17 - Sentimentos aflorados

Miguel Rodrigues.

As horas passam e passo um tempo com Hugo, que começa a mostrar que quer atenção.

As compras que Laura fez chegam e ajudo a colocar os brinquedos, roupa e outras coisas no quarto de Hugo.

Tentamos ajeitar o quarto com os itens novos e Hugo agradece, sorrindo para Laura e para mim.

— Obigadu papai e Laula, agola posso bincar muito. — Ele pega um robô pequeno e começa a brincar com ele, em cima da cama.

Olhando para ele assim, sinto uma alegria imensa, esse garoto é meu filho e Laura está falando de mim para ele, quando estou no trabalho, que sou dedicado e afins.

Preciso me dedicar mais o meu tempo a ele, fico o dia todo no banco, preciso ser um pai mais presente do que ausente.

Me sento ao seu lado, acariciando sua cabeça.

— Fico feliz que gostou, Hugo, eu só quero que você seja um bom menino e que se sinta amado por todos nós, por mim, o papai, a Laura e as outras pessoas aqui da casa, tá bom?

— Tá baum. — ele sorri para mim, e Laura toma a frente agora, se
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