Capitulo Final ( part 2)
- Não deveria ter me humilhado naquele dia, viajante... Agora você teve o que mereceu.
Rhea fechou os olhos esperando já a sua morte, quando os abriu novamente estava em um monte totalmente diferente. Não havia ninguém ao seu redor , nenhuma guerra . Seu ferimento também havia desaparecido dali como num passe de magica .
Ela se levantou do chão e ao longe viu uma figueira , sentando em posição de Lotus meditava Siddhartha , popularmente conhecido como Buda.
Rhea andou em sua direção sem entender o que estava acontecendo , Buda abrira os olhos e sorriu ao ver a viajante ali :
- Sente-se, minha filha . - Disse ele . Rhea sentou-se ao seu lado , também na posição de Lotus . - É muito bom te ver, Raj .
- Fico feliz em te ver também, meu pai
Mas o que faço aqui?- Vejo que esta perdendo a batal
- Isso responde a todas as suas perguntas, Dr. Striker?- Como isso tudo pode ser possível, senhorita D'onson ?- Você esta me pedindo uma prova, é isso?- Não me leve a mal .. mas não costumo ouvir histórias como esta em meu consultório. Sendo assim, acho um pouco compreensível essa minha, duvida . - Respondeu Donatella .- Me solte .- Como é ?- Me solte dessa camisa de força e eu te provo que isso tudo é real.- Ok . - Disse Donatella , ela desamarrou a camisa de força e então Rhea se levantou da cadeira onde estava sentada .- Vamos dar um passeio - Ela disse estendendo a mão para a Dr.Striker a olhou com um pouco de medo, porém pegou na mão de Rhea . Ela sentiu um formigamento em sua cabeça, acabou fechando os olhos de tanta dor que sentiu . Ao escuta
Sala de segurança: - Com licença , o senhor é Mike D'onson? – Perguntou um homem ao garoto todo encolhido na parede, um homem robusto e careca com roupas escuras o encarava, Mike estava totalmente transtornado.- Quem é você ?- Alguém que pode te ajudar .- Eu não sei o que esta acontecendo comigo . – Os olhos do garoto estavam negros e uma fumaça também negra emanava de seu corpo .- Chegou a sua hora, meu filho. E você precisa vir comigo. – O homem ajudava Mike a se levantar do chão. O garoto estava trêmulo e muito assustado.Os dois saíram pela porta da sala de segurança e os ambos caminhavam dentre os corpos ao chão. Centenas de corpos sem vida espalhados por todo o canto.- Você fez um estrago e tanto . – Brincou o homem que ajudava Mike a andar, já que o garoto estava em estado
A sala da ala de psiquiatria era toda em tom de cinza escuro. Havia uma prateleira cheia de livros do topo até o chão, algumas fotos de paisagens espalhadas por todo o canto e uma janela enorme que dava de frente para um prédio imenso.O céu, naquele dia, estava nublado e algumas gotículas tentavam atravessar o vidro, junto com o vento de outono. Algumas folhas alaranjadas caíam das árvores, enquanto relâmpagos explodiam entre as nuvens.A mente de Rhea D'onson viajava diante a tudo aquilo, tanto que ela nem sequer notou a porta se abrindo. Logo, uma mulher de cabelos loiros escuros sentou em frente a ela, com uma xícara de café em uma mão e uma prancheta cheia de papéis na outra :- Por que eu estou com
Capítulo 119 de setembro de 2008:Bohemian Bourbon é um bar exageradamente descolado das ruas da famosa Washington, as noites da grande cidade sempre terminavam ou começavam ali, naquele bar, todo revestido com guitarras, uma cabeça de javali grudada na parede, luzes de neon vermelhas e roxas, e um rap monstruoso com a voz do Kanye West saindo das caixas de som.Rhea D'onson havia descoberto aquele lugar por acaso, em uma das vezes em que esteve em brigas envolvendo dinheiro, seu refúgio foi correr para dentro do bar e se esconder em baixo do balcão, enquanto Ricki, o apostador, procurava ela com uma arma em sua mão.- Saia daí, sua ladra! - Ele gritava, v
Capítulo doisO celular tocava freneticamente em cima da escrivaninha, ao lado da cama de Rhea. Por azar de quem estava ligando, ela tinha o sono pesado. Não acordava nem que estivesse acontecendo um terremoto.Mike, seu irmão mais velho, ao contrário dela, acordava por qualquer motivo. Qualquer um, mesmo. Ele que já estava acordado fazia algumas horas, ouviu o celular da irmã tocar e foi ver quem era.Ele entrou sorrateiro e pegou o iphone de Rhea e o atendeu, enquanto fechava a porta do quarto:-Alô? Aqui é Mike D'onson falando.- Senhor D'onson, aqui é Jake Preston, advogado da senhorita Crosby!<
Capítulo trêsDesde criança, Rhea sonhava em ter uma família. Ter filhos, um casamento estável e feliz, e acima de tudo, ela sonhava em ter uma casa confortável.A pequena Rhea D'onson, sempre passava horas e horas imaginando o seu futuro perfeito. Sua casa dos sonhos e sua esposa linda e amável.Ela imaginava, nos mínimos detalhes, uma casa grande. Com o chão e o teto todo revestido de madeira, uma lareira para o inverno, uma piscina não tão grande para as crianças ( ou criança) e por último, mas não menos importante : Uma biblioteca particular.Com a ajuda de Melanie, aquilo tudo foi possível. E ela conseguiu realizar tudo
Capítulo quatroNa privacidade de seu quarto, todo revestido com um papel de parede azul escuro, Rhea escrevia alguns lembretes antes de voltar ao tempo. Algumas coisas a quais ela fez errado da primeira vez e que em hipótese alguma, poderia fazer novamente.Algumas anotações eram tão doloridas que ela mal conseguia conter as lágrimas ao se lembrar de tudo aquilo! - Não posso errar de novo! - Disse Rhea,em voz alta.Com os pensamentos em sua cabeça, ela foi até a janela para dar uma olhada no céu e nas estrelas. De certa forma, ela estava com medo mas pelo o outro lado, a sensação de que ela poderia consertar tudo, lhe alegrava.Mike, seu irm&
Rhea tentava se lembrar dos mínimos detalhes enquanto dirigia sua Harley com Melanie na garupa,tudo deveria ser perfeito e não haver um misero erro sequer. Ou tudo poderia ir para os ares.Já Melanie, ela estava curtindo cada segundo abraçada com aquela garota tão incontrolávelmente atraente e misteriosa. Apesar de ter uma sensação estranha em seu peito, tudo o que ela queria era que aquela noite fosse memorável. Rolasse um beijo ou algo assim :- ESSA É A VELOCIDADE MÁXIMA QUE ESSA MOTO FAZ? - gritou Melanie, perto do ouvido de Rhea. A motoqueira sorriu, enquanto acelerava gradativamente.- TEM CERTEZA DE QUE VOCÊ QUER QUE EU CORRA?- ME SURPREENDA, D'