Guerras Lycantrôpicas

Os homens saíram e foram ajudar os demais com os abrigos improvisados, Lucine e Rosina ficaram sentadas no sofá, em silêncio, cada uma digerindo seu inferno particular.

— Eu não consigo engolir e nem entender essa maldita guerra, todo esse ódio entre esses clãs.

Lucine desabafou meio que para si mesma, pois tinha certeza que Rosina estava novamente em um mundo à parte, longe dali. Mas para sua surpresa, a amiga respondeu depois de um tempo.

— Isso é algo mais antigo do que podemos imaginar, e vai além de tudo que achamos ter conhecimento. É um ódio tão antigo quanto os costumes, é o que aprendemos desde criança por aqui. Uma rixa indissolúvel, uma irá que não pode ser acalmada em aplacada por nada e nem ninguém. Eu costumava achar que tudo isso não passava de exagero, mas hoje tive provas de que não é. — Rosina virou lentamente a cabeça para olhar Lucine nos olhos antes de continuar falando. — Quando eu te conheci, pensei que tudo podia ficar bem, que você era um presente para todos
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