Ela ficou perplexa, se levantou foi atrás
- Vai me deixar assim? Na vontade?Ele estava se vestindo com as roupas sujas que vestia antes- Você não vai me dar mesmo, veio com a vontade e não trouxe o negócio.Se aproximou sem encostar, a olhando fixamente nos olhos- Melhor você na estiga, do que eu, dona delícia.- Cuidado aí com essa lindeza de roupa, eu não quero te estragar não.Ela sorriu irritada, segurou as mãos dele colocando em volta de sua cintura- Ah mais eu quero que me estrague.- Vamos comigo, para você terminar o que começou.- Temos uns vinte minutos, até chegarem.Ele a puxou contra si com firmeza, a fazendo sentir sua ere ção- Ahhhh uns minutos não dá pra nada.Começou beijar o pescoço dela, roçando a barba por fazer, apertando seu bum bum- A minha patroa é muito chucra, se eu não for trabalhar seguir meu horário, depois elaOs dois se afastaram de imediato, ela se levantou foi na sacada do deck - Oi Miro! Como foi lá, com ela?Ele continuou longe - Vim pegar o dinheiro, pra pagar os dois lá. Ela foi indo até ele - Ah é, vamos lá pegar. - Évan eu já volto.Foi andando ao lado de Miro - E a Amélia? Foi no hospital com ela né?Ele estava sério, com dor de cotovelo, incomodado não de ciúmes, mas sim por achar que estava sendo usado, disse que não a viu e nem sabia de nada, foram entrando conversando sobre isso, ele entrou na casa com ela, só foi indo junto porque estavam conversando normalmente, ele encostou na porta do escritório a olhando fuçar as coisas, ela foi saindo dizendo que precisava guardar as chaves melhor, ser mais organizada, foi para o quarto, ele disse que ia até a cozinha procurar a azeda, Évan tinha ido atrás, os dois quase se cruzaram, ele foi até o quarto de Otávia- Você sempre deixa os
A rede estourou levando os dois para o chão, ele a segurou no colo agindo no instinto, começaram a rir muito, ela foi subindo em cima dele, sem perder tempo, se ajeitando melhor - Agora vai querer indenização? Dizer que foi acidente de trabalho?Estava o sentindo roçar sua intim idade sem proteção, a maior vontade dela era de tran sar daquele jeito, começou rir se soltando sendo sincera - Sabe o que eu queria? Ele estava deitado no chão, em cima da rede, a enchendo de apertões - Dar pra mim hoje? - E o meu prêmio por acertar, é te comer com gosto? Ela começou rir muito, com as grosserias dele - Aí como você é grosso Miro.- É, isso também. - Queria que goz asse em mim. - Só me fala a onde gostaria de go zar, pra eu ficar imaginando depois? Ele começou se tocar com aquele sorriso provocativo - Na sua buc eta! Te encher de po rra e não soltar, dar duas sem ti
Amélia ficou nitidamente nervosa - Ele não presta e só tá te usando, eu ouvia as coisas que ele dizia com os outros peões. - Se você o conhecesse melhor, iria querer distância. Otávia ficou olhando intrigada - Amélia eu não quero nada com ele, tenho certeza que você viu alguma coisa, sabe que ficamos. - Não precisa se preocupar comigo, a menos que tenha algo mais concreto, para falar sobre ele, eu adoraria que parasse com essa implicância.- Eu preciso muito da ajuda de vocês dois na fazenda. Amélia ficou frustrada como uma menina mimada - Ele sempre implica comigo, faz de tudo pra me irritar. É um grosso mal educado! Mal caráter.- Você vai se decepcionar e muito. Otávia pegou o celular tocando no bolso - Depois a gente conversa melhor, pode alimentar os animais e cuidar da horta?Ela concordou com os olhos marejados, ficou de mal humor, quando saiu ignorou Henri, o
Rindo ela garantiu nunca ter notado, desviou o assunto para a viagem deles, iriam se hospedar em um hotel, ir nos melhores shows da festa no próximo fim de semana, ela disse que queria levar Amélia, ele não gostou muito, mas não teve opção, ficou de pagar tudo pra elas. Foi embora tarde, Miro já havia chego e visto o carro lá, foi deitar em casa, não subiu ficar na rede, vigiando a porta dela, Otávia olhou nas câmeras a rede várias vezes, foi dormir pensando nele, se perguntando a onde errou, para o deixar tão irritado.No dia seguinte ela se levantou as cinco da manhã, para poder fazer tudo, alimentou os animais, estava limpando as baías quando Miro foi trabalhar, ele entrou conversando com os cavalos, logo a viu pegando esterco - Bom dia patroa! - Errou de lugar de novo?- O seu lugar é lá...Ela interrompeu séria - É a onde eu quiser Ramiro. - Vou sair fazer compras, preciso da lista do que está fal
Ela não respondeu nada, percebendo que ele estava diferente, mais safado e não tão carinhoso, ele só estava muito excit ado, irritado com as supostas mentiras e manipulações dela, a sua vontade era de ser mais intenso ainda, descontando a raiva na cama, aquilo não era quase nada, comparado ao que ele queria fazer. A puxou para ficar de quatro, continuou a massageando, puxando o cabelo, estava gostoso para ambos, só que mais pra ele, quando deu um tapa no bum bum, ela não gostou, mais não disse nada, se empinou querendo que acabasse rápido, começou pensar que estava fazendo tudo errado com a sua vida, voltando a não se respeitar. Perdeu totalmente a vontade, o prazer, ele deu outro tapa, um pouco mais forte, ela se mexeu irritada - Não faz isso! Eu não gosto e para de puxar o meu cabelo, só termina logo. Ele ficou surpreso, foi se afastando saindo de dentro dela - Era só ter falado, quando eu fiz
Ele ficou sem reação, a achando exagerada, saiu logo atrás enrolado na toalha, ela estava arrumando a cama com raiva de tudo, pegou as roupas dele e entregou - Essa foi a última vez e é sério! Ele a segurou pela mão com dó - Se é a última, eu mereço dormir aqui.A puxou para abraçar - Não precisa fazer mais nada comigo. - Oooo mulher difícil, não leva tudo o que eu falo a ferro e fogo não, eu sou burro demais patroa. Ela se deixou ser abraçada, sem corresponder - É burro mesmo, se acha que vai me manipular com esse joguinho de morde e assopra.- Não vou acreditar em nenhum elogio vindo de você agora. O afastou irritada - Fique se quiser, eu já estou no fundo do poço mesmo, o que mais pode me acontecer?- Ficar mal falada, entre os três únicos funcionários que tenho? Ele colocou a cueca, foi ajudar com a cama - Por mim, ninguém nunca vai saber
Ele não pareceu mentir, continuou trocando carinho - A azeda é mal humorada, gosto de irritar ela. - Nunca fiz nada de errado, se é isso que tá pensando, tô fora de mexer com menina nova. - Eu gosto de mulher, não de menina, tenho o maior respeito. - Não sei porque ela fica implicando, mais deve ser coisa de jovem, porque eu sou assim. - As pessoas tem uma opinião já formada, só de olhar.- Hoje eu já não ligo mais, o que importa é eu saber quem eu sou, o que os outros dizem, pouco me importa. Ela se aconchegou abraçada, pegou no sono rápido recebendo carinho, dormiram próximos a noite toda, ele saiu bem cedo sem a acordar, foi trabalhar pensando que com certeza não seria a última vez, já ficou ansioso pela próxima. Quando ela se levantou ficou frustrada por ele ter saído sem fazer mais nada, se arrumou as pressas e foi para a cidade, deu algumas instruções para Amélia e mentiu, dizendo que ia ao no banco
Ela ficou mexida, colocou a mão na tela, encostando na dele - E acha que vai dar certo, pra nós?Ele ficou sério - Não foi por isso que te chamei, nem tô querendo te comer no mato. Tirou a mão - Sei que não existe nós e se tem uma coisa que eu sei nessa vida patroa, é me colocar no meu lugar. - Pode ficar tranquila, que eu não vou ficar insistindo, atrás de você, nada disso. - Vai ir ou não? Ela ficou chateada, encostada na janela - Não, obrigada! Estou muito cansada, meio indisposta. Ele sorriu falou tchau, foi se afastando com a sensação de estar sendo bobo dela, ela ficou triste, adorou o convite mesmo não indo, por algum motivo que não entendia, confiava nele, não tinha medo dele a ma ltratar, fazer algo errado estando a sós. Ele foi pescar, voltou de madrugada, deitou para dormir um pouco, quando foi trabalhar, ela não tinha levantado ainda, ele estava no pomar colhendo