Vinícius:Volto para casa no domingo, fico sorrindo o caminho todo, era tão bom estar com a Roberta, que por mim, as horas não precisavam passar.Cheguei em casa e tudo estava normal, o que é bom, fui tomar um banho, descansar e depois trabalhar.— Vini, tem missão para você.— Que missão?-pergunto confuso.Missão era para funcionários, eu era dono do negócio, não precisava de missões, só de fazer negócios.— Edgar quer fechar parceria contigo.— Ele não é confiável.— Mas ele sabe fazer dinheiro, deveria aceitar.— Quero ele longe de tudo que é meu.— Vai perder essa chance?, ele pode nos ajudar a faturar muito mais!.— Não precisamos dele, o cara traiu ou roubou todos que fez negócios, acha que eu vou querer ser o próximo?.— Ele não faria isso com você, todos sabem sua fama.— Ele é ganancioso, Steven, não liga para tortura ou morte, ele gosta do perigo e de ter mais dinheiro.— Ok, não quer, está tudo bem.— Conversou com quem sobre isso?.— Um funcionário dele.— Falou alguma coi
Roberta:Fui para casa do Vini, almoçamos e depois eu fiquei irritada com ele, então ele me levou para tomar banho e quando sai, vi em sua cama, flores e chocolate, depois tivemos relações e dormimos.Acordo com muita dor no começo da barriga, então corro ao banheiro, sento na privada e fico ali por minutos, eu não estava com vontade de fazer nada, mas sentia muita dor, então urino e me seco, mas quando olho, o papel estava sujo e agora entendo minha irritação de mais cedo.Dou descarga e tomo outro banho, depois saio de toalha para falar com o Vini.— Amor-chamo baixo-, acorda.— Oi?-diz ainda com os olhos fechados.— Preciso de mais um favor...No mesmo instante ele abre os olhos, encara meu corpo e morde os lábios.— Quer que eu te chupe toda?-diz natural e eu fico com vergonha-, o que foi?.Agora sua expressão era confusa.— Preciso de absorvente, eu não trouxe e preciso, nesse momento.— Tudo bem, eu trago para você.— Vai demorar?-faço beicinho.— Não, por quê, já está com sauda
Roberta:— Se quisesse me dar um filho, eu aceitaria-diz por alto.— O quê?.— Não estava falando sobre filho?.— Estava ouvindo minha conversa?.— Não sou surdo. Estava esperando você levantar, então ouvi.— Entendi e já conversamos sobre isso.— Só estava deixando claro, que em qualquer situação ou momento, eu vou querer que me dê um filho.— Como era seu pai?.— Distante, mas ainda assim era meu melhor amigo.— Sofreu por falta de algo?.— Material ou sentimental?.— Pode ser os dois.— Sofri por falta de dinheiro, tínhamos muito pouco, então meu pai trabalhava muito para termos mais e eu quase não o via e quando via, ele estava com dores ou cansado de mais para brincar/jogar bola.— Sabe que para um filho, você tem que ser tudo aquilo que você não teve… acha que pode ser tudo que seu filho quer e precisa?.— Quero dar tudo para ele, não só dinheiro, conforto, comida, mas atenção, carinho, tempo de qualidade.Passo a mão pelo seu rosto, suas falas logo iriam me convencer a dar-lhe
Roberta:Acordo sentindo uma mão me acariciando, então me viro para seu corpo e o abraço, fico assim por minutos e então ele começa a beijar meu rosto e a sussurrar no meu ouvido.— Para Vini-falo sonolenta.- Te amo, te amo, te amo. - Estou com sono. — Tenho uma surpresa para você.— O quê?- questiono de olhos fechados. — Vamos plantar flores. — Você não tem? — Não, as flores que surgem são dos frutos. — Entendi. — Acorde com calma, vou trazer seu café. Quer comer algo em especial? — Salada de frutas.— Ok.O mesmo beija minha testa e depois paira um silêncio, acabo dormindo de novo e então ouço a barulheira que ele faz. — Não era para acordar, Roberta?-se joga na cama. — Que isso, Vinícius?!-acordo no susto-, o que houve?. — Está dormindo ainda? - Estou cansada.— Mas tem que acordar, meu amor, temos que aproveitar bastante o dia.— Me lembra de não dormir mais aqui-falo emburrada. — Desculpa, amor, eu só queria passar um dia produtivo com você, fazendo coisas que eu go
Vinícius:Era tão louco como ela me fazia amar as coisas simples e o luxo ao lado dela, como me fazia ficar cada dia mais apaixonado e sem vontade alguma de ficar distante dela.Fui levá-la para casa e houve toda a discussão, então, quando estávamos saindo do condomínio, vejo o mesmo rapaz de pouco tempo atrás.— Jerry, para aqui.O carro para de se movimentar, abro o vidro e logo o rapaz me olha.— Fala aí, tudo bem? - pergunto olhando-o de cima a baixo.— Tudo bem e com o senhor?— Não muito, entra aí para batermos um papo-o mesmo arregala os olhos.— Não precisa entrar, pode falar, senhor, estou ouvindo.— Entra, agora-falo baixo.Ele entra no carro e se senta ao meu lado.— Eu juro que não fiz nada de ruim, eu faço o que os outros me pagam, não pergunto muita coisa, eu preciso do dinheiro, dos trabalhos, tenho uma filha pequena para criar.— Qual seu nome?— Renan.— Se acalma, Renan, só preciso que me responda algumas coisas, depois você sai do carro sem hematoma nem um e até com
Roberta:Quarta acordo bem cedo e já vou me arrumar, hoje era o julgamento do Danilo e estava tudo pronto, prova, testemunha e o álibi do meu cliente.— Bom dia, mãe, bom dia, Marluce, como estão hoje?Falo me sentando à mesa.— Bom dia, querida, estou bem e você?— Bem.— Bom dia, Roberta, estou bem também.— Que bom!.— Filha, hoje vai chegar tarde ou não voltar para casa?— Hoje chego cedo, por quê?- Queria conversar.— Chego cedo e vamos conversar, se tiver uma pipoca, chocolates, será ainda melhor.- Vou providenciar isso - ela sorri.Então tomamos café e depois eu fui para o julgamento. Ficamos por longos minutos esperando o juiz e a cara do marido da Cristina, não era boa.— Bom dia. Desculpe pela demora. Sem delongas, vamos iniciar.Concordamos. Então começou o julgamento, o juiz apresentou o caso e logo deu a palavra para os policiais que fizeram a prisão e depois foi a minha vez.- Senhor Carlos, faz quanto tempo que trabalha como policial?- Já faz 25 anos.— Temos o vídeo
Roberta:— Ah!, que gostosa!-diz em um gemido ao sentir sua mão molhada.— Preciso trabalhar - falo ofegante, sentindo ainda o êxtase.— E eu preciso te penetrar com força, puxar seu cabelo, morder suas costas, chupar seu corpo. — Hoje não, só fim de semana.— Não sei se vamos poder nos ver, vai chegar um conhecido, eu preciso encontrá-lo e levá-lo até um local seguro.— Isso nos impede?— Talvez. — Tudo bem… bom, vou indo.— Você é tão ruim comigo, vai me mandar embora mesmo vendo minha ereção?— Desculpa, amor, mas tenho que trabalhar, se quiser que eu resolva seu problema, vai ter que me buscar no fim de semana-falo sorrindo.Me arrumo para sair, mas ele tranca as portas. — Vinícius, não tem graça, abre a porta. — Por favor, Roberta, por favor-choraminga. — Preciso trabalhar.-Não me deixe nessa situação, gata-cheira meu pescoço, me causando um leve arrepio. - Preciso sair. Ele me olha irritado, mas destranca as portas. — Te amo — beijo seus lábios e o mesmo põe a mão dentr
Vinícius:Vou para casa irritado, o que custava ela matar minha vontade para depois ir trabalhar? Não custava nada. Chego em casa puto da vida e logo surge Steven, ele me analisa e fica quieto. Dava para ver no meu rosto que eu não estava a fim de ficar de conversinha, vou para o escritório, pego um cigarro e começo a fumar.- Achei que tinha parado de fumar isso - diz, entrando na sala sem bater. — Parei, mas agora estou fumando.- Brigou com quem hoje? - Só uma parada que aconteceu e eu não gostei.- Imagino que seja mulher… talvez a sua. - É. — Foi grave? - Não, é só que essa porra de mulher gosta de mandar nas coisas, me irrita, mas eu obedeço igual cachorro, fico com a cara emburrada, mas não desobedeço. - É, elas são assim, começam como santas e depois estão dominando tudo, não só seu coração, mas sua mente, sua vida, suas vontades...-diz olhando para o nada.— Está querendo me ajudar, mas pelo visto, vocês estão pior que eu. - Acredita que ela nem olha mais na minha car