Miguel Rodrigues Ao passar o sábado, Hugo acaba ficando cansado, decidimos ir embora depois que ele provou sorvete pela primeira vez, ele amou. Laura trocou a roupa dele antes que ele dormisse. Estamos indo de volta para casa, Hugo está na porta detrás e Laura está ao meu lado. Presto atenção no trânsito e começo a falar com Laura. — Bom Laura, quero falar do assunto que queria te falar mais cedo. Sobre Hugo, você deve saber do que está acontecendo. Viro um pouco meu rosto para olhar para ela, e Laura me olha arregalando os olhos, parecendo curiosa. — O que aconteceu? — ela parece estar me olhando, mas presto atenção no tráfego, estamos quase chegando. — Primeiramente, vou te contar porque minha mãe, Rita e Hugo gostaram de você a primeira vista, e notei como Hugo se sente confortável com você, ele se afeiçoou a você. Eu também percebi que você é uma boa pessoa, e realmente ama crianças, então, decidi te contar o que está havendo. Afinal, você deva ter ficado se questio
Laura Lopes. DOMINGO. O dia começa bem e estou passeando com Hugo, ele acordou feliz depois de ter ido ao parque ontem, nunca vi ele tão feliz, animado. E isso me deixa muito contente. Seguro em suas mãos, enquanto estamos fazendo uma caminhada em volta da mansão. Sei que em breve ele vai pedir colo. — Você gostou de passear ontem? O que achou? Hugo começa a saltar e fala com aquela voz fina e animada. — Eu goteii. Quelo passiaa otaa vez. Aleia, aleia. — parece que ele gostou mesmo de brincar na areia. — Outro dia iremos, tá bom? hoje não vai dar dá, sabe por quê? Me agacho e seguro em suas mãos. Hugo me fita olhando em meus olhos e começo a dizer, com um sorriso gentil. — O seu vovô e sua vovó vai vir almoçar com a gente daqui a pouco, não podemos ir na areia, você vai conhecer o pai de seu papai. Você vai gostar muito dele. E você vai rever a sua vovó... Dona Luiza, se lembra dela? Hugo faz uma careta, parecendo não se lembrar. Pego ele no colo, tentando fazer ele ficar
Miguel Rodrigues. Sou tomado novamente por esse sentimento que tenho por Laura.Não consigo evitar. Ela me olha de um jeito doce, meigo, que não consigo me controlar. Quando a elogio, percebo o quanto ela fica sem graça, não consegue responder, e a vontade de sorrir nesse momento é intensa. Mas, me controlo para não o fazer.Me aproximo o meu rosto do dela e Laura, devagar, fecha os seus olhos, se rendendo a esse momento.O que faz eu continuar, quando minha boca vai se unir com a sua novamente, um prazer imenso tenho de sentir os seus lábios na meus. Porém, um som faz eu recuar um pouco dela, me viro e escuto vozes do meu segurança particular falando com os meus pais. Droga!Ainda bem que não aconteceu nada agora. Coço a garganta e Laura dá um pulo de susto. Nossos olhos se encontram e percebo o quanto ela está sem graça, logo desvia o olhar e se vira para Hugo, que continua atento à TV. Meus pais se aproximam mais e me levanto. Os dois sorriem para mim, e meu pai estende a
Miguel Rodrigues. Laura vai até o quarto de Hugo e fico esperando. Enquanto espero, decidi checar o meu celular e nada ainda de mensagens do meu advogado.— Que droga! Quando será que ele vai me ligar? Ou me mandar uma mensagem?Preciso resolver isso depois de conversar com Laura. Me levanto, indo até o filtro beber uma água gelada. Quando viro o copo de uma vez, escuto passos descendo as escadas. Sigo até as escadas, vendo Laura olhando atentamente para onde pisa. Sigo o meu olhar para ela, que encontra os meus enquanto se aproxima. Não consigo esconder o sorriso em meus lábios e a chamo, apenas com um gesto. Seguimos lado a lado pelo jardim, até nos sentarmos perto de uma macieira, estamos debaixo de sua sombra, o que é gostoso. Está ventando um pouco hoje. Olho para o lado e Laura vira o seu rosto para me olhar, e começo. — Bom, queria esse tempo para conversar com você, bom, por algumas razões. — Faço uma pausa e continuo. — Você está trabalhando sem folga alguma, acredito
Laura Lopes Depois de combinar com o amigo de Elena, o dia em que ele se mudaria, me sinto aliviada, afinal, pelo menos a casa não estará sozinha. Ao caminhar um pouco pelo o bairro da minha casa, decidi ligar para Elena, saber como ela está.Começo a digitar o seu nome e ligo pra ela." Espero que ela esteja em casa, mesmo quando ela não está trabalhando, ela sempre está fazendo alguma coisa, minha amiga não para nunca."Fico impaciente, esperando, até eu ouvir sua voz.— Oi, Laura, nossa que inesperado. — ela solta uma risada.— Não é inesperado. O que está fazendo Elena? Está ocupada?Eu quero muito que ela diga não. — Cheguei em casa agora, então, estou livre no momento, por quê?Perfeito! — Bom, a gente podia dar uma volta agora, ou eu posso passar na sua casa, o que me diz? — É uma ótima ideia. Mas espera, você não trabalha tempo integral para o CEO aí? — ela parece curiosa sobre o assunto, o que me faz sorrir.— Bom, o CEO me deu a tarde livre, ele vai tomar conta do Hugo e
Miguel Rodrigues.Depois de passar a tarde com Hugo, sinto-me mais próximo dele. Ao passar algumas horas ele acordou, Rita me trouxe ele, já que não escutei ele acordar. Ele assustou por um momento e perguntou onde estava Laura, e eu falei que saiu mais já voltava, tentei o tranquilizar. Dei atenção a ele, brincamos. Ofereci frutas a ele, que as comeu de bom grado. E depois o levei até meu escritório. Há uns dias eu comprei alguns livros infantis, acho que Laura também deve ter comprado, mas comprei uns que possam interessar Hugo, são histórias de super-heróis, aventuras, fantasia, algo que toda criança goste, eu presumo. Incentivar a leitura para uma criança faz tão bem. Eu espero que ele goste, assim como eu. Minha mãe graças a Deus falou sobre o mundo dos livros quando eu era bem pequeno, e até hoje tenho essas coleções de livros, ler ma relaxa, principalmente quando estou estressado ou pensativo demais com algo.Hugo está no meu colo, olhando para o livro, que tem algumas frases e
Laura Lopes. Mal posso acreditar que nossos lábios se encontraram daquela forma. Eu não consegui resistir, era como se todo o meu ser estivesse clamando por aquele momento. Mas quando me afastei e nossos lábios se separaram, o peso da realidade voltou com força." O que eu estava fazendo? como pude me render assim?" Seus olhos penetrantes me observam, e eu me sinto completamente exposta. Como se ele pudesse ler todos os meus pensamentos, todos os meus desejos mais secretos. E quando abre a boca e começa a falar, admitindo os seus próprios sentimentos, meu coração dá um salto.“ Miguel sente algo por mim? É verdade? Eu sabia que ele me olhava diferente, mas não esperava que ele falasse isso, de verdade... " Fico confusa por um momento e só consigo dizer que não podemos repetir o que aconteceu, o tal... beijo. Eu sou a babá do seu filho, e ele meu chefe, isso está errado. Mas ele não pensa como eu. Ele começa a dizer, bastante sério agora. — Eu não te beijarei mais e vou me afast
Miguel Rodrigues. Naquele clima que estava com Laura, se não fosse a ligação, iria a beijar de novo e de novo. Me despedi dela, e naquele momento me senti feliz, por termos conversado, por ouvir da boca dela que gosta de mim, isso me deixa mais ansioso pelos próximos dias. E ainda mais, amanhã vamos jantar juntos, só de imaginar fico ansioso, querendo beijar os seus lábios novamente. Caminho apressado para o meu quarto, Afonso me ligou, e tenho certeza que ele tem alguma novidade para mim, estou curioso para saber o que é. Abro a porta do meu quarto e entro no mesmo, me sentando em minha cama, dizendo firmemente. — Pode falar, Afonso! — falo com meu advogado, que responde. — Senhor, desculpe o horário, mas consegui algumas informações importantes. Isso é ótimo! Espero que ele tenha conseguido o nome da mãe de Hugo, isso já seria perfeito! — Pode falar. — passo uma de minhas mãos até o alto da minha cabeça, me sentindo um pouco ansioso nesse momento. — Bom Senhor, para começar