AURORA

— Pare com essa brincadeira idiota — falei, tentando parecer firme, mas os dedos de Dante sobre minha pele e os lábios dele no meu pescoço fizeram minha voz tremer. — Não posso ficar mais aqui, o horário da aula já acabou e minha irmã…

— Vai entender… — Ele deu uma leve mordida no lóbulo da minha orelha. — Tenho certeza que ela vai adorar ter a casa só para si — a voz dele era rouca ao meu ouvido, o que me tirou completamente do chão e fez as famosas borboletas alçarem voo na minha barriga.

Minhas defesas estavam sendo completamente destruídas por aqueles lábios sob minha pele, meus pensamentos se resumiam ao seu nome, Dante estava me deixando fora de mim e eu tenho que admitir que gostava disso, tenho que admitir que gostava dele. Não sei se um dia falaria aquilo em voz alta, mas eu já sabia o que sentia, não podia mais tentar me enganar.

Seus lábios escorregaram lentamente de minha orelha para meu maxilar, deixando beijos delicados, lentos e quentes que me fizeram arfar. Eu