Larissa Fernandez O dia amanheceu, e não vi o Augusto. Abro bem os olhos, e levanto para ir ao banheiro, mas quase tive um ataque cardíaco com a visão do Hélio dentro do quarto. Encostado tranquilamente na janela grande que dá acesso ao jardim, ele me olhava tranquilamente como se fosse um morador da casa. — Tá maluco! O que faz no meu quarto? E, o Augusto? Onde está o Augusto? — pergunto apavorada, olhando para todos os lados, a procura do meu marido ciumento, que provavelmente mataria o Hélio e eu se nos visse aqui no quarto, juntos. — Tá tranquilo! Ele já viajou à uma hora, aproximadamente! — fala mordendo uma maçã, que eu nem havia reparado que estava comendo. — É, mas se você tivesse investigado direito, saberia que santo e apaixonado está bem longe de adjetivos cabíveis para o Augusto! Ele é doido, ciumento, possessivo... — Shiii! — falou colocando o dedo indicador na minha boca. — Chega! Eu quero saber de você! Ainda não mudou de ideia quanto a fugir c
Larissa Fernandez Chegamos no banheiro, e eu tranquei a porta. Senti as mãos dele em mim e queria reclamar, pois, o combinado era ser rápido, mas eu gostei da forma como tocou os meus seios com as duas mãos, quando tirou a minha camisola, porque senti que algo havia mudado. Senti prazer nisso, e gemi baixinho. Ele ergueu uma perna minha em cima do vaso sanitário, e se abaixou na minha frente. Senti a calcinha ser puxada para o lado, e a língua dele me chupar no meu ponto sensível. Esse filho da mãe, nunca se preocupou comigo durante o sexo, mas hoje está me deixando maluca! Percebi que não queria mais que ele parasse, estava muito bom, perfeito na verdade. Pensei que logo levantaria, mas hoje ele me deixou completamente molhada e me fez gozar na sua boca, enquanto seguia tocando em outros lugares com os dedos. Eu queria gritar com a sensação quando fui preenchida por ele! Como eu estava bem louca de tesão, pensei que explodiria de prazer. Ele me pegou
Larissa Fernandez Precisei tratar o Augusto bem, mas fiquei bem confusa em relação a minha vida, e tenho muitas dúvidas no que fazer de agora em diante. Eu preciso me decidir, voltou a me tratar bem, e não posso reclamar. Ele não quer mais que eu trabalhe na sorveteria, então irei vender. Eu não liguei, pois, não estava a fim de trabalhar lá, mesmo, e se ele quiser me bancar, tudo bem! Eu acho até bom. A minha mãe não gostou muito quando eu contei, disse que guardou por tantos anos o dinheiro para eu ter um futuro garantido, tenho pena dela agora, o meu pai foi um filho da puta depositando tão pouco para ela, sendo que sempre vivemos tão bem! Nesses últimos anos, a situação nossa andava ruim, mas ele não deveria ter dado tão pouco a ela. E ando curiosa para saber tudo o que aconteceu com ela e ele no passado, ele deve ter feito mal a ela, pois pelo jeito nunca conseguiu superar. No outro dia... Acordei e o Augusto não estava no quarto, deve ter ido trabalhar. A velh
Larissa Fernandez — Eu não estou mentindo! — ele me deu um tapa na cara, que chegou a estalar. O olhei assustada, colocando a mão no rosto, sem saber o que fazer, pois, fugi do Don, e encontrei um pior que ele! — Me fala, Camila! Já perdi a paciência! — falou me olhando mais de perto, me intimidando, e eu fiquei sem reação. Ele me pegou pelos cabelos, e me jogou na cama. O meu coração estava acelerado e eu nem sabia o que fazer, e então outra vez puxou a minha roupa com força, rasgou parte dela com raiva, estava cego de ciúmes, furioso... e colocou o membro ereto dentro de mim, sem lubrificação, e senti dor. Ele me olhava com raiva, enquanto enfiava aquele negócio insignificante em mim, eu desviei os olhos, não queria o olhar. — Olha pra mim, Camila! — puxou o meu queixo, e eu não virei, então quase me arrancou os cabelos para me fazer olhar pra ele, e agora as lágrimas escorreram do meu rosto, mesmo sem eu querer, e tentar ser forte. A do
CAPÍTULO 21 Augusto Petrov A Camila anda estranha demais depois do casamento. Não parece ser a mesma pessoa, e tem me dado muitos problemas. Depois que consumamos o casamento, ela ficou oferecida, e não gosto dela assim, preferia aquela moça recatada que fugia de mim, pois me dava mais tesão, do que essa versão safada dela, achei que isso não fosse acontecer. Tudo isso tem me deixado com um ciúme louco por ela, e anda difícil de controlar. Não gosto nem de imaginar nada de maldade, que o meu sangue ferve, e perco o controle de tudo. Saí do escritório e fiquei tentado a usar a droga nova que eu trouxe do Paraguai. Escondi um pouco na minha sala, e acabei usando antes de ir embora. Eu ainda não conhecia os efeitos dela, pois dessa eu nunca usei, mas senti que fiquei irritado, e com uma vontade de fazer sexo absurda. Não via a hora de ir para casa e ficar com a minha mulher, hoje combinamos de ver um filme juntos. Mas, ao entrar em casa, a minha mãe veio mostr
Larissa Fernandez Me senti incomodada com o seu toque, mas precisei aguentar, não quero confusão, não agora! Ele tentou me beijar, mas eu não consegui, e virei o rosto. A cara dele não ficou brava e estranhei, achei que surtaria. — Voltou a ficar envergonhada, Cami? Adoro aquele seu jeito! Acho que até prefiro! Você solta demais eu não gosto muito, gosto da sua simplicidade, timidez... sei lá! Estranhei você depois que casamos, e isso está mexendo comigo. — falou enquanto mexia no meu cabelo. — Você prefere que eu seja como antes? — perguntei receosa. — Sim! Não precisa mudar porquê casamos, pode ser como antes! Eu amo o seu jeito de ser, meiga, tímida, delicada... Ele foi falando, e agora comecei a entender algumas coisas... o Augusto ama a Camila, e não eu! Ele ama a personalidade dela, e não a minha! Eu não vou viver em paz, pois ele não quer a Larissa, sim a Camila... Para a minha irmã, ela vivia um sonho encantado ao lado dele, pois pra ela ele é d
Larissa Fernandez Parece que tudo voltou ao normal, e eu e o Augusto estamos bem de novo, mas quanto à mãe dele eu nunca mais dirigi a palavra, aquela velha nojenta, naja perigosa, nem merece isso. Hoje o Augusto saiu para trabalhar, e eu vou na sorveteria, precisamos mostrar o local para um possível comprador que ligou para o Augusto agendando horário, e eu vou antes para limpar, e melhorar a venda. Fui com o motorista, pois o Augusto pediu para não andar sozinha na rua. Cheguei no lugar, e fui organizando e limpando conforme dava, estava bem empoeirado, já faz tempo que ninguém vem aqui, então preciso deixar bem limpo. Abri o ambiente para arejar, e tirar o cheiro de mofo que estava começando a cheirar. Mas fui surpreendida ao ver o Hélio na minha frente, e quase enfartei paralisada. — Meu Deus, Hélio vá embora! O que faz aqui? O Augusto vai matar nós dois! Aquele dia da ligação ele... aí! Vai embora, por favor! — comecei a implorar. — Não me diga que o filho d
Larissa Fernandez — Pode passar na casa da minha mãe? — perguntei ao Augusto. — Tudo bem! — era bem perto, então já estávamos chegando. — Sinto falta da época que eu buzinava para você abrir a porta dessa sala pra mim! — falou ele. — Bom... eu nunca mais recebi flores, também! — reclamei. — Vou trazer! Prometo! — falou me dando um selinho. Eu desci do carro, e fui para a casa da minha mãe, mas o Augusto chamou: — Querida, eu vou precisar dar uma saída, pode me esperar aqui? — perguntou. — Tudo bem! — se aproximou de mim e me deu um beijo casto. Entrei na casa, e a minha mãe veio me ver. — Olha, que milagre! Dois dias seguidos, veio ver a mãe! — me abraçou. — Não! Ontem eu não vim! — respondi. — Claro que veio! Estava diferente ontem, com aquele vestido curto, que não sei como o Augusto não reclama! — Vestido curto? — questionei. — Sim! — Vermelho? — É! O que foi filha? Você está mesmo bem? Parece pálida! Não engravidou já,