Mônica Estamos nós três, de frente para um motel de rodovia, quase igual aquele da série Bates Motel. — Nós não vamos dormir aqui! – Morgan fala, balançando a cabeça de uma lado para outro.— Não mesmo! – Jason reforça, colocando a mão na cintura.— Não sei vocês, mas eu vou! Qual é, onde estão seus espíritos aventureiros?— Em qual momento você ficou completamente bêbada? – Morgan perguntou.— Por mais incrível que pareça, não estou bêbada. Depois de tanto frango frito que Jason me empurrou, e isso evitou que o álcool subisse para a cabeça.— Fico pensando, para onde foram tantas asinhas! – Ele fala alisando a minha barriga e lhe dou um tapa na mão.— A questão é que, se dormirmos aqui, vamos pegar uma doença, ou algo do tipo. – Morgan reclama.— Está bem, eu entendo…– falo, e Morgan suspira aliviado. – … então vocês dois podem ir para outro hotel, e me pega pela manhã, bem cedo. Não espero eles responderem, e vou em direção a recepção, chegando lá a mulher me cumprimenta e peço u
MônicaAcordo aos poucos, tentando me localizar, lembrando que após alguns beijos com Morgan, ele me embalou nos braços e acabei dormindo. Estava tão quente o clima entre nós, sabíamos que não poderia acontecer nada, pois Jason chegaria a qualquer momento. Morgan estava duro e eu estava desejosa e molhada, mas tínhamos que nos conter. Sinto um aconchego gostoso, uma sensação de proteção e carinho. Lembro vagamente de ter aberto meu roupão, pois estava com calor, e ainda deitada na mesma posição da noite passada, estou deitada na braço de Morgan, sinto braços na minha cintura e nossas pernas enroscadas, sinto respirações nos meus cabelos e na minha nuca. Um corpo me aperta por trás, se aproximando de maneira quase impossível nas minhas costas. Quando finalmente desperto, percebo que estou dormindo entre dois corpos… nus. Levanto minha cabeça, só para confirmar o que já suspeitava. Morgan e Jason, estão agarrados a mim, e não consigo identificar onde cada corpo começa ou termina.— A
Mônica Ouço as vozes eufóricas e alegres das minhas amigas falando sobre suas experiências sexuais, numa cafeteria de luxo, no centro de Mississippi. Cada uma tem uma história para contar, uma mais louca que a outra, de suas experiências sexuais passadas, loucuras de adolescentes e loucuras atuais. Meu rosto queimou de vergonha por não saber metade de tudo que elas falam. Então tomei meu chá gelado e só sorrio e aceno, tentando não parecer deslocada.— Hoje eu fiz uma DP, estou viciada nisso, agora eu e meu marido não vivemos mais sem nossos brinquedinhos. – Uma delas fala sem vergonha alguma.“ O que é DP?” Penso comigo mesma.— Eu comprei um sugador de clitóris e agora estou viciada, porque meu namorado não sabe fazer oral direito. – Outra mulher comenta.“ Sugador de clitóris? Como isso funciona?”— No meu caso, eu gosto de anal, e não preciso desses brinquedos de borracha, só o pau do meu homem já basta hahaha! – Lana se gaba.— Eu sou mais tranquila, mas tenho um fraco por enf
Mônica — Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama
Mônica Chegando em casa, depois de uma viagem silenciosa no carro, Ronald tira seu terno e joga no sofá de maneira ríspida. Ele me pega pelo braço e sinto seus dedos afundar na minha carne.— Mas que diabos está fazendo? – Pergunto assustada.— O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROVAR? FALANDO POR QUASE UMA HORA COM UM HOMEM, FEITO UMA VAGABUNDA!!— Ronald ele é…— NÃO ME INTERESSA O QUE ELE É, EU SÓ FIQUEI COM CARA DE IDIOTA NA FRENTE DOS MEUS AMIGOS, FAZENDO PIADA COMIGO, PORQUE NÃO CONSIGO NEM CUIDAR DA MINHA MULHER. Ele grita a plenos pulmões com ciúmes de um homem gay, eu me assusto com sua maneira grosseira e assustadora de falar. — Você está louco, ele é gay, pensei que soubesse disso! E não grite comigo assim, eu exijo respeito, Ronald!— Primeiro, não me espera para jantar, segundo, procura pornografia de vadia na internet e terceiro, me desrespeita na frente de todos. O que vem a seguir?— Quer saber, Ronald! Quando estiver mais calmo, eu volto a falar com você. Eu não vou discut
MônicaDesde o dia em que Ronald me bateu, ele me trancafiou dentro de casa, e manteve um segurança na porta. Já faz um mês que estou enlouquecendo aqui. Faço a refeição e ele não come mais. Tranca a porta do quarto enquanto dormimos, ou seja, estou presa na minha casa de luxo. Meus planos de me divorciar, receber minha parte dos bens e recomeçar, foram por água abaixo. Já implorei milhares de vezes a ele para me deixar pelo menos ter a minha rotina de antes, poder sair de casa e interagir com o resto do mundo. Mas ele não permitiu, e ninguém pode me ligar, porque ele quebrou o meu celular, tirou meu acesso a internet e telefone. Um certo dia estava me lamentando por não ter dinheiro em espécie para conseguir fugir, então eu tento abrir o cofre e para a minha surpresa, ele não mudou a senha. Lá dentro tem uma boa quantidade de dinheiro e acabei pegando um pouco de cada maço de notas, para ele não perceber a falta no volume. Selecionei minhas jóias mais caras e guardei num lugar que
Mônica — Como assim ela não mora mais aqui? Eu… eu não tenho como ligar para ela, não sei seu número de cór e estou sem celular… — Calma, minha filha, está tudo bem! Ela deixou seu endereço novo, caso chegasse alguma correspondência importante. Mas eu terei que procurar o papel que anotei. – A senhora fala toda calma e gentil. — Muito obrigada, eu aguardo a senhora procurar, eu não tenho para onde ir e preciso encontrá-la hoje ainda. — Entre, vou te servir um lanche enquanto procuro o endereço e telefone dela. Muito grata, eu entro e me sento no sofá da pequena sala, e ela me serve cookies de chocolate com leite morno, assim como minha mãe fazia. “Que saudade dela” — Pronto, minha querida, aqui está seu endereço, mas não achei o número de telefone. Sinto um alívio enorme ao ver que ela não foi para outro estado e sim, para Los Angeles, há duas horas de viagem. Abraço a senhora com muita gratidão e quando penso em sair, envergonhada eu peço. — Eu não quero abusar, mas eu v
Mônica Tem 1 mês que moro com Lucy, sem exagero nenhum, ela faz festas na sua casa pelo menos 3 vezes por semana, eu nunca participei de nenhuma, não estou me sentindo confortável para isso, mesmo ela insistindo muito. Na verdade nem sai de casa ainda e as roupas que tenho, foi ela quem comprou para mim. É temporada de férias e ela tem muitos amigos da indústria da moda, e mora com mais duas amigas, que estão viajando. Ela é modelo e atriz, não uma atriz famosa, porém fez pontas em filmes importantes, mas nunca como protagonista. Seu sonho sempre foi ser famosa, e a cada dia que passa ela consegue avançar um passo. Ser modelo foi uma novidade para mim, e está entre as 100 melhores dos Estados Unidos. Como eu perdi tudo isso? A resposta é: Eu estava cuidando tanto de Ronald que o resto do mundo estava abstrato. Eu sabia que ela modelava para alguns catálogos de roupas, mas não havia presenciado sua ascensão no mundo da moda. Desfilando e posando para grandes marcas. Em menos de um