Ela estava com a bolsa em volta do corpo, enquanto era arrastada tentando abrir, teve o vestido rasgado, não conseguiu gritar, derrubou a bandeja no chão, ele a sufocou colocando deitada de bruços, empurrando o rosto contra o travesseiro, a deixou semi nua.
Ia abu sar dela, quando ela conseguiu pegar uma arma na bolsa e atirou, nem tentou acertar porque não conseguiria, ele a fez soltar a arma, a jogou no chão dizendo que ia voltar, a chutou duas vezes nas costas e saiu correndo pela janela. Amélia levantou no susto, foi correndo até o quarto com uma faca de cozinha, encontrou Otávia no chão encolhida chorando, com a lingerie rasgada, se aproximou nervosa - O que aconteceu? Está ferida? A cobriu com um lençol, Otávia se sentou no chão, encolhida em estado de choque sem conseguir falar, Miro foi entrando pela porta dos fundos, também armado chamou no corredor - Patroa? É o Ramiro! Amélia respondeu chorando assustada - Estamos aqui. Ele foi entrando apreensivo, perguntou o que tinha acontecido, Otávia mostrou a janela - Entraram aqui, ele saiu pela janela. Ele ficou olhando alguns instantes, para tudo no quarto, disse que ia olhar lá fora, saiu para o quintal, Amélia começou pegar as coisas do chão aos prantos - Vamos ao hospital, você precisa ir. - Devo chamar a polícia ou uma ambulância? Otávia se levantou com dificuldade - Não, ele não conseguiu fazer o que queria comigo. - Me ajuda a tomar banho, preciso tirar esse cheiro de mim. Foi para o banheiro, começou vomitar, Amélia a amparou, colocou a banheira para encher, Otávia começou a se esfregar com muita força, se machucando até, Miro demorou um pouco para voltar, disse que não encontrou nada. Amélia estava tirando as roupas de cama, arrumando o quarto, cochichou - Ela não quer chamar a polícia e se ele voltar. Miro perguntou se ela estava machucada, Amélia disse que sim, pediu para ele esperar na porta, fechou e entrou no banheiro, se abaixou perto da banheira - Para com isso, vai se machucar mais. - Vamos ao hospital, você pode ter fraturado a costela. - O que está sentindo? Falta de ar? Otávia estava toda arranhada marcada de tanto se esfregar, olhando fixamente para a parede - Nada mais vai me bater tão forte, quanto a vida. Foi levantando com dificuldade, colocou roupão, enrolou o cabelo na toalha - Pode ir deitar e tranca a porta do seu quarto. - Não abre pra ninguém. - É a mim que eles querem, acham que eu vou desistir e fugir. Foi saindo do quarto, deu de cara com o Miro no corredor - Pode ir deitar! Vão os dois. Ele abaixou a cabeça evitando olhar para ela - Não é bom que fiquem as duas sozinhas, pode ser que voltem. Otávia foi indo para o escritório - Duvido que voltem hoje, Ramiro pode ir descansar. - Está tudo bem! Amélia acompanhe ele e tranque a porta. Ele foi indo para a cozinha, disse que arrombou a porta para entrar, juntos encostaram a mesa, para ninguém conseguir abrir, verificaram todas as janelas, trancaram os quartos, com as chaves para fora, no corredor. Otávia ficou sentada no escritório, com o olhar fixo vazio, Miro saiu como se fosse embora, deitou perto da porta em uma rede, ficou acordado atento a qualquer barulho. Amélia foi para o quarto e não conseguiu dormir com medo preocupada, Otávia passou a noite toda sentada lá com dor, achando que foi coisa do Matteo, porque ela queimou seu carro. Não parava de pensar no quanto se enganou com ele, se odi ou a noite toda, por ter o amado tanto e dedicado os melhores anos de sua vida, não conseguia acreditar que ele concordou em alguém ab usar dela, tudo por causa de dinheiro, ganância. No dia seguinte amanheceu chovendo muito, Otávia foi se trocar, colocou roupa para ir tratar dos animais, quando abriu a porta viu Ramiro dormindo na rede, foi pegar uma xícara de café, voltou e falou com ele de longe - Ramiro? Passou a noite aí? Ele despertou no susto - Não patroa, vim te escoltar pra ir trabalhar. Se sentou esfregando os olhos - Cheguei cedo e fiquei esperando, pra ver o que ia querer fazer. Ela se aproximou, deu a xícara - Não tem como ir para a plantação mesmo, só vou alimentar os animais, eu preciso de um tempo pra pensar. - Não comente com ninguém, o que aconteceu aqui. Ele se levantou, olhando as marcas nela, pescoço, braços - Não, que isso patroa, pode ficar tranquila. - Se quiser ir no hospital, posso te acompanhar. Ela foi abrindo o guarda chuvas, ergueu a camiseta mostrando as costas - Não é necessário, além disso, ele não me fez mais nada. - Se alguém perguntar por mim, diga que eu saí. Foi andando devagar com dor, no meio da chuva, foi para o estábulo, igual a quando era criança, sentou em um cantinho escondida no meio do feno, não queria demonstrar, mas estava amedrontada, querendo morrer e acabar com tudo. Estava desejando criar coragem para fazer algo contra si mesma, não via um motivo para continuar tentando ser forte, teve certeza que ia perder a fazenda, acabar passando por muitas coisas ruins em vão. Ramiro foi pra casa, se trocar e tomar banho, depois foi até o estábulo com uma capa de chuva, viu as marcas de água só entrando e desaparecendo, o guarda chuva dela lá no canto, entrou assobiando, começou olhar e não a encontrou. Viu que ela não tinha feito nada lá, começou tratar dos cavalos, conversando sobre músicas, cantarolando as clássicas do Roberto Carlos. Otávia estava ouvindo tudo, continuou quieta por horas, quando achou que ele tinha saído de lá, se levantou e foi saindo, ele estava sentado na porta olhando a chuva, falou com ela - Quer uma cenoura também dona? Ela se aproximou séria - Não, prefiro capim. - Como sabia que era eu, que estava aqui? - Se não me viu?Ele mostrou o guarda chuvas dela no canto - Intuição. Ela se aproximou, encostou ao lado séria - Pode ir pra sua casa, não tem muito o que fazer com o tempo assim mesmo. - Tira o dia de folga. Ele se virou para vê-la - Não tenho o que fazer lá também. - Se a patroa quiser posso fazer reparos na casa, começando com a porta que eu arrombei ontem. Ela se sentou ao lado no mesmo banco - É, pode ser. - Você viu alguma coisa? - Carro, moto, qualquer coisa? Ele disse que não, ela pegou o celular tocando do bolso - Com certeza foi o Matteo meu ex, eu não devia ter colocado fogo no carro dele. - Ele não vai parar até tirar tudo de mim. - É melhor vocês irem indo embora, antes mesmo de fechar o mês. - As coisas estão piores do que eu imaginei. Vou me virar sozinha! Se levantou o olhando séria fixamente - E funcionário nenhum vai me respeitar mesmo, não é? Ele estava descascando uma laranja com um canivete - Eeeeee dona, você não tá achando
Ela levantou cada vez mais apreensiva, se virou de costas, com medo dele fazer algo errado, ele começou passar um gel gelado- Se não melhorar, amanhã vai no hospital porque é sério machucar a costela.Ela ficou tensa paralisada, sentindo a mão dele áspera grande e firme, deslizando em suas costas- Uhum, que cheiro bom. Refrescante!Fechou os olhos segurando a respiração, apertou os lábios tentando ficar quieta, começou sentir uma euforia crescendo dentro de si, um arrepio espontâneo, junto de um calorão no corpo todo, suspirou toda arrepiada, ele estava pensando no cheiro dela, de perfume floral, diferente do que usava mais cedo, viu o sutiã dela atrás, de renda vinho, ficou curioso para ver a parte da frente, não fez nada desrespeitoso, achou normal ela arrepiada, deduziu que estava doendo e frio - Pronto dona patroa. Abaixou a roupa dela - Vou te levar de volta. Foi pegando a lanterna, parou perto da por
Ele continuou rindo com deboche - Sim senhora! Ela se manteve firme, se sentindo fula com ele - Não confunda as coisas Ramiro, quem tem a alto estima baixa é você. - Se sente inferior a mim? Porque sou sua patroa?- E acha que eu não posso ter um interesse, normal? - Era só um beijo, uma coisa de momento, nada demais.- Sai daqui, vai tratar dos animais e fazer a manutenção das máquinas. - Quero que você verifique as selas, separe as melhores e veja se as ferraduras estão em ordem. Ele percebeu que a deixou com raiva, foi descendo com o mesmo tom audacioso - Sim senhora, pra dar uns bons coices.- Eu sempre levo alguns mesmo. Saiu andando olhando Amélia cavalgar no redondel - Você é muito desajeitada mesmo! - Mole desse jeito vai cair já já, é ele que te guia ou você que guia ele? - Segura firme aí.Ela também ficou com ra i
Ela se assustou, derrubou a garrafa no chão, começou espernear, estapeando ele - Me solta Ramiro! Você está ficando louco?- Soltaaaa! Ele estava tentando a acalmar, pedindo para parar, a soltou quase derrubando - Você é muito do ida patroa, eu tenho mais o que fazer. Vou embora!Ela foi pegar a garrafa rápido - Doido é você, que chegou aqui desse jeito, quer me matar do coração?Ele ficou entre a beirada da ponte e ela - Vai pra casa! Aqui é perigoso. Ela tomou um gole grande - Idai? Não é da sua conta!- Vai cuidar da sua vida, porque finge se importar?Começou rir alterada - Aiiii dona senhora patroa é perigoso, uiii que medo. - Se nem no meu quarto eu fico segura, que diferença faz onde estou?- Eu mal te conheço, vai ver o perigo é você mesmo. - Tem medo de algo acontecer e você ser culpado Dom Ramiro? Se aproximou p
Ele começou rir com a sinceridade dela - Os dois. Até tomei banho! Ela cheirou a jaqueta dele - É, eu pude notar e vou ficar com o seu cheiro, de homem gostoso. Começou rir muito envergonhada - O perfume, homem, é o nome do perfume, né? - Entendeu, o perfume é gostoso! Ele também começou rir a achando doida mesmo, oferecida - É, o nome é esse. - Como você iria se sentir patroa, se eu entrasse no seu quarto, pra mexer nas suas coisas? - Abrir seu guarda roupa de vinte portas? Ela segurou a mão dele em cima da mesa com brincadeira - Quer mexer? Eu deixo!- Não vou me desculpar e se eu tiver oportunidade, faço de novo. - Sou meio curiosa as vezes. - Quando eu era criança, tive uma melhor amiga que morava lá, naquela casa, meu pai só não me deixava dormir. - Eu vivia enfiada lá brincando e a gente até espiava os peões se lavando,
Ela quem teve a iniciativa de o beijar, encostou seus lábios sutilmente, chupou a boca dele, sorriu apreensiva pelo o que estava por vir - Não é nada por ego e me incomoda muito, que fale assim de mim. - Me vê como uma mulher fútil, egoísta, não sou assim.Ele a olhou nos olhos de pertinho, emaranhou a mão no meio do cabelo dela e a conduziu para beijar, sem demora ou sutileza, foi enfiando a língua na boca dela, enquanto a puxava contra si, com uma pegada firme e respeitosa. Nem deu tempo dela pensar direito, Otávia colocou as mãos em volta dele o acariciando e correspondeu igualmente desesperada, ardentemente, abaixou a guarda e não conseguia parar, foi emendando um beijo no outro, trocando selinhos, mordidas de leve, olhares e sorrisos provocantes, a química foi recíproca. O celular dele começou tocar, os interrompendo, ele atendeu ainda abraçado, enquanto falava ela começou dar beijinhos no rosto e pescoço, não pensou mais em nada
Ela se virou rindo de nervoso - Ia te procurar, olha. Se aproximou mostrando a garrafa, toda sem jeito - Quer? É bom para esquentar, né? - Eu ia até lá, te chamar. Ele se sentou desconfiado com aquele olhar de deboche - É? Quero não! - Não bebo. Ela tomou um gole grande no gargalo, se encostou nele em pé, no meio de suas pernas, o abraçando mesmo sentado - Você ainda não deu um jeito nas minhas costas. E nem me colocou na cama! Ele já não sabia o que fazer com ela, estava confuso, pode sentir o quanto estava cheirosa, com um perfume diferente de antes, deduziu que ela tomou banho, começou a tocar nas costas, por cima do roupão - A onde dói? Ela se afastou o pegando pela mão - Vem comigo e eu te mostro. Ele se levantou, parou na porta para tirar as botas sujas, entrou de meias sendo guiado por ela, foram até o quarto em silêncio, nitidamente nervosa ela colocou a garrafa na mão dele - Espera, tem uma coisa que eu quero fazer. - Você me dev
Ele colocou o preser vativo sentado, a beijou acariciando sua intim idade, ela foi deitando - Quer ficar por cima? Ele nunca nem esteve com uma mulher tão sem atitude na cama, a cada coisa que faziam, ele só se surpreendia achando graça, sorriu a olhando de pertinho nos olhos - Quero saber o que você quer, pode falar. Ela sorriu apreensiva, o conduziu para voltar a deitar, foi subindo em cima - Assim. O beijou lentamente, roçando sua intim idade na ereção dele, ele se colocou dentro dela devagar, soltou um gem ido ao se unirem, ambos sorriram espontânea mente, ela começou se mover sem pressa, foi o sentindo a preencher pouco a pouco cada vez mais, teve total controle sobre tudo, enquanto sentia as mãos ásperas dele, percorrendo seu corpo todo, se sentiu muito bem como não acontecia a anos na inti midade. De fato não tinham pressa e nem vontade de acabarem rápido,