Espero que estejam gostando. Deem suas opiniões, sugestões, impressões e perguntas. As que eu puder responderei com o maior prazer. Caso tenham interesse, tenho dois livros finalizados: "A governanta do CEO" e "A Amnésia da doce esposa do CEO" :)
Interpretando o papel combinado com os amigos, e atingido pela fúria causada pelo sofrimento deles – principalmente de Margô -, foi fácil para Maximiliano chegar ao Salão Real com o fogo da raiva luzindo nos olhos e o gelo circulando nas veias. Desceu do jipe e observou que não havia sinal de policiais por perto, obviamente, como imaginou, por se tratar de um comércio ilegal com claro aval de Queiroz, os policiais não se aprofundaram nas investigações. Sem controle sobre a própria força empurrou a porta com brusquidão. O som do choque da madeira contra a parede ecoou no salão vazio e fez uma mulher levantar-se do chão com uma escova, que até então usava para esfregar o piso. Seu olhar varreu o lugar até pousar em uma pessoa que descia as escadas resmungando sobre o barulho e a cabeça doer. Era o homem que atendia no balcão, e que Cristiano dominou em sua tentativa de fuga. Ao identificar o Gonzalez, o homem tentou correr de volta para o segundo piso, porém, com passadas largas e pe
Ouvindo as risadinhas dos outros empregados, Tarcísio gritou para cuidarem de seu trabalho. Um peão estendeu seu chapéu, que deixou cair após o impacto do punho de Maximiliano em seu rosto. O agarrou e avançou para a casa espumando de raiva. Não aturaria mais o desmando do Gonzalez, decidiu ao seguir para o quarto de Kassandra. Encontrou a viúva sozinha. — Quero falar com a senhora. Não se trata da fazenda e sim de mim. Kassandra permitiu que Tarcísio entrasse e escutou sem interesse a queixa do capataz. — Senhora, não aguento mais esse cachorro. Acabou de me golpear na frente dos trabalhadores. — Terá que aguentar isso por mais alguns dias — indicou aborrecida. — Até tirarmos da cabeça da minha afilhada esse absurdo noivado. — Não senhora! Temos que nos livrar dele agora! — Ansioso, buscou em seu bolso o celular, abrindo a galeria para mostrar as fotos que tirou de Maximiliano com o Gonzalez. — Veja! Queria te mostrar antes, mas com todo escarcéu do Gonzalez atrás dos amigos, e
Como combinado com os amigos, Cristiano escondeu-se nas proximidades da fazenda Recanto Dourado, ocultando-se com a ajuda da vegetação e escapando por pouco dos peões que passavam sem estarem em companhia de Maximiliano. Até mesmo sujou-se com a terra e usava as roupas esfarrapadas e imundas que usava desde que foi retirado da fazenda dias antes. Tudo para que quando fosse descoberto, achassem que foi encontrado na mata e não perto do local em que Orlando foi assassinado. Tinham decidido que fingir desconhecer a morte do dono do Salão Real, e aproveitar-se que quando fez o funcionário dele desmaiar Orlando não estava por perto, para criar um álibi. Frágil, mas que Donato poderia aproveitar se no futuro Queiroz pensasse em Cristiano como executor do crime. Estava próximo ao campo de trabalho, em que costumavam levar ele e Gilberto, também para poder justificar seu retorno a fazenda após a fuga do Salão Real. O plano era dizer que voltou com a intenção de resgatar Gilberto e voltar a S
Sem imaginar o que a aguardava, Joana atendia obediente ao chamado de sua madrinha, se aproximando das duas mulheres no quarto sem reparar no olhar feroz da viúva. Levou um susto quando, ao chegar perto delas, Kassandra questionou furiosa: — Porque ocultou que sua irmã é amante de Maximiliano Gonzalez? — Confusa Joana fitou a irmã a procura de respostas. Seu gesto não passou despercebido por Kassandra. — Não diga que não sabe! Uma pessoa de minha confiança viu Dalila e esse homem em um encontro íntimo na minha fazenda, embaixo do meu nariz — A viúva avisou para impedir que a afilhada mentisse. — Eles tiveram um encontro íntimo aqui?! Joana segurou-se na beira de uma mesinha, a palidez tomando seu rosto ao imaginara Maximiliano encontrando sua irmã em algum ponto escondido da fazenda. — Exatamente. Esse bandido não tem um pingo de respeito e decência — Kassandra confirmou com aspereza. — Por isso declarou amar esse delinquente e o aceitou como noivo? Por medo que ele dissesse a Adri
Por não esperar o golpe certeiro em seu queixo, Dalila cambaleou para trás, batendo contra a mesinha. O vaso de flores em cima do móvel desabou, o cristal se partindo em mil pedaços e a água se espalhando pelo carpete, mas nenhuma das três reparou em meio à fúria e choque. — Cansei de você! — Joana disse balançando o punho dolorido, as lágrimas acumulando-se nos olhos. —Você tem uma pedra no lugar do coração — Joana disparou indignada. — É egoísta... Mentirosa... Só pensa em si mesma... — M*****a! — Dalila urrou com o semblante carregado de pura raiva, massageando o local dolorido. — Bateu em mim, sua louca! — É uma mostra do que vai ter se insistir em correr atrás dos homens das outras. Tem muita sorte de ser minha irmã — Joana disse sem se importar com o choque que causava em sua madrinha. — Quer saber madrinha? Descobri sobre Dalila bem antes dela noivar com seu filho. Calei por medo da família ser alvo da fofoca, desprezo e recriminações, de que me comparassem com esse lixo de i
Ao retornar para a fazenda com o último amigo desaparecido ao seu lado, Maximiliano alegrou-se ao ser avisado que Donato estava na fazenda, conversando com os demais amigos no quarto que ocupava com Joana. Ansioso em terminar sua estadia em Recanto Dourado, acompanhado por Cristiano atravessaram a passos largos a distância rumo aos demais amigos. Se juntariam para conversar com tranquilidade e definir os próximos passos antes de passar o que sabiam para Adriano. Esperava que o advogado tivesse boas notícias acerca da prisão dos amigos, precisava libertá-los antes de partir de Recanto Dourado. Além de garantir que não recairia sobre eles suspeitas da morte de Orlando. Faltava pouco para chegar ao seu destino, apenas precisava virar em um corredor, quando foi interceptado por um empregado da casa. Ao ouvir que a viúva o chamava a sua saleta privativa, Maximiliano encarou o rapaz com desconfiança. — Irei em alguns minutos — disse seguindo em frente. O destino de seus amigos era mais i
Ainda chocada com o comportamento insano de sua afilhada, Kassandra sobressaltou-se ao, enfim, ver que o Gonzalez atendeu seu pedido. Pensou em seguir a afilhada, impedi-la de cometer outro absurdo, após trocar t***s e pontapés com Dalila, mas não precisou. Um instante após a saída de Joana, Carmem apareceu poupando-a dessa missão. — Carmem, vá atrás de sua filha e a impeça de falar com Adriano. — O que houve? — Carmem perguntou olhando de Dalila erguendo-se do chão e depois para Maximiliano. — Apenas impeça sua filha de revelar à imundice que vocês derramaram sobre mim e meu filho — a viúva ordenou feroz, o que fez a Savoia sair correndo atrás da filha mais velha. — E você — iniciou se voltando para Dalila —, saia que preciso conversar a sós com ele. E não diga a ninguém o que aconteceu aqui — Kassandra ordenou. — Saia! — A ordem furiosa fez a nora encontrar forças para correr porta a fora. Querendo se recompor e aparentar despreocupação – o que estava longe de possuir –, sentou
Não querendo entrar em uma discussão inútil quando tinha tanto a fazer, respirou fundo para conter a indignação e conseguir convencer Maximiliano a ser sensato. — Não posso lhe dar a casa de Sanmarino — disse, cansada dos jogos de acusações. — O que diria a Adriano? — Invente algo. A senhora sempre foi ótima em mentiras — recordou, propondo em seguida: — Diga que me deu de presente. — Adriano não é ingênuo para acreditar. — Não falemos da ingenuidade de Adriano — retrucou Maximiliano com um sorriso sarcástico. A tensão tornou o ar pesado, dificultando que Kassandra respirasse normalmente. O medo e a raiva vibravam em seu corpo e, temendo que ele percebesse esses sintomas inconvenientes, ergueu-se e se afastou, ficando de costas ao Gonzalez por um instante para conseguir se estabilizar. — Contar sobre a traição não o beneficiaria em nada — informou a viúva irritada com a maneira que o Gonzalez falava de seu filho. Jurou a si mesma que Dalila pagaria por toda a humilhação que sofri