Mônica Guardo meus pertences na bolsa e olho a hora, já são 12 horas da manhã e pretendo chegar lá antes do anoitecer. Com sorte, conseguirei vender tudo rápido e chegar aqui hoje ainda. Antes de dar partida no carro, alguém abre a porta e senta ao meu lado, me dando um susto. Morgan começa a colocar o cinto de segurança e me olha como se tivéssemos nos visto hoje.— Ah, oi Morgan!Ele não fala nada e segura a minha nuca e me dá um beijo, me pegando novamente de surpresa. Passo a mão esquerda em seu rosto, e ele aprofunda o beijo, me arrancando um suspiro. Ele finaliza o beijo com um selinho e fala com os lábios nos meus:— Bonjour, mademoiselle! Ainda atordoada pelo beijo e sua presença inesperada no carro, eu tento formular uma frase sem parecer idiota. Morgan me olha com um sorriso bobo no rosto, percebendo o quanto me afetou.— Oi! – Falo num sussurro.— Vamos indo? – Ele pergunta e eu ainda estou confusa.— Para onde? O que está fazendo no carro?— Eu vou com você. Não pode
Morgan Quando Lucy me ligou pedindo para eu acompanhar Mônica na sua aventura arriscada, não pensei duas vezes. Eu já estava querendo uma desculpa para passar um tempo com ela, mas não imaginei que esse tempo juntos incluiria Jason. Ele é insistente e provocador, mas quando ele a beijou na minha frente, e a maneira que ele olhou para ela, não tive dúvidas que Jason está gostando de Mônica, assim como eu, e isso será interessante, pois Mônica tem o poder de decisão, e será como ela quiser. São 3 horas de viagem para San Luis Obispo, tempo suficiente para conhecer a triste história de Mônica. Ela nos contou como era a sua infância com Lucy, quando veio para os Estados Unidos estudar e como conheceu seu marido. Todos os sinais de alerta estavam piscando antes deles se casarem, mas ela não viu na época. Foi facilmente ludibriada por um falso amor, um falso cuidado. Mônica era uma esposa troféu e nunca se deu conta disso, e sinto por ela ter perdido anos da sua liberdade. Acredito
Mônica Em que confusão eu fui me meter? Primeiro, quase atravesso o estado para vender minhas jóias. Segundo, deixei Jason e Morgan me acompanharem. Terceiro, que nos metemos em uma grande confusão. Ver Jason levantando um homem com quase o dobro do seu tamanho em gordura, e Morgan quebrando tudo como se fosse um membro de uma gangue, foi surreal. Agora estou com as mãos tremendo e com 5 mil na bolsa.— VOCÊS SÃO COMPLETAMENTE MALUCOS? Eles olham para mim desconcertados, sabem que passaram dos limites. Mas não posso dizer que não me senti um fundinho orgulhosa deles, porém amedrontada. Se eleú realmente é um homem que mexe com coisas ilícitas, o que impede ele de vir atrás de nós?— Ele nos chamou de gigolô, e insinuou que você fosse uma mulher sem escrúpulos que paga por sexo. – Jason fala, quase desenhando para eu entender. — E você caiu direitinho na pilha dele, não foi? Aliás, vocês dois! – Falo me voltando para Morgan, que me olha como uma criança que aprontou.— Faço das pal
Mônica Estamos nós três, de frente para um motel de rodovia, quase igual aquele da série Bates Motel. — Nós não vamos dormir aqui! – Morgan fala, balançando a cabeça de uma lado para outro.— Não mesmo! – Jason reforça, colocando a mão na cintura.— Não sei vocês, mas eu vou! Qual é, onde estão seus espíritos aventureiros?— Em qual momento você ficou completamente bêbada? – Morgan perguntou.— Por mais incrível que pareça, não estou bêbada. Depois de tanto frango frito que Jason me empurrou, e isso evitou que o álcool subisse para a cabeça.— Fico pensando, para onde foram tantas asinhas! – Ele fala alisando a minha barriga e lhe dou um tapa na mão.— A questão é que, se dormirmos aqui, vamos pegar uma doença, ou algo do tipo. – Morgan reclama.— Está bem, eu entendo…– falo, e Morgan suspira aliviado. – … então vocês dois podem ir para outro hotel, e me pega pela manhã, bem cedo. Não espero eles responderem, e vou em direção a recepção, chegando lá a mulher me cumprimenta e peço u
MônicaAcordo aos poucos, tentando me localizar, lembrando que após alguns beijos com Morgan, ele me embalou nos braços e acabei dormindo. Estava tão quente o clima entre nós, sabíamos que não poderia acontecer nada, pois Jason chegaria a qualquer momento. Morgan estava duro e eu estava desejosa e molhada, mas tínhamos que nos conter. Sinto um aconchego gostoso, uma sensação de proteção e carinho. Lembro vagamente de ter aberto meu roupão, pois estava com calor, e ainda deitada na mesma posição da noite passada, estou deitada na braço de Morgan, sinto braços na minha cintura e nossas pernas enroscadas, sinto respirações nos meus cabelos e na minha nuca. Um corpo me aperta por trás, se aproximando de maneira quase impossível nas minhas costas. Quando finalmente desperto, percebo que estou dormindo entre dois corpos… nus. Levanto minha cabeça, só para confirmar o que já suspeitava. Morgan e Jason, estão agarrados a mim, e não consigo identificar onde cada corpo começa ou termina.— A
Mônica Ouço as vozes eufóricas e alegres das minhas amigas falando sobre suas experiências sexuais, numa cafeteria de luxo, no centro de Mississippi. Cada uma tem uma história para contar, uma mais louca que a outra, de suas experiências sexuais passadas, loucuras de adolescentes e loucuras atuais. Meu rosto queimou de vergonha por não saber metade de tudo que elas falam. Então tomei meu chá gelado e só sorrio e aceno, tentando não parecer deslocada.— Hoje eu fiz uma DP, estou viciada nisso, agora eu e meu marido não vivemos mais sem nossos brinquedinhos. – Uma delas fala sem vergonha alguma.“ O que é DP?” Penso comigo mesma.— Eu comprei um sugador de clitóris e agora estou viciada, porque meu namorado não sabe fazer oral direito. – Outra mulher comenta.“ Sugador de clitóris? Como isso funciona?”— No meu caso, eu gosto de anal, e não preciso desses brinquedos de borracha, só o pau do meu homem já basta hahaha! – Lana se gaba.— Eu sou mais tranquila, mas tenho um fraco por enf
Mônica — Ronald, eu posso explicar! Ele sai de dentro e de cima de mim, me fazendo sentir suja e envergonhada. Mas ao mesmo tempo confusa sobre como ele sabe disso. — Quero que explique mesmo! — Eu estava curiosa, porque ouvi uma conversa sobre esse tipo de coisa com as meninas… eu só queria saber como era! — Acho que essas mulheres que você chama de amigas, não estão sendo uma boa influência para você, deveria parar de ver elas. — Como você sabe sobre o que eu pesquisei? Isso é invasão de privacidade! — Somos casados, não tem essa de invasão de privacidade! E não queira se comparar com essas mulheres. Você é a minha esposa, e é de respeito, esse tipo de foda, só se faz com vagabundas na rua, e você não é uma delas. — Eu só queria fazer algo diferente Ronald, achei que gostaria disso! — Eu estou muito bem como estamos, e espero que também esteja, porque não vou mudar o jeito que transamos. Já falei que é minha esposa, e não uma prostituta! Assim ele se levanta da cama
Mônica Chegando em casa, depois de uma viagem silenciosa no carro, Ronald tira seu terno e joga no sofá de maneira ríspida. Ele me pega pelo braço e sinto seus dedos afundar na minha carne.— Mas que diabos está fazendo? – Pergunto assustada.— O QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROVAR? FALANDO POR QUASE UMA HORA COM UM HOMEM, FEITO UMA VAGABUNDA!!— Ronald ele é…— NÃO ME INTERESSA O QUE ELE É, EU SÓ FIQUEI COM CARA DE IDIOTA NA FRENTE DOS MEUS AMIGOS, FAZENDO PIADA COMIGO, PORQUE NÃO CONSIGO NEM CUIDAR DA MINHA MULHER. Ele grita a plenos pulmões com ciúmes de um homem gay, eu me assusto com sua maneira grosseira e assustadora de falar. — Você está louco, ele é gay, pensei que soubesse disso! E não grite comigo assim, eu exijo respeito, Ronald!— Primeiro, não me espera para jantar, segundo, procura pornografia de vadia na internet e terceiro, me desrespeita na frente de todos. O que vem a seguir?— Quer saber, Ronald! Quando estiver mais calmo, eu volto a falar com você. Eu não vou discut