Aos olhos dela...
Maya…

Enquanto caminhava pelo pequeno centro comercial, observando com certo desagrado o quanto nada havia mudado mesmo depois de dez anos, notei como Amora estava inquieta, parecia estar tendo muita dificuldade em se adaptar àquele novo ambiente, e passava o tempo inteiro farejando a ar à sua volta, ou rosnando para as pessoas por quem passávamos.

Ela praticamente odiava tudo e todos.

– Precisa relaxar ou terá um infarto – brinquei, acariciando suas orelhas peludas.

Ao ouvir minha voz, sua cauda moveu-se rapidamente demonstrando que estava feliz.

Parei em frente a clínica veterinária de Samanta e fitei a jovem de cabelos encaracolados conversando com um cliente. Ela anotava rapidamente algumas informações e sorria parecendo ter certo afeto pelo animal que o homem carregava nunca caixa de transporte branca. Empurrei a porta, tendo o cuidado de apertar bem a guia para que minha pequena fera não acabasse atacando alguém e então, parei diante do balcão, fitando-a.

– Samanta está? – questi
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