Levantei meu rosto, ainda segurando Ella em meus braços. Na porta do vagão, Alyere usava uma Winchester e suas mãos ainda estavam erguidas com a arma, paralisada olhando para Ella e eu. Dean balançava a cabeça e saiu sem nem ao menos dizer nada. Chris estava atrás dele e os lábios abertos, a surpresa tomando conta de seu rosto. Mas, li perfeitamente em seus olhos azuis, o que todos poderiam sentir pelo cheiro. A parceria é tão forte e sólida como se fosse uma presença.
Fiquei constrangida e perdida. Mas, ainda não sabia o que fazer sobre isso.
- Precisamos procurar entre os vagões se há mais demônios. - sussurrei, mas sabia que poderiam ouvir claramente.
Aly me olhou profundamente e viu as m&atil
- Você acha que aqui é seguro? - Ella indagou olhando para a cabine do navio que ficava no subsolo do quinto compartimento, beirando as máquinas que ficavam abaixo de nós. Dei de ombros. - É a parte mais afastada e podemos cuidar com sutilidade, se precisarmos agir. - murmurei. Ella estava algemada, mas se sentou no pequeno beliche de madeira e me sentei em uma cadeira de canto. Faziam quatro dias que ignoramos a parceria. Depois daquela noite em que havia caído em seu colo, praticamente chorando como uma criança desiludida, Ella me abraçou como pode, mas depois que o choro passou, me afastei dela e inspirei, procurando sangue nas minhas coisas e ingeri o máximo que poderia pela fome intensa
A bruxa espiralava seu poder que emanava em lufadas, assim como bufava de raiva, examinando cada traço e recuo entre cabines, corredores e salões, indo sutilmente como um fantasma para que ninguém a notasse e chamasse atenção para ela. Afinal, queria pegar exatamente de surpresa Dean e a outra, cortar seus pedacinhos como se fossem porcos em uma fazenda. E Ella era mestre na tortura, não só porque já havia sentido na pele, mas como passara anos e anos infligindo isso aos seus inimigos, amantes e qualquer outra pessoa que quisesse.Não teria piedade. Nunca foi de seu feitio isso.Ella parou na escadaria de ferro íngreme que descia para a sala de máquinas, último lugar a ser procurado. Poderia fazer uma varredura com seu poder, mas temia que Dean ou aquela meretriz de
Uma explosão de sensações reverberam por meu peito, o deleite de finalmente ter o tão objeto desejado em meus braços, me causava furor e êxtase inigualáveis. E meus lábios se moldaram aos de Ella perfeitamente, como dois encaixes prontos para serem únicos juntos. Segurei seu rosto e ouvi o pequeno suspiro quando aprofundei o beijo, deixando sua língua brincar com a minha. Meu peito tremeu e naquele segundo, pude jurar que um coração batia sob minha pele que estava quente, quase fervente ao toque das mãos de Ella, que acompanharam minha nuca e depois subiram para a parte de cima de meu cabelo, onde conseguiu enfiar os dedos, massageando o couro cabeludo com as pontas. Poderia ronronar agora mesmo tamanho o prazer que aquilo me proporcionou.Deslizei minhas mãos para seu pescoço, segurando com firmez
Sob o olhar de vigilante dos abetos, um clã se erguia para as montanhas, apreciando os últimos raios de sol, que mergulhavam no horizonte ao entardecer. Ella estava esparramada sobre a grama da clareira e ainda não havia sido treinada o suficiente para conjurar as energias da natureza em prol do subconsciente de suas irmãs de batismo ou sua mãe e avó, que dançavam gesticulando. Os corpos pintados de tinta vermelha, buscando trazer prosperidade para o grupo de bruxas de Salém. Ella mal havia completado 19 anos. Estava longe de ser tão sábia como sua avó Ellis ou tão destemida quanto sua mãe Amélie. Mas, de uma coisa sabia, com certeza. Amava com todo coração sua família de alma. Compartilhava a ânsia em aprender todos os feitiços, ervas, trabalhos espirituais, canções e os ensinamentos mais profundos, sobre tudo que sua herança familia
O INÍCIO - 1693 "Durante séculos, sua imortalidade transformou você no maior soldado do machado e da cruz." (Frases do Filme - O Último Caçador de Bruxas) O sepulcro. O padre. O caixão descendo sobre um buraco estranho, vazio e frio. Aquilo jamais representaria tudo que o pai de Artemísia Braham havia sido para ela. Ele fora jovem para sua idade, sorridente, charmoso, brincalhão e mostrara todo o mundo de histórias que ela amava. Desde as múmias mais surpreendentes aos insetos, que eles dissecavam no quintal dos fundos da propriedade deles, em um dos bairros nobres de Londres. Agora ele não passava de um corpo pesado, inchado e cheio de tábuas ao seu redor. Abri meus olhos e, sobressaltada, tombei meu corpo para frente, gritando. O ar entrava e saía pelos lábios de uma forma descontrolada. Mas, por algum motivo, meu coração não estava disparado, coloquei a mão no peito e vi que ela estava coberta de ataduras. Olhei ao meu redor agitada e com medo, pela primeira vez em meus 35 anos. Dessa vez não estava mais na floresta. Fechei meus olhos e antes que pudesse controlar um soluço subiu pela minha garganta, saltando meu peitoral para frente e chorei. Estava deitada em uma cama velha e simples, agarrei meus joelhos para cima, que estavam cobertos por uma manta fina e me mantive na escuridão de minhas pálpebras, enquanto minha alma se destroçou. Pouco a pouco. Diante de minha mente vi os monstros saltaCAPÍTULO DOIS
Encolhida, com os joelhos sendo apertados por meus braços, observei a garrafa de sangue e senti meu âmago salivar, assim como minhas presas com aquele líquido vermelho. Mas, eu me recusava a ser como aqueles monstros. Eu não queria me entregar aquela fome horrível e me tornar vítima de todos aquele caos, do ser demoníaco em meu interior que necessitava daquilo. Eu queria acreditar que poderia ser melhor do que toda aquela situação.Olhei pela lua que entrava pelos vitrais coloridos. Ironicamente, percebi que estávamos em um forte construído como Igreja de base. Meu quarto agora era mais espaçoso, se estendendo por alguns metros, as paredes de um papel de parede vermelho florido, a cama macia com colchas e almofadas confort&aacu
Em alguma parte do KenyonSob um sol escaldante, um grupo de oito bruxas caminhava, tropeçando sempre em seus próprios pés e o suor escorrendo por suas costas, abaixo das roupas pesadas e grandes bolsas que carregavam nos ombros.Uma delas, Katana caiu de joelhos e gemeu, ela não aguentava mais aquele caminho torturante.Ella viu sua irmã ceder e correu pegá-la pelos braços e exigiu que trouxessem água. Ella entregou para Katana, que chorava.- Não posso mais. - ela sussurrou, os lábios cortados e rachados.Sob o capuz de um manto de cor crua, Ella rosnou.- V