Laura Lopes. Mal posso acreditar que nossos lábios se encontraram daquela forma. Eu não consegui resistir, era como se todo o meu ser estivesse clamando por aquele momento. Mas quando me afastei e nossos lábios se separaram, o peso da realidade voltou com força." O que eu estava fazendo? como pude me render assim?" Seus olhos penetrantes me observam, e eu me sinto completamente exposta. Como se ele pudesse ler todos os meus pensamentos, todos os meus desejos mais secretos. E quando abre a boca e começa a falar, admitindo os seus próprios sentimentos, meu coração dá um salto.“ Miguel sente algo por mim? É verdade? Eu sabia que ele me olhava diferente, mas não esperava que ele falasse isso, de verdade... " Fico confusa por um momento e só consigo dizer que não podemos repetir o que aconteceu, o tal... beijo. Eu sou a babá do seu filho, e ele meu chefe, isso está errado. Mas ele não pensa como eu. Ele começa a dizer, bastante sério agora. — Eu não te beijarei mais e vou me afast
Miguel Rodrigues. Naquele clima que estava com Laura, se não fosse a ligação, iria a beijar de novo e de novo. Me despedi dela, e naquele momento me senti feliz, por termos conversado, por ouvir da boca dela que gosta de mim, isso me deixa mais ansioso pelos próximos dias. E ainda mais, amanhã vamos jantar juntos, só de imaginar fico ansioso, querendo beijar os seus lábios novamente. Caminho apressado para o meu quarto, Afonso me ligou, e tenho certeza que ele tem alguma novidade para mim, estou curioso para saber o que é. Abro a porta do meu quarto e entro no mesmo, me sentando em minha cama, dizendo firmemente. — Pode falar, Afonso! — falo com meu advogado, que responde. — Senhor, desculpe o horário, mas consegui algumas informações importantes. Isso é ótimo! Espero que ele tenha conseguido o nome da mãe de Hugo, isso já seria perfeito! — Pode falar. — passo uma de minhas mãos até o alto da minha cabeça, me sentindo um pouco ansioso nesse momento. — Bom Senhor, para começar
Cármen Martínez.HOSPITAL PSIQUIÁTRICO: RESTAURANDO VIDAS. — O médico já irá chegar para a analisar, qualquer mudança, mandem me chamar imediatamente. — um enfermeiro fala e sai do cômodo, fechando a porta em seguida. Viro meu rosto, vendo os seguranças do lado de fora da sala. " Só me faltava essa, ficar presa em um quarto de hospital, sendo observada... me acham uma louca."— Para piorar, estou amarrada por esses filhos da puta. — sussurro para que os seguranças não me ouçam. Estou algemada, a corrente está fixa no alto da maca.Esses inúteis... vão saber com quem estão se metendo, eu não vou ficar aqui, não mesmo. Começo a fungar alto, odiando essa sensação, de estar presa. Não era para nada disso acontecer, eu perdi tudo... Minha empresa, minha casa, com certeza tudo deve estar nas mãos do Ronaldo, meu sócio que tem 50% da empresa, mas que merda!! Ele deve estar comandando a minha empresa, sem falar na minha casa. Se eu não fingir que estou melhor, vou perder tudo. Porra!!
Miguel Rodrigues.Depois de passar a manhã toda no banco, termino de organizar algumas coisas em minha mesa e saio da minha sala, com a maleta em minhas mãos, aviso ao Diretor executivo que vou sair agora. Bato em sua sala e ele diz para entrar. Quando ele me olha, se levanta rapidamente. — Aconteceu algo, CEO? Eu nego com a cabeça, o tranquilizando. — Nada com o que se preocupar, quero que tome conta tudo para mim Rodrigo. Tenho uma hora marcada com o meu advogado, tudo bem? Amanhã estarei de volta, se acontecer qualquer coisa, basta me ligar. — Não se preocupe senhor, eu tomo conta de tudo. — Obrigado, nos vemos amanhã. Rodrigo acena para mim, e saio de sua sala, mandando uma mensagem para meu motorista Rogério que responde de imediato, dizendo que já irá pegar o veículo. Enquanto espero, vejo a mensagem de Mateo... Como previsto, ele está indignado que recusei ir a balada com ele. " Isso é por causa do garoto, o seu filho? Não coloque a culpa no trabalho e nem nele, ouvi
Laura Lopes. — Hora de tomar banho, vamos Hugo? — Ele larga o seu brinquedo no chão e segura em minha mão. Vamos até o banheiro e tiro suas roupas rapidamente, logo a água estará bem morna pra ele e o coloco na banheira. Pego o saco de brinquedos que ele gosta de brincar na banheira e coloco devagar os mesmos dentro da banheira, o que faz Hugo começar a soltar risadas. — Binquedos... Quelu dinonssauru, avião, carrinho.— Já vou colocar tudo na banheira, tá bom? Coloco os brinquedos que ele pediu, e enquanto ele brinca, começo a ensaboar o seu corpinho. Deixo Hugo brincando por alguns minutos, quando a água começa a esfriar eu o chamo.— Hora de sair, amanhã você brinca mais, está ficando tarde e a água está ficando fria. Ele mostra um beiço, com o semblante tristonho e abaixa sua cabeça, olhando para os brinquedos que boiam na água. Me agacho, e falo bem baixinho, tentando explicar. — Se você ficar mais um pouco na banheira, vai ficar doente e vamos ter que te levar para o ho
Miguel RodriguesAo esperar Laura, fico mexendo em meu celular, eu e Mateo conversamos, ele vai passar a tarde de domingo em minha mansão. Vai ser até bom passar um tempo com ele, conversar um pouco, mas sei que também ele está curioso. Deixo o celular no porta malas do carro e fico olhando em direção ao portão da mansão, esperando por Laura. Até que... vejo ela passar do portão, meus olhos focam em seu lindo rosto, ela parece estar maquiada, um leve gloss em seus lábios, um vestido bonito. Hoje é o dia de conhecer melhor Laura, quero saber quem é ela, quando se mudou para são Paulo, tudo. Ela caminha até mim e parece estar envergonhada. Seus olhos encontram os meus, enquanto vem em minha direção. Abro a porta para ela e Laura se aproxima mais e entra dentro do mesmo. A porta se fecha devagar e ela se vira para me olhar. — Boa noite Miguel. — um sorriso calmo surge em seus lábios e seus olhos estão brilhando para mim. Um sorriso torto aparece em meus lábios e a cumprimento. —
Laura Lopes. Não consegui me controlar quando ouvi ele dizer que gosta de mim, eu sinto o mesmo por ele. Não tem como negar isso, nós já estamos envolvidos, mais do que gostaria. Quando ele tocou em meu rosto, tudo em mim pareceu que iria explodir, eu desejo os seus lábios sobre os meus, o seu carinho. Seus olhos são tão gentis aos meus, não consigo parar de olhar para seu rosto. Sinto todo o meu corpo ferver com a sua aproximação. Depois de Miguel dizer o meu nome coreano, uma mistura de emoções eu senti. Os meus pais não dizem o meu nome coreano há um tempo, e ouvir ele dizer, com sua pronúncia não correta totalmente, fez tudo ficar ainda melhor. O som da sua voz dizendo o meu nome, é único e sempre quero ouvir ele dizer o meu nome, desse jeito doce, gentil. Percebo que ele se afasta um pouco tentando quebrar aquele clima, ele chama o garçom e fazemos nossos pedidos. Conversamos mais um pouco, contei mais sobre como vivi aqui, que foi difícil no começo por ser mestiça, mas pu
Miguel Rodrigues. Olhando atentamente para ela, fico à espera do que Laura tem a me dizer. " No que será que ela está pensando?" tiro minha mão do seu queixo e ela diz, a frase que nem suspeitava... " Eu sou virgem".Laura fica ainda mais envergonhada, ela desvia o olhar e parece constrangida com isso. Seguro as suas mãos que estão em seu colo, e seu olhar vem até os meus, surpresa, mais não conseguindo falar nada. — Laura... Olha, nós vamos no seu ritmo, ok? Então, não precisa ficar assim. Levo suas mãos até o meu rosto, sentindo o quão macio eles são. Suas mãos são tão pequenas, delicadas... — Tudo bem? — pergunto mais uma vez, só que agora com o meu rosto mais perto do dela. Laura devagar balança a cabeça. — Obrigada Miguel. — sorrio para ela e digo para entrarmos. Saímos do carro e andamos lado a lado até a entrada da mansão. Ao chegarmos na sala, me despeço dela. — Até amanhã Laura, boa noite! — Boa noite, obrigada pelo jantar! Respondo com um sorriso e começo a subir