CAPÍTULO NOVE

Respirei fundo e encarei-a. 

Não deixei de olhar seu rosto com as veias subindo pelas bochechas, pronunciadas abaixo de seus olhos injetados de sangue e seus lábios grossos, que estavam levantados e mostravam as presas afiadas. Ela estava parada, o corpo tremendo e as mãos fechadas ao lado de sua cintura. As garras afiadas. 

Levantei as mãos. 

- Calma. Provavelmente está confusa, com fome e zangada. Tenho o que precisa para que possa se acalmar. - falei baixo, suave. 

Me movi devagar, dando um passo após o outro, ainda de frente para ela, indo até a minha bolsa que continha cinco garrafas de sangue. Sempre deixava em estoque, pois me alimentava com uma frequência maior do que os outros. Peguei uma

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