? Ele interrompeu o beijo por um instante, seus olhos cravados nos meus, carregados de fome e desejo. Então, com a voz rouca e cheia de tesão, rosnou: — Vou te foder de um jeito que você nunca mais vai esquecer. Antes que eu pudesse responder, Caleb me pegou no colo com facilidade, como se meu peso não fosse nada para ele. A forma como ele me segurava, firme e dominante, fez meu corpo inteiro pulsar de antecipação. Eu já estava molhada, mas ouvir aquela promessa saindo da boca dele fez minha excitação aumentar ainda mais. Meus braços se enroscaram em seu pescoço, e meus dedos deslizaram pelos fios macios de seu cabelo enquanto ele voltava a me beijar com mais intensidade. O calor de sua boca contra a minha, sua língua explorando cad
PamelaA viagem tinha acabado. Voltamos para a realidade. E eu não sabia lidar com isso.Cada vez que olhava para Caleb, lembrava das noites que passamos juntos. Das mãos dele explorando meu corpo, da boca quente contra minha pele, da maneira como ele me fazia sentir viva. Mas agora, estávamos de volta ao escritório, e ele era só… meu chefe outra vez.Ou será que não?Porque desde que pisamos naquele prédio, ele não me tratou de forma diferente. Nenhum olhar prolongado, nenhuma palavra fora do tom profissional. Nenhum sinal de que, há poucas noites, ele me fez gritar seu nome repetidas vezes na suíte presidencial de um resort paradisíaco.Talvez eu tivesse sido apenas uma diversão para ele.Respirei fundo e ajustei minha postura. Precisava me concentrar no trabalho.Estava na minha mesa organizando a agenda dele quando Caleb passou ao meu lado, e o cheiro do seu perfume preencheu o ar ao meu redor. Maldito perfume. Maldito homem.— Pamela, na minha sala agora. — A voz dele foi firme,
PamelaMeu coração disparou.Os olhos de Caleb brilhavam com provocação, e eu sabia que ele estava se divertindo com a situação. Mas eu não.Minha mente gritava para eu inventar qualquer coisa, qualquer desculpa para sair dali antes que meu chefe – e agora marido – me expusesse na frente do senhor Martins.Engoli em seco e forcei um sorriso.— A esposa do Caleb? — Repeti, tentando ganhar tempo.O olhar de Caleb ficou ainda mais intenso. Ele estava esperando minha resposta, esperando para ver como eu sairia daquela situação.Então, respirei fundo e disse:— A esposa dele é uma mulher muito bonita.E, antes que alguém pudesse questionar, me virei e saí da sala o mais rápido que minhas pernas permitiam.Minha cabeça estava uma bagunça.Como as pessoas reagiriam se soubessem que eu era a esposa do Caleb? Será que me julgariam? Me chamariam de interesseira? De alguém que usou o casamento para subir na empresa?Minha mão tremia quando apertei o botão do elevador. Eu precisava de um café.O