CalebO sol estava brilhando no céu azul, e uma brisa suave vinda do mar tornava a caminhada ao ar livre ainda mais agradável. Pamela e eu caminhávamos lado a lado pela área externa do resort, um verdadeiro paraíso tropical. O jardim era impecável, com palmeiras altas, flores exóticas e fontes de água cristalina espalhadas pelo caminho. As piscinas se estendiam em curvas elegantes, algumas privativas, outras maiores, cercadas por espreguiçadeiras confortáveis.Eu percebia o quanto Pamela estava encantada. Seus olhos brilhavam enquanto ela admirava cada detalhe, e um sorriso surgia de vez em quando em seus lábios.Foi então que um funcionário uniformizado se aproximou de nós com um sorriso profissional.— Boa tarde, senhor e senhora Belmonte. Vou levá-los até o spa.Ele fez um gesto indicando um pequeno carrinho elétrico, semelhante a um carrinho de golfe. Subimos e nos acomodamos enquanto ele dava a partida. O caminho até o spa foi longo, mas fascinante. O resort era gigantesco, e a c
Caleb A situação já estava ruim o suficiente, mas eu deveria saber que sempre pode piorar.Bruna não parava de gemer exageradamente a cada movimento da massagista, como se estivesse participando de um filme adulto. Pamela já estava vermelha de raiva e constrangimento, e eu tentava ao máximo me concentrar na massagem e ignorar aquele circo ao lado.Mas então, a massagem terminou.A massagista bateu levemente no meu ombro e falou com a voz suave:— Senhor Belmont, terminamos. Podem se levantar devagar.Sentei-me na maca e estiquei os braços, sentindo o corpo leve e relaxado. Olhei para o lado e vi Pamela fazendo o mesmo, respirando fundo. Aparentemente, tínhamos sobrevivido ao pior. Mas eu estava enganado.Bruna também se sentou, jogando os cabelos para trás de um jeito dramático.— Ai, gente, eu tô me sentindo renovada! — disse ela, passando as mãos pelo próprio corpo como se estivesse analisando cada parte. — Acho que agora estou pronta para uma experiência mais intensa…Eu congelei.
O seu beijo era quente e intenso. Caleb tomou meus lábios com tanta vontade que meu corpo inteiro cedeu, rendido ao desejo dele. Estar com Caleb, na vida real, longe das minhas fantasias, parecia surreal. Como alguém podia ser tão gostoso daquele jeito? Ele interrompeu o beijo por um instante, seus olhos cravados nos meus, carregados de fome e desejo. Então, com a voz rouca e cheia de tesão, rosnou: — Vou te foder de um jeito que você nunca mais vai esquecer. Antes que eu pudesse responder, Caleb me pegou no colo com facilidade, como se meu peso não fosse nada para ele. A forma como ele me segurava, firme e dominante, fez meu corpo inteiro pulsar de antecipação. Eu já estava molhada, mas ouvir aquela promessa saindo da boca dele fez minha excitação aumentar ainda mais. Meus braços se enroscaram em seu pescoço, e meus dedos deslizaram pelos fios macios de seu cabelo enquanto ele voltava a me beijar com mais intensidade. O calor de sua boca contra a minha, sua língua explorando cad
PamelaA viagem tinha acabado. Voltamos para a realidade. E eu não sabia lidar com isso.Cada vez que olhava para Caleb, lembrava das noites que passamos juntos. Das mãos dele explorando meu corpo, da boca quente contra minha pele, da maneira como ele me fazia sentir viva. Mas agora, estávamos de volta ao escritório, e ele era só… meu chefe outra vez.Ou será que não?Porque desde que pisamos naquele prédio, ele não me tratou de forma diferente. Nenhum olhar prolongado, nenhuma palavra fora do tom profissional. Nenhum sinal de que, há poucas noites, ele me fez gritar seu nome repetidas vezes na suíte presidencial de um resort paradisíaco.Talvez eu tivesse sido apenas uma diversão para ele.Respirei fundo e ajustei minha postura. Precisava me concentrar no trabalho.Estava na minha mesa organizando a agenda dele quando Caleb passou ao meu lado, e o cheiro do seu perfume preencheu o ar ao meu redor. Maldito perfume. Maldito homem.— Pamela, na minha sala agora. — A voz dele foi firme,
PamelaMeu coração disparou.Os olhos de Caleb brilhavam com provocação, e eu sabia que ele estava se divertindo com a situação. Mas eu não.Minha mente gritava para eu inventar qualquer coisa, qualquer desculpa para sair dali antes que meu chefe – e agora marido – me expusesse na frente do senhor Martins.Engoli em seco e forcei um sorriso.— A esposa do Caleb? — Repeti, tentando ganhar tempo.O olhar de Caleb ficou ainda mais intenso. Ele estava esperando minha resposta, esperando para ver como eu sairia daquela situação.Então, respirei fundo e disse:— A esposa dele é uma mulher muito bonita.E, antes que alguém pudesse questionar, me virei e saí da sala o mais rápido que minhas pernas permitiam.Minha cabeça estava uma bagunça.Como as pessoas reagiriam se soubessem que eu era a esposa do Caleb? Será que me julgariam? Me chamariam de interesseira? De alguém que usou o casamento para subir na empresa?Minha mão tremia quando apertei o botão do elevador. Eu precisava de um café.O
PamelaO silêncio dentro do elevador era quase sufocante.Caleb me observava com aquele olhar intenso, penetrante, enquanto eu tentava manter a compostura. Mas era impossível.Meus dedos se apertavam contra a barra metálica do elevador, e eu sentia meu coração martelando dentro do peito.— Então, Pamela… — A voz dele quebrou o silêncio, baixa e carregada de significado. — O que exatamente você ouviu sobre a minha esposa?Engoli em seco e tentei parecer indiferente.— Algumas coisas…Ele arqueou uma sobrancelha.— Algumas coisas?Suspirei. Ele não ia deixar passar.— Ouvi que ela é rica — respondi, evitando seus olhos. — Que é superficial. Esnobe…Ele soltou uma risada seca.— E você acha isso engraçado?Neguei rapidamente.— Não, claro que não!Os olhos dele se estreitaram.— Isso não é nada bom, Pamela.O elevador parou no meio do caminho, alguém havia chamado, e as portas se abriram para um grupo de funcionários. Mas ninguém entrou.Caleb apenas os encarou com aquele olhar de dono d
PameçaO som da água ainda pingando do chuveiro ecoava pelo banheiro enquanto Caleb saía, apenas com uma toalha enrolada na cintura.Meu olhar imediatamente foi para seu peito largo e definido, onde gotículas de água escorriam lentamente, contornando os músculos e descendo em direção à toalha amarrada em seus quadris.Meu Deus.Minha boca ficou seca.Caleb passou a toalha pelos cabelos molhados, sem pressa, e quando ergueu o olhar para mim, seus olhos verdes brilharam com algo perigoso.— Pamela — sua voz saiu rouca, firme. — Me diz por que você não quer que saibam que nós nos casamos.O choque da pergunta me fez despertar do transe.Respirei fundo, tentando organizar meus pensamentos.— Porque você é o CEO da empresa — respondi. — Se souberem, vão me tratar diferente.Ele franziu a testa.— Mas é para tratar mesmo — ele rebateu, como se fosse óbvio. — Você é minha esposa, Pamela. É necessário que te tratem diferente.— Mas eu não quero isso! — Minha voz saiu mais alta do que eu prete
PamelaO mundo virou de cabeça para baixo quando Caleb me pegou no colo e me jogou na cama.Eu soltei um pequeno grito de surpresa antes de cair sobre os lençóis macios.Antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, ele estava sobre mim, seus olhos verdes brilhando com pura fome.— Você acha que pode me provocar daquele jeito e sair impune? — ele murmurou, sua voz rouca e carregada de desejo.Meu coração disparou.Antes que eu pudesse formular uma resposta, ele me beijou.O beijo começou intenso, possessivo.Os lábios de Caleb eram quentes e exigentes, pressionando-se contra os meus, como se quisesse me consumir por inteiro.Suas mãos desceram pela minha cintura, me puxando ainda mais para perto, e eu cedi completamente.Minha pele se aqueceu quando seus dedos deslizaram por minhas costas, traçando um caminho de fogo por onde passavam.Deus, aquilo era bom.Meus dedos se enterraram em seus cabelos úmidos enquanto ele aprofundava o beijo, explorando minha boca com a língua,