Capítulo 215
No piso inferior, observando o lado de fora de sua cela, Maximiliano ouviu os assobios dos presos, sem compreender o motivo da euforia até uma silhueta feminina apareceu em seu campo de visão.

Por um instante teve esperança de se tratar de sua noiva.

— Joana! — Maximiliano chamou ansioso, as mãos se projetando as grades e os olhos buscando a noiva.

Mas quando procurou a face da mulher, quando faltava pouco para ela enfim chegar junto às barras de ferro, sua desilusão foi notória ao ver que se tratava de Dalila.

— Ah, é você... — soltou desanimado.

— Como está Maximiliano?

— Não muito bem depois da farsa que criou, me colocando dentro dessa cela — ele respondeu com dureza.

— Entendo que está magoado...

— Magoado é pouco perto do que sinto nesse momento a seu respeito — ele revidou sentando no fino colchão que cobria a cama chumbada.

— Deixe-me explicar o motivo do que fiz... — insistiu, porém ele a interrompeu.

— Não me interessa explicações. Sei exatamente quais são elas e po
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