Capítulo 296
No lugar de seguir para sua casa e aguardar Maximiliano procurá-la, com o coração apertado, Joana bateu na porta do quarto que ele ocupava no bar Crista do Mar. Pelo tom severo na voz dele ao permitir sua entrada, Joana sentiu que teria uma extensão da breve discussão pelo celular.

Respirou fundo e entrou. Diferente de outros encontros deles ali, o quarto estava envolto em um silêncio tenso, quebrado apenas pelo som do relógio na escrivaninha no canto. Com os dedos pressionados na alça de sua bolsa, fitou apreensiva o homem em pé a sua frente, braços cruzados e expressão séria nublando sua feição.

— Porque forçou os meus amigos a deporem quando deixei claro que assumiria o crime? — Maximiliano questionou indignado, não conseguindo ocultar a raiva e frustração pelas ações dela.

A acusação, o modo que foi feita, feriu Joana mais do que o olhar refletindo uma mistura de ferocidade e decepção.

— Não forcei ninguém a nada, apenas pedi a ajuda deles para acabar com uma injustiça — revido
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