Capítulo 47
Joana permaneceu deitada, os olhos fechados, o corpo mole e dolorido sem conseguir mover um dedo, ainda absorvendo o que fez, o que deixou Maximiliano fazer.

Não havia retorno. Mesmo que não houvesse o acordo, mesmo que não estivesse protegendo sua família ao aceitar substituir Dalila, seus princípios tinham atravessado uma linha moral. Ela tinha sucumbido ao desejo, alimentado pelos vários sonhos que dominou seus dias desde o bendito beijo no jardim. E pior, não se arrependia.

Levou um pequeno susto ao sentir algo gelado passar por entre suas pernas. Abriu os olhos e viu Maximiliano sentado ao seu lado, usando somente cueca e passando uma toalha entre suas coxas.

— O que está fazendo? — Questionou procurando envergonhada algo para se vestir, mas seu vestido estava longe, acabou se encolhendo, utilizando as pernas para cobrir seus seios e sexo.

— Removendo o sangue — ele respondeu parecendo aborrecido.

Foi quando ela reparou a mancha na toalha e no lençol da pequena cama, o que au
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