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Roberta:

— Se quisesse me dar um filho, eu aceitaria-diz por alto.

— O quê?.

— Não estava falando sobre filho?.

— Estava ouvindo minha conversa?.

— Não sou surdo. Estava esperando você levantar, então ouvi.

— Entendi e já conversamos sobre isso.

— Só estava deixando claro, que em qualquer situação ou momento, eu vou querer que me dê um filho.

— Como era seu pai?.

— Distante, mas ainda assim era meu melhor amigo.

— Sofreu por falta de algo?.

— Material ou sentimental?.

— Pode ser os dois.

— Sofri por falta de dinheiro, tínhamos muito pouco, então meu pai trabalhava muito para termos mais e eu quase não o via e quando via, ele estava com dores ou cansado de mais para brincar/jogar bola.

— Sabe que para um filho, você tem que ser tudo aquilo que você não teve… acha que pode ser tudo que seu filho quer e precisa?.

— Quero dar tudo para ele, não só dinheiro, conforto, comida, mas atenção, carinho, tempo de qualidade.

Passo a mão pelo seu rosto, suas falas logo iriam me convencer a dar-lhe
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