Cármen Martínez.HOSPITAL PSIQUIÁTRICO: RESTAURANDO VIDAS. — O médico já irá chegar para a analisar, qualquer mudança, mandem me chamar imediatamente. — um enfermeiro fala e sai do cômodo, fechando a porta em seguida. Viro meu rosto, vendo os seguranças do lado de fora da sala. " Só me faltava essa, ficar presa em um quarto de hospital, sendo observada... me acham uma louca."— Para piorar, estou amarrada por esses filhos da puta. — sussurro para que os seguranças não me ouçam. Estou algemada, a corrente está fixa no alto da maca.Esses inúteis... vão saber com quem estão se metendo, eu não vou ficar aqui, não mesmo. Começo a fungar alto, odiando essa sensação, de estar presa. Não era para nada disso acontecer, eu perdi tudo... Minha empresa, minha casa, com certeza tudo deve estar nas mãos do Ronaldo, meu sócio que tem 50% da empresa, mas que merda!! Ele deve estar comandando a minha empresa, sem falar na minha casa. Se eu não fingir que estou melhor, vou perder tudo. Porra!!
Miguel Rodrigues.Depois de passar a manhã toda no banco, termino de organizar algumas coisas em minha mesa e saio da minha sala, com a maleta em minhas mãos, aviso ao Diretor executivo que vou sair agora. Bato em sua sala e ele diz para entrar. Quando ele me olha, se levanta rapidamente. — Aconteceu algo, CEO? Eu nego com a cabeça, o tranquilizando. — Nada com o que se preocupar, quero que tome conta tudo para mim Rodrigo. Tenho uma hora marcada com o meu advogado, tudo bem? Amanhã estarei de volta, se acontecer qualquer coisa, basta me ligar. — Não se preocupe senhor, eu tomo conta de tudo. — Obrigado, nos vemos amanhã. Rodrigo acena para mim, e saio de sua sala, mandando uma mensagem para meu motorista Rogério que responde de imediato, dizendo que já irá pegar o veículo. Enquanto espero, vejo a mensagem de Mateo... Como previsto, ele está indignado que recusei ir a balada com ele. " Isso é por causa do garoto, o seu filho? Não coloque a culpa no trabalho e nem nele, ouvi
Laura Lopes. — Hora de tomar banho, vamos Hugo? — Ele larga o seu brinquedo no chão e segura em minha mão. Vamos até o banheiro e tiro suas roupas rapidamente, logo a água estará bem morna pra ele e o coloco na banheira. Pego o saco de brinquedos que ele gosta de brincar na banheira e coloco devagar os mesmos dentro da banheira, o que faz Hugo começar a soltar risadas. — Binquedos... Quelu dinonssauru, avião, carrinho.— Já vou colocar tudo na banheira, tá bom? Coloco os brinquedos que ele pediu, e enquanto ele brinca, começo a ensaboar o seu corpinho. Deixo Hugo brincando por alguns minutos, quando a água começa a esfriar eu o chamo.— Hora de sair, amanhã você brinca mais, está ficando tarde e a água está ficando fria. Ele mostra um beiço, com o semblante tristonho e abaixa sua cabeça, olhando para os brinquedos que boiam na água. Me agacho, e falo bem baixinho, tentando explicar. — Se você ficar mais um pouco na banheira, vai ficar doente e vamos ter que te levar para o ho
Miguel RodriguesAo esperar Laura, fico mexendo em meu celular, eu e Mateo conversamos, ele vai passar a tarde de domingo em minha mansão. Vai ser até bom passar um tempo com ele, conversar um pouco, mas sei que também ele está curioso. Deixo o celular no porta malas do carro e fico olhando em direção ao portão da mansão, esperando por Laura. Até que... vejo ela passar do portão, meus olhos focam em seu lindo rosto, ela parece estar maquiada, um leve gloss em seus lábios, um vestido bonito. Hoje é o dia de conhecer melhor Laura, quero saber quem é ela, quando se mudou para são Paulo, tudo. Ela caminha até mim e parece estar envergonhada. Seus olhos encontram os meus, enquanto vem em minha direção. Abro a porta para ela e Laura se aproxima mais e entra dentro do mesmo. A porta se fecha devagar e ela se vira para me olhar. — Boa noite Miguel. — um sorriso calmo surge em seus lábios e seus olhos estão brilhando para mim. Um sorriso torto aparece em meus lábios e a cumprimento. —
Laura Lopes. Não consegui me controlar quando ouvi ele dizer que gosta de mim, eu sinto o mesmo por ele. Não tem como negar isso, nós já estamos envolvidos, mais do que gostaria. Quando ele tocou em meu rosto, tudo em mim pareceu que iria explodir, eu desejo os seus lábios sobre os meus, o seu carinho. Seus olhos são tão gentis aos meus, não consigo parar de olhar para seu rosto. Sinto todo o meu corpo ferver com a sua aproximação. Depois de Miguel dizer o meu nome coreano, uma mistura de emoções eu senti. Os meus pais não dizem o meu nome coreano há um tempo, e ouvir ele dizer, com sua pronúncia não correta totalmente, fez tudo ficar ainda melhor. O som da sua voz dizendo o meu nome, é único e sempre quero ouvir ele dizer o meu nome, desse jeito doce, gentil. Percebo que ele se afasta um pouco tentando quebrar aquele clima, ele chama o garçom e fazemos nossos pedidos. Conversamos mais um pouco, contei mais sobre como vivi aqui, que foi difícil no começo por ser mestiça, mas pu
Miguel Rodrigues. Olhando atentamente para ela, fico à espera do que Laura tem a me dizer. " No que será que ela está pensando?" tiro minha mão do seu queixo e ela diz, a frase que nem suspeitava... " Eu sou virgem".Laura fica ainda mais envergonhada, ela desvia o olhar e parece constrangida com isso. Seguro as suas mãos que estão em seu colo, e seu olhar vem até os meus, surpresa, mais não conseguindo falar nada. — Laura... Olha, nós vamos no seu ritmo, ok? Então, não precisa ficar assim. Levo suas mãos até o meu rosto, sentindo o quão macio eles são. Suas mãos são tão pequenas, delicadas... — Tudo bem? — pergunto mais uma vez, só que agora com o meu rosto mais perto do dela. Laura devagar balança a cabeça. — Obrigada Miguel. — sorrio para ela e digo para entrarmos. Saímos do carro e andamos lado a lado até a entrada da mansão. Ao chegarmos na sala, me despeço dela. — Até amanhã Laura, boa noite! — Boa noite, obrigada pelo jantar! Respondo com um sorriso e começo a subir
Laura Lopes.— Obrigada por nos acompanhar. — digo ao segurança que nos levou em segurança. Seguro na mão de Hugo e ele responde. — Não foi nada, Senhorita. — Ele se afasta indo até o seu posto e eu sigo para dentro com Hugo. Ao entrarmos ele pede bolo, com aquele sorriso lindo dele. Digo que vamos para a cozinha e vou pegar para ela. Mas quando entro na sala, escuto uma voz que faz o meu coração pular. Quando escuto ele perguntar se divertimos, olho para seus olhos que brilham para mim, seus braços estão acima do peito, erguendo uma sobrancelha enquanto um curto sorriso aparece em seus lábios. Miguel olha para Hugo e se abaixa, erguendo as mãos, o chamando. — Vem cá no papai. Eu vou te dar bolo. — Hugo revela um largo sorriso e corre até o seu pai, quase tropeçando no caminho. Dou um passo para frente, preocupada se ele irá cair, mas Miguel segura ele nos braços e se levanta. — Vamos comer um delicioso bolo. — Ebaa! — Hugo diz empolgado, eles caminham até a cozinha e eu os
Miguel Rodrigues Passo as horas com Hugo, brincamos em um parquinho e depois comprei sorvete para ele, e Hugo escolheu um sabor, não foi o que pensei (chocolate) e sim de milho-verde, um gosto um tanto que... diferente. — Você está gostando? — pergunto curioso. Seus olhos se movem em minha direção e ele acena com a cabeça. — Sim, está gotoso! — Ótimo, pode comer tranquilo, depois vamos embora, tá bom? Ele sorri para mim com os poucos dentes na boca e continua a comer. Depois de limpar a sua boca, o coloco no carro, mas ouço sua voz manhosa. — Eu quelia, uma bola. Na minha caixa de binquedo non tem. Me aproximo dele erguendo uma sobrancelha, segurando o riso. — Você quer uma bola de futebol? É isso? — ele balança a cabeça e um beiço pequeno aparece em seus lábios. Coloco o cinto nele e digo após me sentar e colocar o cinto. — Ok, vou comprar pra você a bola, vamos achar uma loja de brinquedos. '' Esse garoto está conseguindo tudo que quer, apenas fazendo um beiço, isso mesm