Ao iniciar este compêndio não pude deixar de fazer uma retrospectiva em busca de antigas e inesquecíveis amizades. As surpresas, emoções, alegrias e tristezas propiciadas por este retorno ao passado é o que aqui procuro relatar.
Claro deve ficar que não tive a intenção de enaltecer e muito menos ridicularizar seja quem for. Minha única intenção foi a de levar o Leitor, através de uma leitura simples, pelo seu próprio passado que, via de regra, não deve ser muito diferente do que poderá aqui encontrar.
Nessa linha vamos poder perguntar e também constatar que essa era também a nossa própria forma de vida, ou seja:
Quem nunca teve uma paixão de adolescente?
Quem nunca cometeu travessuras pelo pátio e salas de aula que frequentou?
Quem nunca se deixou levar pelos encantos das moças e rapazes da época, muitos dos quais se tornaram esposas, maridos, amigos, etc.?
Quem não manteve algumas dessas antigas amizades até os dias de hoje?
Afinal, quem de nós ainda não passou por uma escola, seja ela primária, secundária ou superior, de que não guarda belas e agradáveis recordações. Você Leitor ou Leitora, agora mesmo deve estar lembrando-se daquela professorinha ou do professor charmoso que o ou a encantava. Também daquele aluno ou aluna com quem flertava e claro, das peraltices que praticava com os colegas.
Talvez na Eternidade tem o objetivo de levá-lo novamente a esse tempo e fazê-lo vibrar com a gostosa saudade que, aos poucos se aninhará na sua mente.
Mas como nem tudo é feito só de rosas, você também se lembrará de eventuais tragédias e atos tristes. É então chegado o momento de reflexionar no seu sentido mais humano, mais solidário. Reencontrar-se então pelo tempo vivido e pelas ações cometidas, esses pequenos atos e fatos de que demos ou não alguma importância, sendo que agora passa a ser o retrato das nossas vidas e será com elas que um dia poderemos nos autojulgar. Autojulgar sim, pois julgar os atos do próximo não é da nossa competência.
E ainda vamos viajar através da imaginação no sentido mais puro e romântico que envolveu nosso ser, mesmo sem o saber, nas asas do sentimento e das paixões que ora relembramos. Tudo já um pouco gasto como fotografias amareladas pelo tempo, mas que um dia nos levaram ao princípio das emoções que hoje sentimos.
Introdução à origem da história
As nações eram nitidamente divididas entre pobres e ricas, ou mascaradas na f
Por aqui lembranças e eventos culturais
Considerado esquerdista pelos setores mais conservadores, e, portanto uma ameaça, sofreu pressões políticas comandadas pelo partido de oposição da época, a UDN e pela cúpula, qu
Na economia, os militares adotaram medidas, um tanto quanto, impopulares, visando equilibrar as finanças internas, resgatar capacidade de crédito externo e atrair capitais estrangeiros. Internamente, restringiram o crédito e coibiram os aumentos salariais para conter a capacidade de consumo da população e, consequentemente, diminuir a inflação que, naquele momento, ultrapassava os oitenta por cento. Para controlar o déficit nas contas do governo, aumentaram impostos, tarifas públicas e o corte de despesas na administração. Alguns direitos tr
Os protestos se espalhavam em todas as direções da sociedade. O movimento operário desafia o regime militar: em Contagem, região de Minas Gerais, Osasco, em São Paulo e no Rio de janeiro pipocaram greves que demonstravam a insatisfação com a política do governo e, sobretudo com o arrocho salarial.
Em mil novecentos e sessenta e sete, o país, poeticamente chamado de “O Gigante Latino em franco desenvolvimento”, nada mais era, na verdade, que um subdesenvolvido governado por atos e decretos militares nada condizentes com o espírito nacional. Desde o golpe militar que derrubou o governo Jango, o gigante atravessava o terceiro ano da ditadura, regime este que começava a estender-se por todos os países do continente sul-americano. A repressão era total e o Ato Institucional número cinco estava a todo vapor, ceifando direitos constitucionai
O povo não compreendia bem porque chamavam de comunistas aos idealistas que clamavam por democracia. Até onde se podia saber, comunistas viviam num governo minoritário e formado por uma cúpula dona de tudo. O cidadão nada tinha. Tudo pertencia ao estado e o ser humano era apenas uma peça sem muita importância da enorme máquina governamental. Era incapaz de pensar e de agir, de sonhar e até mesmo sem o direito de ter esses sonhos. O pobre mortal via no atual governo tudo isso junto, mas diziam que eram democráticos e, aos poucos, iam fazendo