Entrei no quarto, tirando meu casaco pesado de couro.
A fazenda em que estávamos alojados em Oklahoma era grande, espaçosa e tinha pelo menos dez trabalhadores que eram pagos pela Ordem para cuidar daquela unidade - um dos muitos esconderijos que pertenciam a Igreja - assim quando cheguei, já havia uma banheira quente me esperando e sem aguardar Aly, caminhei para os fundos do quarto, era imenso e espaçoso, com um pequeno box de tela fina feita de bambus esculpidos, guardando a pequena banheira de porcelana. Terminei de tirar todas as minhas roupas e alguns cortes profundos marcavam minhas mãos, teria que me alimentar terminando meu banho para que aqueles ferimentos se curassem rapidamente.
Entrei na água quente e gemi de prazer sentindo o vapor subir pelo ar. Estava bem quente e eu adorava banhos quentes, &
O sol descia no horizonte e meu capuz escondia meu rosto. Dean trotava com seu cavalo ao lado do meu e parecia que algo cutucava minha mente sem parar, para que eu perguntasse sobre a bruxa. Tinha praticamente certeza que o vi ao lado do padre Maleck. Havia revisto o mesmo sonho várias e várias vezes até decorá-lo.Mas, mesmo inquieta com tudo e tendo ideia de que chegaria com uma Aly puta da vida comigo, não acelerei o ritmo do nosso andar. A carruagem que continha Rodd e Allen estava vagarosa e do meu outro lado, um pouco mais a frente Christopher estava olhando a floresta que nos cercava na estrada.Se você não perguntar, nunca vai saber quem é ela. Minha mente me cutucou de novo.Respirei fund
O sangue quente e denso inundou minha boca com gosto de paraíso. Gemi de prazer e abracei o corpo da mulher em meus braços, como se fôssemos duas amantes apaixonadas. Minha respiração estava acelerada e ouvi os últimos batimentos do coração dela. Sorri, afundando meus dentes em sua garganta, saboreando cada gota com um êxtase que beirava a frenesi. Passei a mão em seu rosto e tirei minhas presas de seu pescoço. Engoli com força o último gole que estava em minha língua e o coração dela não bateu mais.Ouvi passos apressados e levantei meu rosto. Dean estava na entrada do corredor e arregalou os olhos.- Meu Deus! - ele gritou.Meus lábios estavam completamente sujos e uma linha
Respirei fundo e encarei-a.Não deixei de olhar seu rosto com as veias subindo pelas bochechas, pronunciadas abaixo de seus olhos injetados de sangue e seus lábios grossos, que estavam levantados e mostravam as presas afiadas. Ela estava parada, o corpo tremendo e as mãos fechadas ao lado de sua cintura. As garras afiadas.Levantei as mãos.- Calma. Provavelmente está confusa, com fome e zangada. Tenho o que precisa para que possa se acalmar. - falei baixo, suave.Me movi devagar, dando um passo após o outro, ainda de frente para ela, indo até a minha bolsa que continha cinco garrafas de sangue. Sempre deixava em estoque, pois me alimentava com uma frequência maior do que os outros. Peguei uma
Apertei meus braços ao redor de Emma.Ela virou seu rosto em direção ao meu pescoço e o beijou.Eu entendia perfeitamente que a atração que estava sentindo por ela, era unicamente pelo elo de criação que nos unia naquele momento. Mas, era estranho pensar que na mesma noite que acabei descobrindo que estava sendo traída… Dei por encontrar aquela linda mulher na taverna como se alguma casualidade da vida tivesse nos colocado frente a frente. Ainda mais se dando conta do mundo em que vivia até sua fase adulta, sabendo o que eu era e me pedindo para transformá-la.No fim, talvez não fosse nenhum tipo de coincidência. Vivi tempo demais para acreditar em coisas banais. Ainda mais tendo ideia de todo o mundo s
Ella encarou o homem belo à sua frente.Samuel Olich, o novo conselheiro mandado pelo Coven estava avaliando os papéis de todo o reino. Vendo toda a capacidade dos clãs que eram coordenadas por ela e lia tudo com uma avidez impressionante. E na verdade, ele em si era muito impressionante. De uma aparência refinada, polido e cortês. Tinha um queixo quadrado muito bem barbeado e bonito, olhos verdes encantadores e cabelos loiros escuros bem penteados. Usava roupas escuras e era extremamente educado e silencioso. Um porte alto e atlético que deixava qualquer mulher de boca seca. Inclusive ela. Talvez tivesse que substituir o guarda com quem mantinha relações casuais.Mas, ao lembrar de sua cama&helli
O silêncio retumbava enquanto prosseguimos mata adentro.Minhas roupas estavam duras e frias, o que estava me deixando ainda mais irritada. Caminhava puxando Benice pelas rédeas e Emma estava montada. As costas dela estavam tortas e ela antes se apoiava em mim para descansar. Seu corpo parecia pender de cansaço, assim como minhas pernas. Eu já estava andando há horas e usava isso como um método para aliviar toda a raiva que estava sentindo.Eu havia ajudado Emma desde o começo e ela havia mentido como uma trapaceira suja. E mais, fazia parte daquele clã nojento ajudando pobres meninas a serem violadas e mortas.- Eu sei que o está pensando. E não é bem assim. - ela disse com a voz baixa. Olhei para Emma se alimentando e fiquei mais aliviada.O sol havia acabado de nascer e depois de tirá-la da mina, consegui achar um pequeno grupo de alces. Abati dois e deixei um para que ela se alimentasse. O sangue animal era horrível, aguado e fétido. Muito mais fraco que o sangue humano, mas ajudaria a cicatrizar os ferimentos dela. Tanto que assim que ela jogou a carcaça do animal para o lado, olhei seus machucados e agora não passavam de cascas que logo cairiam.Nós estávamos ao lado de um riacho e nesse meio tempo também havia buscado Benice, que estava descansando sobre a grama do outro lado com nossas bolsas. Seria uma boa ideia me banhar mais uma vez.Emma andou até onde estava e a olhei.CAPÍTULO TREZE
Ella parou no alto de uma montanha.Não tinha ideia para onde estava indo, mas estava pensando em ir para Londres na matriz principal da Ordem, fingir ser caçadora e poder obter informações de Ártemis.Se seu mestre a pudesse ver agora, teria batido em seu rosto e a feito voltar. Mas, seu demônio regente tinha um período do ano de descanso e hibernava durante seis semanas. Ella sabia perfeitamente que essa época era regada a muito sangue, carne humana e orgias. Sua mãe e avó havia explicado isso por sussurros e informações cortadas. No fundo, não se importava com isso. Seu mestre havia protegido-as de todo aquele caos que fora há duzentos anos atrás, tinha aumentado suas forças e nunca as abandonou. E como ele mesmo dizia, tudo precisava de