Ella parou no alto de uma montanha.
Não tinha ideia para onde estava indo, mas estava pensando em ir para Londres na matriz principal da Ordem, fingir ser caçadora e poder obter informações de Ártemis.
Se seu mestre a pudesse ver agora, teria batido em seu rosto e a feito voltar. Mas, seu demônio regente tinha um período do ano de descanso e hibernava durante seis semanas. Ella sabia perfeitamente que essa época era regada a muito sangue, carne humana e orgias. Sua mãe e avó havia explicado isso por sussurros e informações cortadas. No fundo, não se importava com isso. Seu mestre havia protegido-as de todo aquele caos que fora há duzentos anos atrás, tinha aumentado suas forças e nunca as abandonou. E como ele mesmo dizia, tudo precisava de
Dean ficou completamente paralisado quando se viu diante de uma casa, que provavelmente seria esconderijo de seu grupo da Ordem. Ele reconheceu pelo cheiro próximo de Ártemis e de sua nova vampira, que vinham do casebre. Ella estava ao seu lado com Beatrice. Ambas olhavam para a toda propriedade como se buscassem alguma coisa. Dean sentiu que algo estava sendo omitido dele, mas não se manifestou. Rezava a qualquer entidade religiosa de que sua irmã não estivesse em casa, que por qualquer motivo Ártemis estivesse bem longe dali. - Beatrice, vasculhe os casebres aqui fora. Está parecendo silencioso demais. - Ella ordenou a sua bruxa de confiança. - Sam, você virá comigo para olharmos lá dentro. Dean assentiu e se pôs atrás de Ella assim que ela seguiu para a casa principal. Ambos andaram às pressa
Subi cada degrau puxando minha perna junto como se fosse um acessório e não uma parte de meu corpo. A dor me fazia ranger os dentes e minhas presas já haviam se recolhido. Eu estava completamente cansada, com fome e morrendo de agonia com um corte aberto acima de meu joelho.O cheiro de sangue era vasto e as marcas no chão tornavam claro de onde vinham.Assim que subi para o andar de cima, com as luzes do andar de baixo acesas, era tênue as sombras, mas não foi preciso ir muito longe. Encolhido como um móvel quebrado, um lobo cinzento jazia jogado de qualquer jeito. Meus lábios tremeram e meus olhos encheram de lágrimas. Um vento das janelas abertas passou por minha camisa e não suportei ver aquilo. Dean era tudo que eu tinha. Ele não poderia ir assim.
Ella abriu os olhos, despertando de um sono profundo onde pesadelos antigos a assombravam. Não dava para fugir do passado, ainda mais presa exatamente como havia sido há décadas atrás quando fora atacada por outro clã. As coisas que infringiram a ela tinham machucado seu corpo e sua alma, marcando-a de um jeito eterno. A crueldade dela se tornou ainda pior do que antes e foi desde então que gostava de torturar homens em seu próprio calabouço. Não que sentisse alguma coisa além de prazer absoluto com o sofrimento daqueles cretinos. Seu corpo inteiro doía e queria desesperadamente esticar as pernas, curar seus ferimentos e poder tomar um copo de água que fosse. Seu estômago roncava e precisava se alimentar. Não tinha ideia do porquê a Ordem a queria. Ela trabalhava com alguns traidores, padres ou sacerdotes que atuavam com duas vidas, entre a Igreja e a e
As duas carruagens sacolejavam e olhei para Dean ao meu lado. Meu irmão que se transformava em lobo estava sorridente e sentado no banquinho comigo. Enquanto eu guiava os cavalos da primeira carruagem, Emma estava lá dentro com nossas bolsas. A outra continha Ella presa com Alyere no interior, para ficar vigilante e Chris comandava a direção.Dean me olhou. Seu rosto ainda tinha alguns ferimentos cicatrizando e os olhos verdes eram suaves. A barba por fazer loira escura bem aparada e os cabelos revoltos. Eu o amava tanto que doía. E vê-lo tão bem me deixava em paz. Pelo menos nesse sentido, já o resto ficava em loucura com Ella tão próxima.- É bom estar de volta. Ainda não agradeci por ter me salvado. - Dean disse.
Levantei meu rosto, ainda segurando Ella em meus braços. Na porta do vagão, Alyere usava uma Winchester e suas mãos ainda estavam erguidas com a arma, paralisada olhando para Ella e eu. Dean balançava a cabeça e saiu sem nem ao menos dizer nada. Chris estava atrás dele e os lábios abertos, a surpresa tomando conta de seu rosto. Mas, li perfeitamente em seus olhos azuis, o que todos poderiam sentir pelo cheiro. A parceria é tão forte e sólida como se fosse uma presença.Fiquei constrangida e perdida. Mas, ainda não sabia o que fazer sobre isso.- Precisamos procurar entre os vagões se há mais demônios. - sussurrei, mas sabia que poderiam ouvir claramente.Aly me olhou profundamente e viu as m&atil
- Você acha que aqui é seguro? - Ella indagou olhando para a cabine do navio que ficava no subsolo do quinto compartimento, beirando as máquinas que ficavam abaixo de nós. Dei de ombros. - É a parte mais afastada e podemos cuidar com sutilidade, se precisarmos agir. - murmurei. Ella estava algemada, mas se sentou no pequeno beliche de madeira e me sentei em uma cadeira de canto. Faziam quatro dias que ignoramos a parceria. Depois daquela noite em que havia caído em seu colo, praticamente chorando como uma criança desiludida, Ella me abraçou como pode, mas depois que o choro passou, me afastei dela e inspirei, procurando sangue nas minhas coisas e ingeri o máximo que poderia pela fome intensa
A bruxa espiralava seu poder que emanava em lufadas, assim como bufava de raiva, examinando cada traço e recuo entre cabines, corredores e salões, indo sutilmente como um fantasma para que ninguém a notasse e chamasse atenção para ela. Afinal, queria pegar exatamente de surpresa Dean e a outra, cortar seus pedacinhos como se fossem porcos em uma fazenda. E Ella era mestre na tortura, não só porque já havia sentido na pele, mas como passara anos e anos infligindo isso aos seus inimigos, amantes e qualquer outra pessoa que quisesse.Não teria piedade. Nunca foi de seu feitio isso.Ella parou na escadaria de ferro íngreme que descia para a sala de máquinas, último lugar a ser procurado. Poderia fazer uma varredura com seu poder, mas temia que Dean ou aquela meretriz de
Uma explosão de sensações reverberam por meu peito, o deleite de finalmente ter o tão objeto desejado em meus braços, me causava furor e êxtase inigualáveis. E meus lábios se moldaram aos de Ella perfeitamente, como dois encaixes prontos para serem únicos juntos. Segurei seu rosto e ouvi o pequeno suspiro quando aprofundei o beijo, deixando sua língua brincar com a minha. Meu peito tremeu e naquele segundo, pude jurar que um coração batia sob minha pele que estava quente, quase fervente ao toque das mãos de Ella, que acompanharam minha nuca e depois subiram para a parte de cima de meu cabelo, onde conseguiu enfiar os dedos, massageando o couro cabeludo com as pontas. Poderia ronronar agora mesmo tamanho o prazer que aquilo me proporcionou.Deslizei minhas mãos para seu pescoço, segurando com firmez