Os ventos dos quatro cantos do mundo eram agitados naquele dia, dando um ar meio apocalíptico. Coisa que não ajudava muito naquele momento. Dizem que todos os monges, em suas essências, eram pessoas calmas, de uma plenitude imensurável.
Mas não era esse o caso no monastério Azkan. Jéhtro estava quase em surtos, em uma discussão sobre que o estava prestes a acontecer :
- Não temos muito tempo, precisamos de todo mundo.
- Acha que esses jovens estão prontos pra tudo isso, Teman?
- Jéhtro, os treinamos com a máxima dedicação. Sabíamos que esse dia iria chegar muito em breve. Precisamos deles.
- Mas não pensei que estaria tão perto, Teman.
- Vamos, meu amigo. Não temos muita escolha. - Teman, ao contrário de Jéhtro, estava conformado e sua missão naquele momento, era de consolar e dar forç
Um corpo cercado por uma luz forte e densa pairava sobre a viajante, os olhos brilhavam em um branco celeste. A paz reinava naquele ser que Rhea via tão nitidamente no plano astral. As duas se abraçaram.E houve um grito.Rhea despertara de seu sono profundo, totalmente diferente. Seus olhos estavam ainda mais brilhantes. Seus cabelos estavam ainda mais curtos e brancos. Uma áurea se formava por todo o seu corpo, como uma leve neblina quase imperceptível:- Bem vinda, Raj. - Disse Teman, curvando-se. - Bem vinda de volta.- Azkan, meu velho amigo e mestre. - Disse Rhea, olhando para ele. - Obrigada por me trazer de volta.- Seus poderes estão voltando, Rhea D'onson, viajar no tempo agora não é seu único dom. Raj está viva dentro de você. - Explicava Azkan.- Minha cabeça está confusa. Sei de coisas nesse momento que antes eu não sabia. Sinto uma paz est
Capitulo Final ( part1)" - Quando percebi que iria bater, tentei desviar e bati na árvore ao lado. Com o impacto, muitos galhos se partiram e caíram em cima de mim. Dentre eles, uma coméia de abelhas caiu ao meu lado e eu fui picada por centenas e centenas de abelhas.Eu sabia que iria morrer, a dor era tanta que eu já estava anestesiada. Eu sentia o veneno das abelhas entrando na minha corrente sanguínea, minha boca estava amarga e minhas vistas estavam ficando turvas. Não demorou muito para que o veneno atingisse a minha traqueia, e logo respirar começou a ser um problema. Eu tinha que aceitar a minha morte, era a única coisa que eu poderia fazer naquele momento. Eu era só uma garotinha, que mal começou a viver a vida, mas eu sabia que aquilo era o meu fim. Fechei os olhos e esperei meu coração parar de bater, eu estava com medo. Foi aí ent&atild
Capitulo Final ( part 2)- Não deveria ter me humilhado naquele dia, viajante... Agora você teve o que mereceu.Rhea fechou os olhos esperando já a sua morte, quando os abriu novamente estava em um monte totalmente diferente. Não havia ninguém ao seu redor , nenhuma guerra . Seu ferimento também havia desaparecido dali como num passe de magica .Ela se levantou do chão e ao longe viu uma figueira , sentando em posição de Lotus meditava Siddhartha , popularmente conhecido como Buda.Rhea andou em sua direção sem entender o que estava acontecendo , Buda abrira os olhos e sorriu ao ver a viajante ali :- Sente-se, minha filha . - Disse ele . Rhea sentou-se ao seu lado , também na posição de Lotus . - É muito bom te ver, Raj .- Fico feliz em te ver também, meu paiMas o que faço aqui?- Vejo que esta perdendo a batal
- Isso responde a todas as suas perguntas, Dr. Striker?- Como isso tudo pode ser possível, senhorita D'onson ?- Você esta me pedindo uma prova, é isso?- Não me leve a mal .. mas não costumo ouvir histórias como esta em meu consultório. Sendo assim, acho um pouco compreensível essa minha, duvida . - Respondeu Donatella .- Me solte .- Como é ?- Me solte dessa camisa de força e eu te provo que isso tudo é real.- Ok . - Disse Donatella , ela desamarrou a camisa de força e então Rhea se levantou da cadeira onde estava sentada .- Vamos dar um passeio - Ela disse estendendo a mão para a Dr.Striker a olhou com um pouco de medo, porém pegou na mão de Rhea . Ela sentiu um formigamento em sua cabeça, acabou fechando os olhos de tanta dor que sentiu . Ao escuta
Sala de segurança: - Com licença , o senhor é Mike D'onson? – Perguntou um homem ao garoto todo encolhido na parede, um homem robusto e careca com roupas escuras o encarava, Mike estava totalmente transtornado.- Quem é você ?- Alguém que pode te ajudar .- Eu não sei o que esta acontecendo comigo . – Os olhos do garoto estavam negros e uma fumaça também negra emanava de seu corpo .- Chegou a sua hora, meu filho. E você precisa vir comigo. – O homem ajudava Mike a se levantar do chão. O garoto estava trêmulo e muito assustado.Os dois saíram pela porta da sala de segurança e os ambos caminhavam dentre os corpos ao chão. Centenas de corpos sem vida espalhados por todo o canto.- Você fez um estrago e tanto . – Brincou o homem que ajudava Mike a andar, já que o garoto estava em estado
A sala da ala de psiquiatria era toda em tom de cinza escuro. Havia uma prateleira cheia de livros do topo até o chão, algumas fotos de paisagens espalhadas por todo o canto e uma janela enorme que dava de frente para um prédio imenso.O céu, naquele dia, estava nublado e algumas gotículas tentavam atravessar o vidro, junto com o vento de outono. Algumas folhas alaranjadas caíam das árvores, enquanto relâmpagos explodiam entre as nuvens.A mente de Rhea D'onson viajava diante a tudo aquilo, tanto que ela nem sequer notou a porta se abrindo. Logo, uma mulher de cabelos loiros escuros sentou em frente a ela, com uma xícara de café em uma mão e uma prancheta cheia de papéis na outra :- Por que eu estou com
Capítulo 119 de setembro de 2008:Bohemian Bourbon é um bar exageradamente descolado das ruas da famosa Washington, as noites da grande cidade sempre terminavam ou começavam ali, naquele bar, todo revestido com guitarras, uma cabeça de javali grudada na parede, luzes de neon vermelhas e roxas, e um rap monstruoso com a voz do Kanye West saindo das caixas de som.Rhea D'onson havia descoberto aquele lugar por acaso, em uma das vezes em que esteve em brigas envolvendo dinheiro, seu refúgio foi correr para dentro do bar e se esconder em baixo do balcão, enquanto Ricki, o apostador, procurava ela com uma arma em sua mão.- Saia daí, sua ladra! - Ele gritava, v
Capítulo doisO celular tocava freneticamente em cima da escrivaninha, ao lado da cama de Rhea. Por azar de quem estava ligando, ela tinha o sono pesado. Não acordava nem que estivesse acontecendo um terremoto.Mike, seu irmão mais velho, ao contrário dela, acordava por qualquer motivo. Qualquer um, mesmo. Ele que já estava acordado fazia algumas horas, ouviu o celular da irmã tocar e foi ver quem era.Ele entrou sorrateiro e pegou o iphone de Rhea e o atendeu, enquanto fechava a porta do quarto:-Alô? Aqui é Mike D'onson falando.- Senhor D'onson, aqui é Jake Preston, advogado da senhorita Crosby!<