Morgan Quando Lucy me ligou pedindo para eu acompanhar Mônica na sua aventura arriscada, não pensei duas vezes. Eu já estava querendo uma desculpa para passar um tempo com ela, mas não imaginei que esse tempo juntos incluiria Jason. Ele é insistente e provocador, mas quando ele a beijou na minha frente, e a maneira que ele olhou para ela, não tive dúvidas que Jason está gostando de Mônica, assim como eu, e isso será interessante, pois Mônica tem o poder de decisão, e será como ela quiser. São 3 horas de viagem para San Luis Obispo, tempo suficiente para conhecer a triste história de Mônica. Ela nos contou como era a sua infância com Lucy, quando veio para os Estados Unidos estudar e como conheceu seu marido. Todos os sinais de alerta estavam piscando antes deles se casarem, mas ela não viu na época. Foi facilmente ludibriada por um falso amor, um falso cuidado. Mônica era uma esposa troféu e nunca se deu conta disso, e sinto por ela ter perdido anos da sua liberdade. Acredito
Mônica Em que confusão eu fui me meter? Primeiro, quase atravesso o estado para vender minhas jóias. Segundo, deixei Jason e Morgan me acompanharem. Terceiro, que nos metemos em uma grande confusão. Ver Jason levantando um homem com quase o dobro do seu tamanho em gordura, e Morgan quebrando tudo como se fosse um membro de uma gangue, foi surreal. Agora estou com as mãos tremendo e com 5 mil na bolsa.— VOCÊS SÃO COMPLETAMENTE MALUCOS? Eles olham para mim desconcertados, sabem que passaram dos limites. Mas não posso dizer que não me senti um fundinho orgulhosa deles, porém amedrontada. Se eleú realmente é um homem que mexe com coisas ilícitas, o que impede ele de vir atrás de nós?— Ele nos chamou de gigolô, e insinuou que você fosse uma mulher sem escrúpulos que paga por sexo. – Jason fala, quase desenhando para eu entender. — E você caiu direitinho na pilha dele, não foi? Aliás, vocês dois! – Falo me voltando para Morgan, que me olha como uma criança que aprontou.— Faço das pal
Mônica Estamos nós três, de frente para um motel de rodovia, quase igual aquele da série Bates Motel. — Nós não vamos dormir aqui! – Morgan fala, balançando a cabeça de uma lado para outro.— Não mesmo! – Jason reforça, colocando a mão na cintura.— Não sei vocês, mas eu vou! Qual é, onde estão seus espíritos aventureiros?— Em qual momento você ficou completamente bêbada? – Morgan perguntou.— Por mais incrível que pareça, não estou bêbada. Depois de tanto frango frito que Jason me empurrou, e isso evitou que o álcool subisse para a cabeça.— Fico pensando, para onde foram tantas asinhas! – Ele fala alisando a minha barriga e lhe dou um tapa na mão.— A questão é que, se dormirmos aqui, vamos pegar uma doença, ou algo do tipo. – Morgan reclama.— Está bem, eu entendo…– falo, e Morgan suspira aliviado. – … então vocês dois podem ir para outro hotel, e me pega pela manhã, bem cedo. Não espero eles responderem, e vou em direção a recepção, chegando lá a mulher me cumprimenta e peço u
MônicaAcordo aos poucos, tentando me localizar, lembrando que após alguns beijos com Morgan, ele me embalou nos braços e acabei dormindo. Estava tão quente o clima entre nós, sabíamos que não poderia acontecer nada, pois Jason chegaria a qualquer momento. Morgan estava duro e eu estava desejosa e molhada, mas tínhamos que nos conter. Sinto um aconchego gostoso, uma sensação de proteção e carinho. Lembro vagamente de ter aberto meu roupão, pois estava com calor, e ainda deitada na mesma posição da noite passada, estou deitada na braço de Morgan, sinto braços na minha cintura e nossas pernas enroscadas, sinto respirações nos meus cabelos e na minha nuca. Um corpo me aperta por trás, se aproximando de maneira quase impossível nas minhas costas. Quando finalmente desperto, percebo que estou dormindo entre dois corpos… nus. Levanto minha cabeça, só para confirmar o que já suspeitava. Morgan e Jason, estão agarrados a mim, e não consigo identificar onde cada corpo começa ou termina.— A
Mônica Tento me levantar, mas eles me prendem na cama.— Vocês dois são loucos, sabia? – Falo tentando fechar meu roupão. Os dois ainda estão nus, e não tem um pingo de vergonha de estarem assim na frente um do outro.— Realmente nós três somos muitos loucos! – Jason provoca. – O que minha mãe diria se me visse assim, com uma mulher e um homem nus na cama comigo? — Para com isso, Jason! – Morgan chama a atenção. De repente eu fico envergonhada, talvez o comentário de Jason tenha me trazido a realidade. Estou envergonhada de estar ainda casada, na cama com dois homens, pelados e cobertos de esperma. Tento me levantar, mas eles tentam novamente me segurar. Tento de todas as maneiras segurar o choro, mas é impossível, cubro meu rosto com as duas mãos e desabo sem controle nenhum. “Vergonha, vergonha, vergonha” Ouço as vozes dos rapazes tentando me acalmar, mas nem eu sei o motivo do choro, acho que foram tantas novidades, que não estava preparada para isso tudo, esse momentos tão
Morgan Mônica tem invadido meus pensamentos a cada minuto do meu dia. Ela é totalmente o oposto de quem eu imaginaria me apaixonar, mas isso já está acontecendo. Eu já me apaixonei antes, quando estava na França, namorei uma garota por 4 anos, e era bem intenso… era o que eu pensava, antes de conhecer Mônica. Jason está confuso sobre seus sentimentos, ele também está apaixonado por ela, mas não sabe expressar o que sente. Se eu não estivesse tão apaixonado por ela, obviamente eu me afastaria para que eles vivessem esse romance, mas não conseguiria me afastar dela, não quando tudo que eu penso é nela. Quando Mônica entrou no meu quarto de motel, eu estava prestes a ir até ela para beijá-la, até perder o ar. Seus lábios são doces, macios e seu beijo é viciante. Mas ela entrou preocupada e claramente assustada, e me incomoda o fato do marido dela a amedrontar tanto.Fiquei feliz em saber que ela se sente confortável próximo a mim, a ponto de pedir para ficar no meu quarto e na minha c
Morgan Dentro do carro todos estávamos estranhos. Cada um em seus pensamentos, absorvendo essas 24 horas que passamos juntos. Jason, o brincalhão, o chato que às vezes tira a nossa paciência, estava quieto e pensativo. Ele batia os dedos da mão esquerda no joelho e com a outra mão ele manteve enfiado nos cabelos enquanto me olhava vez e outra, querendo dizer algo, mas não falava nada. Ele está ansioso, e Mônica conseguiu armar totalmente o meu amigo. Mônica estava do mesmo jeito, mas em seu olhar era de incerteza, sobre o medo e o possível arrependimento. Ela está inquieta, olhando pela janela do carro, mas de vez em quando me olha pelo retrovisor. Seus suspiros junto da sua mania de enrolar a mecha do cabelo quando está nervosa, só confirma o que eu imaginava. Faltam 40 minutos para chegar em casa, e não quero que no momento em que ela desça do carro, se afaste de nós. Então paro o carro e desço para ir no banco de trás, claro que Jason me acompanha, pois acredito que ele també
Mônica Depois que os rapazes me deixaram em casa, não os vi mais. Uma pontada de decepção e de saudade fez meu coração apertar. No jantar com Lucy, que me olhava de maneira curiosa, eu esperava que pelo menos um deles aparecesse. Mas qual dos dois? Não sei! Conto o dinheiro das vendas das joias, me lembrando de cada momento hilário que tivemos juntos. Me pego sorrindo sozinha e me recomponho, preciso focar em outro assunto importante. A amiga de Mônica trouxe sua irmã Karoline para casa, e estão dormindo no mesmo quarto, porém sei bem que o quarto que estou era para ser dela. Pensar que ela foi a mulher que teve a experiência de transar com Jason e Morgan juntos me fez sentir ciúmes. E saber que ela terá acesso a Morgan pela janela que agora estou olhando, vendo somente o quarto escuro dele, me faz perceber que minha chance acabou. Karoline é linda, jovem e perfeita. Ela parece ser uma pessoa liberal e experiente. Seus olhos verdes e cabelos negros feito a noite e corpo violão