Roberta:Hoje era a tão esperada festa, eu estava seguindo as pessoas que estavam organizando as coisas, queria que tudo ficasse perfeito.Estava feliz, já que nos dias passados eu andava triste e irritada com o Vini. Odiava saber que não o convenci e que teria que partir sem ele… mas o faria de qualquer forma, não quero criar minha filha nessa vida caótica dele.Após vê-lo sentado como se nada estivesse acontecendo ao redor, vou conversar com o mesmo, tivemos uma leve e breve discussão.Depois de um tempo, os convidados chegam, comemoramos, conversamos e tudo estava bem.— Está tão bonita, amiga! — diz a Margarida.— Obrigada, amor, estou feliz com a visita de vocês, com a festa… só isso para amenizar o clima tenso que paira nesse lugar.— Imagino… seu marido não está com a cara legal.— É… ele nem se esforça para fingir que está gostando da festa, das visitas. Meus olhos marejam.— Calma, Rô, talvez ele não esteja no clima, tem problemas… ficamos assim quando estamos no escritório e
Vinícius:Ligação:— Sou eu, minha gata, você está bem? Tudo bem com você?— Sim…— Ele te fez alguma coisa?— Não. Você disse que iria me proteger.— Me desculpa — vinha a vontade de chorar, como foi quando a Chayene morreu. Foi tudo culpa minha.— Você disse que iria me proteger, lembra? — Sua voz é mensa, não parecia me culpar.— Sim…— Então?— Vou precisar fazer coisas que não gosta, sabe disso, não é?— Faça o que for necessário — dá uma pausa, o que ele pedir, por nós…— Entendi… pode deixar, o que for necessário por vocês. Te amo.— Te amo — diz com voz de choro.— Chega de melação. Sabe o que quero, Vinícius Marinho, te dou 24 horas para me dar todo o galpão onde produz a cocaína.— Te dou, mas quero saber da minha mulher e do meu bebê, onde vou pegar elas?— Amanhã cedo, ligo novamente para um número diferente e digo o local onde vai pegar ela.— Certo. Se encostar um dedo nela, eu juro que nunca vai sofrer tanto quanto na minha mão, ela é tudo para mim e, se tirar meu tudo,
Roberta:Passaram-se algumas horas e eu estava entediada, com fome e medo. Ouvia passos para todos os lados e ficava com medo de dormir e após a ligação mudamos de lugar, mas sempre lugares do mesmo jeito, feio, sujo, escuro e com cheiro ruim de morfo ou lugar úmido.No dia seguinte estava com sono, mas sempre que meus olhos fechavam, eu lembrava que não estava em casa e a pessoa que estava por perto não era confiável, então acordava no susto.— Bom dia, donzela!-chega o homem animado.Encaro seu rosto, hoje dava para vê-lo melhor devido à claridade que entrava pelo vasculhante. Seu cabelo era castanho médio, seus olhos cor de mel e sua pele parda.— Está olhando o quê?-questiona irritado.— Quero ir para casa… pode me mandar de volta, Vinícius é um homem de palavra.— Você acha que vou te mandar de volta? Sei que ele é um homem de palavra, mas eu não, também imagino que nem vai passar pela cabeça dele que você só volta para casa em um caixão. Homem apaixonado e em desespero, só vai p
Roberta:Estava mais triste que o normal, não só pelo tapa, por estar presa há tanto tempo, ou então por saber que perecerei em breve, mas sim porque perdi muito tempo irritada com o Vini e não aproveitei o pouco tempo que tínhamos juntos.— Almoço.Entra o homem asqueroso, que até tinha beleza, mas me dava asco só de pensar em quão cruel ele é a ponto de me sequestrar e querer me matar só por prazer e atingir o Vinícius.O mesmo puxa um banquinho, se senta, pega a comida com uma colher e põe perto da minha boca.— Come!-ordena.— Não quero-falo raivosa.— Come logo vagabunda!-tenta enfiar a comida em minha boca e eu viro o rosto.— Para que me dá comida se vai me matar do mesmo jeito?— Quero te torturar, então precisa está alimentada para sentir a dor que quero causar e não a dor no seu estômago por fome.— Não quero!Na hora recebo outro tapa no mesmo lugar.— Sua cadela! Tem que obedecer, sua vadia!Volto a chorar e ele sai dali. Horas depois ele retorna, me oferece água e novamen
Roberta Albuquerque:Na matéria do dia, estava lá, meu noivo nu em uma sacada de hotel, com outra mulher da mesma forma que ele, não tinham pudor algum dos outros verem e tinham a lascívia estampada no rosto, nojentos.Eu olhava a matéria vestida de noiva, faltava pouco para a consumação do casamento, eu estava com raiva, ódio e triste por ver o homem que eu achava ser o amor da minha vida, transando com outra, sem contar a forma, sempre me dizia ser reservado, agora todos viam seu corpo nu, sem contar que estava com uma prostituta local, que todos conheciam e já se deitaram.— Eu odeio eles-falo em voz baixa.— O objetivo de voltarmos ao passado, é você se curar da mágoa e ódio Roberta, não o sentir com mais força ainda-diz minha psicóloga.— Não consigo me curar, ele me traiu dias antes do nosso casamento, eu descobri tudo isso uma hora antes de casar, gastei um puto dinheiro para essa merda de casamento e no fim, só me fu**!-falo novamente irritada.— Mas isso já faz quase um ano,
Roberta:Conversei com o médico e ele me aconselhou a não a tirar, que por mais que minha mãe estivesse controlada, ela podia ter recaídas ao ver meu pai em seu novo casamento, eu só concordei e conversei mais com ela, então iria pedir para uma psicóloga ajudar ela, para que se curasse do passado e assim poderia voltar para casa.E o que aconteceu com meus pais?.Bom, ele se apaixonou por sua secretária, mas esqueceu de separar e explicar isso para minha mãe, como mulher tem faro para descobrir as coisas, ou tem uma melhor amiga para lhe contar os segredos, ela descobriu de uma forma horrível, na época era professora na universidade em que estudei, no dia chegou cedo e pegou meu pai na cama deles, com a secretária, pelo visto homem é burro de mais, esquece que não se deve está no lugar mais óbvio do mundo, claro que essa burrice é ótima para a mulher.Por fim, minha mãe quebrou toda a mobília do quarto no meu pai e na amante, depois jogou a roupa dele na rua e ele saiu com a outra, nu
Roberta:Acordo e tomo um banho fresco, a noite de ontem fez um calor imenso e eu estava tão cansada que não liguei o ar-condicionado, só o ventilador.Saio do banho de toalha, vou até o closet escolher uma roupa e após olhar por bastante minutos, escolho uma blusa de pano leve, ela era de alça e de cor vinho, escolhi um blazer e uma saia social, que ia até o joelho e eram de cor cinza. Pego uma lingerie preta de algodão, me visto com calma, depois penteio meu cabelo e prendo em um rabo de cavalo, passo uma base só para esconder olheiras e algumas sardas que haviam na minha bochecha.Coloco minha sandália, pego minhas coisas e me olho no espelho, então passo um pouco de blush e um batom rosinha, tudo muito claro, era mais para parecer saudável.Saio de casa trancando tudo, entro em meu carro e fecho a garagem no botão automático, vou para agência dar uma olhada nas coisas e depois vou para meu carro e dirijo até a prisão, chego, estaciono, desligo o carro, saio e tranco tudo, depois c
Vinícius: Estava dormindo quando batem forte na porta, arrombando a mesma, acordo assustado, as putas que estavam espalhadas pelo quarto também, logo apontam o fuzil para o meu rosto, suspiro desanimado. — Levanta com as mãos para cima-grita um policial. Levanto da cama com as mãos para cima e logo ponho atrás da nuca, as mulheres se agarram com medo, então um deles manda eu me vestir, coloco minha cueca e bermuda que estava perto da cama, depois um deles me algema e me tiram dali. Eles me falaram o porquê de está sendo preso, falaram que alguém morreu e acharam provas que me ligavam ao crime, eu só fiquei quieto e fui jogado em uma cela pequena, com outros caras, todos vestiam laranja e essa era a cor que mais odiava. Horas depois recebi a visita de um dos meus funcionários, fui levado para sala de visita e eu estava puto, se fui preso foi por culpa deles, que não fizeram o trabalho direito. — Como o senhor está?. — Como tu acha?, me prenderam por uma coisa que não fiz e se con