Mônica Acordo cedo para ir na loja de tecidos, para pegar minhas encomendas, precisava de materiais especiais para dar mais destaque e sofisticação às minhas peças. Ao verificar cada abotoadura, broches, caixas de seda e de renda, me sinto satisfeita em ter cada dia mais encomendas, mas logo terei que contratar alguém para ajudar, pois só consigo fazer 3 peças por semana, ainda mais numa máquina pequena e pouco espaço. Lucy foi a responsável por começar a divulgar meu trabalho. Não conheço as minhas clientes ainda, porque ela é quem entrega as peças prontas. Isso me lembra de encomendar etiquetas personalizadas com o meu logotipo, que por sinal, sempre foi o mesmo desde que soube o que queria fazer da vida. — Você gosta de costurar, não é? – A atendente jovem e acanhada pergunta, olhando meus materiais diferentes.— Sim, eu amo o que faço, mas já estou começando a ficar sobrecarregada.— Eu também gosto de criar coisas novas e torná-las reais, espero um dia conseguir praticar ess
Mônica Me viro para ver o dono da voz, e meu coração acelera pela saudade. Quem diria que eu sentiria saudade de Jason? Desde quando?— Jason, quando voltou? Cadê o Morgan? – Pergunto procurando por ele.— Antes de responder qualquer pergunta, por favor, eu posso te beijar? Olho seus olhos azuis claros, com as sobrancelhas loiras e grossas, cabelos rebeldes que me faz querer arrumar constantemente. Eu não respondo, puxo ele para um beijo delicado e cheio de saudades. Seu beijo é calmo, e o sabor dos seus lábios estão doces com o hálito refrescante pelo chiclete de menta que ele está mascando. Ele segura minha cintura com uma mão, e a outra entra em meus cabelos, não permitindo que eu me afaste.— Como eu senti sua falta! – Ele sussurra nos meus lábios, enquanto me encosta na parede. Sinto o calor da sua presença, mas também a saudade de Morgan Durand. Então quebro o beijo, como se fosse pecado. Jason acaricia meu rosto, me tranquilizando.— Isso não está certo, Jason!— O que não
Jason Se tem uma coisa ruim na vida, é se apaixonar e ficar longe de quem gosta. Estou passando por isso neste momento. Passar 3 dias longe de Mônica já está me incomodando muito, a Lucy não passou o contato dela para mim, e nem para Morgan. Ela recusou na brincadeira, mas acho que ela suspeita de nós três, ou não, mas a questão é que não poder nem falar com ela já me deixa frustrado. Morgan é mais centrado, mas percebo que a distância também está afetando ele, ainda mais neste momento que ele terá que passar mais tempo fora de casa. Quando voltei, a procurei na casa da irmã, como quem não quer nada, até Lucy soltar que ela alugou um lugar perto do museu. Estou feliz por Mônica finalmente estar seguindo sua vida, tentando deixar o passado para trás, e é por isso que eu falei com meu padrinho, que é promotor, na tentativa de arrumar alguém que a ajude no divórcio. Mônica é uma mulher educada, culta e muito comportada. Ver ela se soltando cada dia mais, me deixou feliz, por ter es
Mônica Olho o resultado de dois dias de trabalho intenso, e com a ajuda de Lucy, minha nova funcionária Clara, e Jason, tudo está pronto… aliás, só falta a cama nova chegar, e já comprei um pequeno enxoval, porque como sabem, cheguei aqui somente com uma bolsa, algumas joias e meu medo. Tudo está pronto para eu começar a produzir. Enquanto arrumava, limpava e comprava tudo o que eu precisava para trabalhar, a minha mente girava em torno de tantas ideias legais que eu tinha. Aquela vontade louca de colocar para fora cada modelo, então à noite, na casa de Lucy, eu ficava horas desenhando tudo o que vinha a mente durante o dia, ao mesmo tempo em que olhava a foto de Morgan, sentindo a falta dele.Agora estou sozinha com Jason, e enquanto esperamos minha cama chegar, ele fala.— Eu tenho uma surpresa para você, mas antes eu preciso sair para ir buscar.— Jason, não precisa se incomodar…— Não foi incômodo algum, vou buscar e trago nosso almoço! Olho para ele com meu coração aquecido,
Mônica — Trouxeram a cama, fogão, geladeira…Seguro sua mão o puxando para me seguir escada acima.— Eu não conseguia imaginar esse lugar com cara de lar, até esse momento.— Posso te servir algo? – Perguntei, já colocando as flores em cima do balcão, que separa a cozinha da sala de jantar e estar, que ficam juntos.— Gostaria de um “chá” bem doce e quente!— Um bom motivo para eu testar meu fogão novo!— O que?— O chá! Vou fazer para nós… ah não, esqueci de comprar o açúcar! Jason começa a rir sem parar, como se eu tivesse contado uma piada muito engraçada. O canto dos seus olhos enrugam e suas bochechas ficam vermelhas. Seus dentes brancos e certinhos junto com sua voz engraçada ao sorrir me faz rir também.— Porque está rindo?— Ai meu Deus… me desculpe, mas você é uma graça, sabia? – Fala limpando uma lágrima do canto dos olhos.— Eu não entendi o sentido da piada! — Você vai entender, mas agora, vem aqui tirar uma foto, Morgan quer muito te ver, então acho melhor nos adiciona
Mônica — Eu posso? – Jason pergunta enquanto segura uma das fivelas da minha jardineira.— Sim! Essa foi a deixa para ele rapidamente me deixar completamente nua na frente da janela e de Morgan Durand. Ele tira sua camiseta e sua calça, e antes que eu o sinto por completo, Morgan alerta.— Camisinha, Jason! Me sinto envergonhada por não ter lembrado disso neste momento. Mas assim como foi rápido ele parar, foi mais rápido ainda ele pegar a sua carteira no chão e se vestir com a camisinha na velocidade da luz. Não deu tempo de pensar muito, antes dele me penetrar tão rápido, que deixou minhas pernas fracas. Minha cabeça cai para trás, encostando em seu ombro, e ele aproveitou para beijar atrás da minha orelha, onde percebi ser um dos meus pontos fracos.— Cacete, como ela é apertada Morgan… tão gostosa, escorregadia e quente. Quase uma virgem…— Eu sei meu amigo… porra, queria tanto estar ai com vocês agora. Após esperar eu me acostumar com a invasão, começa a entrar e sair cada ve
Mônica Dormi dois dias com Jason depois que ficamos pela primeira vez, mas não rolou nada, porque não estou acostumada com sexo nessa intensidade. Ele compreendeu e respeitou meu tempo. Não que isso tenha impedido dele me fazer sexo oral, me fazendo ir nas nuvens e voltar. Falei com Morgan todos os dias, e agora aguardo ansiosa o momento dele voltar. Lucy e eu estamos fazendo o jantar na casa dela, porque eu ainda preciso comprar mais coisas para a minha casa, antes de fazer uma social para convidar ela e algumas pessoas. Karoline está conosco, fingindo que está ajudando, mas sei que ela espera ansiosa a chegada dos rapazes, pois não para de perguntar por eles, ou mandar mensagens para eles o tempo todo.— Karoline, ou ajuda ou vai fazer outra coisa, você não para de mexer no celular.— Você sabe que não sei cozinhar.— Alguma coisa você deve saber fazer! – Lucy debocha.— Tudo que eu preciso para hoje está bem aqui! – Ela fala mostrando um spray de chantilly. – Mas a sobremesa nã
Mônica O clima na mesa é estranho, e eu só quero terminar esse jantar, que desce pela minha garganta como se fosse pedras quentes. Mas eu me alimento, e não é pela fome, e sim porque Lucy se dedicou muito. Me sentei entre duas amigas de Lucy, porque do outro lado da mesa tinha muito espaço, então sabia que um deles sentariam ao meu lado… ou não né. Não olhei na direção de nenhum dos rapazes, mas era como se cada um deles estivesse bem ao meu lado, respirando perto de mim. Há um assunto rolando na mesa, mas juro que não faço a menor ideia do que estão falando, mas eu sorrio e aceno, para ninguém me perguntar nada. Lucy percebeu algo, isso é certeza, mas dou graças por ela me conhecer o suficiente para não me perguntar na frente de todos.— Porque está tão quieto, Jason? O piadista da mesa é você, então porque o silêncio? – O namorado de Lucy pergunta. Nesse momento me arrependi de olhar para eles, e se eu desviar o olhar agora eu estarei demonstrando fraqueza. Jason passa a mã