Ele começou rir com a sinceridade dela
- Os dois. Até tomei banho!Ela cheirou a jaqueta dele- É, eu pude notar e vou ficar com o seu cheiro, de homem gostoso.Começou rir muito envergonhada- O perfume, homem, é o nome do perfume, né?- Entendeu, o perfume é gostoso!Ele também começou rir a achando doida mesmo, oferecida- É, o nome é esse.- Como você iria se sentir patroa, se eu entrasse no seu quarto, pra mexer nas suas coisas?- Abrir seu guarda roupa de vinte portas?Ela segurou a mão dele em cima da mesa com brincadeira- Quer mexer? Eu deixo!- Não vou me desculpar e se eu tiver oportunidade, faço de novo.- Sou meio curiosa as vezes.- Quando eu era criança, tive uma melhor amiga que morava lá, naquela casa, meu pai só não me deixava dormir.- Eu vivia enfiada lá brincando e a gente até espiava os peões se lavando,Ela quem teve a iniciativa de o beijar, encostou seus lábios sutilmente, chupou a boca dele, sorriu apreensiva pelo o que estava por vir - Não é nada por ego e me incomoda muito, que fale assim de mim. - Me vê como uma mulher fútil, egoísta, não sou assim.Ele a olhou nos olhos de pertinho, emaranhou a mão no meio do cabelo dela e a conduziu para beijar, sem demora ou sutileza, foi enfiando a língua na boca dela, enquanto a puxava contra si, com uma pegada firme e respeitosa. Nem deu tempo dela pensar direito, Otávia colocou as mãos em volta dele o acariciando e correspondeu igualmente desesperada, ardentemente, abaixou a guarda e não conseguia parar, foi emendando um beijo no outro, trocando selinhos, mordidas de leve, olhares e sorrisos provocantes, a química foi recíproca. O celular dele começou tocar, os interrompendo, ele atendeu ainda abraçado, enquanto falava ela começou dar beijinhos no rosto e pescoço, não pensou mais em nada
Ela se virou rindo de nervoso - Ia te procurar, olha. Se aproximou mostrando a garrafa, toda sem jeito - Quer? É bom para esquentar, né? - Eu ia até lá, te chamar. Ele se sentou desconfiado com aquele olhar de deboche - É? Quero não! - Não bebo. Ela tomou um gole grande no gargalo, se encostou nele em pé, no meio de suas pernas, o abraçando mesmo sentado - Você ainda não deu um jeito nas minhas costas. E nem me colocou na cama! Ele já não sabia o que fazer com ela, estava confuso, pode sentir o quanto estava cheirosa, com um perfume diferente de antes, deduziu que ela tomou banho, começou a tocar nas costas, por cima do roupão - A onde dói? Ela se afastou o pegando pela mão - Vem comigo e eu te mostro. Ele se levantou, parou na porta para tirar as botas sujas, entrou de meias sendo guiado por ela, foram até o quarto em silêncio, nitidamente nervosa ela colocou a garrafa na mão dele - Espera, tem uma coisa que eu quero fazer. - Você me dev
Ele colocou o preser vativo sentado, a beijou acariciando sua intim idade, ela foi deitando - Quer ficar por cima? Ele nunca nem esteve com uma mulher tão sem atitude na cama, a cada coisa que faziam, ele só se surpreendia achando graça, sorriu a olhando de pertinho nos olhos - Quero saber o que você quer, pode falar. Ela sorriu apreensiva, o conduziu para voltar a deitar, foi subindo em cima - Assim. O beijou lentamente, roçando sua intim idade na ereção dele, ele se colocou dentro dela devagar, soltou um gem ido ao se unirem, ambos sorriram espontânea mente, ela começou se mover sem pressa, foi o sentindo a preencher pouco a pouco cada vez mais, teve total controle sobre tudo, enquanto sentia as mãos ásperas dele, percorrendo seu corpo todo, se sentiu muito bem como não acontecia a anos na inti midade. De fato não tinham pressa e nem vontade de acabarem rápido,
Ela se levantou foi saindo da banheira cabisbaixa - Não! Se enrolou na toalha - Pode ficar aí mais um tempo, vou pegar outra toalha. Ele ficou esperando, aproveitando a oportunidade de tomar um banho daqueles, em momento algum pensou em perder o respeito por ela fora do quarto, só porque ficaram, apesar de ignorante com algumas coisas, ele não achava errado uma mulher tomar a atitude, com algo tão normal, percebeu o quanto ela era sensível, vulnerável.Acabou cochilando, ela colocou outra lingerie, calcinha de renda lilás, camisola longa de cetim lilás do mesmo tom, de alcinha com transparência nos se ios. Quando voltou ficou olhando ele dormindo um pouco, o acordou com um beijinho - Vem, vamos deitar. Ele foi saindo se enrolou na toalha - Vamos? Posso ir pro meu canto se preferir, é bem perto sabe, logo ali. Ela foi deitar com um sorriso debochado - A rede? Ou a sua cama?
Ela ficou perplexa, se levantou foi atrás - Vai me deixar assim? Na vontade? Ele estava se vestindo com as roupas sujas que vestia antes - Você não vai me dar mesmo, veio com a vontade e não trouxe o negócio. Se aproximou sem encostar, a olhando fixamente nos olhos - Melhor você na estiga, do que eu, dona delícia.- Cuidado aí com essa lindeza de roupa, eu não quero te estragar não. Ela sorriu irritada, segurou as mãos dele colocando em volta de sua cintura - Ah mais eu quero que me estrague. - Vamos comigo, para você terminar o que começou. - Temos uns vinte minutos, até chegarem. Ele a puxou contra si com firmeza, a fazendo sentir sua ere ção - Ahhhh uns minutos não dá pra nada. Começou beijar o pescoço dela, roçando a barba por fazer, apertando seu bum bum - A minha patroa é muito chucra, se eu não for trabalhar seguir meu horário, depois ela
Os dois se afastaram de imediato, ela se levantou foi na sacada do deck - Oi Miro! Como foi lá, com ela?Ele continuou longe - Vim pegar o dinheiro, pra pagar os dois lá. Ela foi indo até ele - Ah é, vamos lá pegar. - Évan eu já volto.Foi andando ao lado de Miro - E a Amélia? Foi no hospital com ela né?Ele estava sério, com dor de cotovelo, incomodado não de ciúmes, mas sim por achar que estava sendo usado, disse que não a viu e nem sabia de nada, foram entrando conversando sobre isso, ele entrou na casa com ela, só foi indo junto porque estavam conversando normalmente, ele encostou na porta do escritório a olhando fuçar as coisas, ela foi saindo dizendo que precisava guardar as chaves melhor, ser mais organizada, foi para o quarto, ele disse que ia até a cozinha procurar a azeda, Évan tinha ido atrás, os dois quase se cruzaram, ele foi até o quarto de Otávia- Você sempre deixa os
A rede estourou levando os dois para o chão, ele a segurou no colo agindo no instinto, começaram a rir muito, ela foi subindo em cima dele, sem perder tempo, se ajeitando melhor - Agora vai querer indenização? Dizer que foi acidente de trabalho?Estava o sentindo roçar sua intim idade sem proteção, a maior vontade dela era de tran sar daquele jeito, começou rir se soltando sendo sincera - Sabe o que eu queria? Ele estava deitado no chão, em cima da rede, a enchendo de apertões - Dar pra mim hoje? - E o meu prêmio por acertar, é te comer com gosto? Ela começou rir muito, com as grosserias dele - Aí como você é grosso Miro.- É, isso também. - Queria que goz asse em mim. - Só me fala a onde gostaria de go zar, pra eu ficar imaginando depois? Ele começou se tocar com aquele sorriso provocativo - Na sua buc eta! Te encher de po rra e não soltar, dar duas sem ti
Amélia ficou nitidamente nervosa - Ele não presta e só tá te usando, eu ouvia as coisas que ele dizia com os outros peões. - Se você o conhecesse melhor, iria querer distância. Otávia ficou olhando intrigada - Amélia eu não quero nada com ele, tenho certeza que você viu alguma coisa, sabe que ficamos. - Não precisa se preocupar comigo, a menos que tenha algo mais concreto, para falar sobre ele, eu adoraria que parasse com essa implicância.- Eu preciso muito da ajuda de vocês dois na fazenda. Amélia ficou frustrada como uma menina mimada - Ele sempre implica comigo, faz de tudo pra me irritar. É um grosso mal educado! Mal caráter.- Você vai se decepcionar e muito. Otávia pegou o celular tocando no bolso - Depois a gente conversa melhor, pode alimentar os animais e cuidar da horta?Ela concordou com os olhos marejados, ficou de mal humor, quando saiu ignorou Henri, o