Miguel Rodrigues. Laura vai até o quarto de Hugo e fico esperando. Enquanto espero, decidi checar o meu celular e nada ainda de mensagens do meu advogado.— Que droga! Quando será que ele vai me ligar? Ou me mandar uma mensagem?Preciso resolver isso depois de conversar com Laura. Me levanto, indo até o filtro beber uma água gelada. Quando viro o copo de uma vez, escuto passos descendo as escadas. Sigo até as escadas, vendo Laura olhando atentamente para onde pisa. Sigo o meu olhar para ela, que encontra os meus enquanto se aproxima. Não consigo esconder o sorriso em meus lábios e a chamo, apenas com um gesto. Seguimos lado a lado pelo jardim, até nos sentarmos perto de uma macieira, estamos debaixo de sua sombra, o que é gostoso. Está ventando um pouco hoje. Olho para o lado e Laura vira o seu rosto para me olhar, e começo. — Bom, queria esse tempo para conversar com você, bom, por algumas razões. — Faço uma pausa e continuo. — Você está trabalhando sem folga alguma, acredito
Laura Lopes Depois de combinar com o amigo de Elena, o dia em que ele se mudaria, me sinto aliviada, afinal, pelo menos a casa não estará sozinha. Ao caminhar um pouco pelo o bairro da minha casa, decidi ligar para Elena, saber como ela está.Começo a digitar o seu nome e ligo pra ela." Espero que ela esteja em casa, mesmo quando ela não está trabalhando, ela sempre está fazendo alguma coisa, minha amiga não para nunca."Fico impaciente, esperando, até eu ouvir sua voz.— Oi, Laura, nossa que inesperado. — ela solta uma risada.— Não é inesperado. O que está fazendo Elena? Está ocupada?Eu quero muito que ela diga não. — Cheguei em casa agora, então, estou livre no momento, por quê?Perfeito! — Bom, a gente podia dar uma volta agora, ou eu posso passar na sua casa, o que me diz? — É uma ótima ideia. Mas espera, você não trabalha tempo integral para o CEO aí? — ela parece curiosa sobre o assunto, o que me faz sorrir.— Bom, o CEO me deu a tarde livre, ele vai tomar conta do Hugo e
Miguel Rodrigues.Depois de passar a tarde com Hugo, sinto-me mais próximo dele. Ao passar algumas horas ele acordou, Rita me trouxe ele, já que não escutei ele acordar. Ele assustou por um momento e perguntou onde estava Laura, e eu falei que saiu mais já voltava, tentei o tranquilizar. Dei atenção a ele, brincamos. Ofereci frutas a ele, que as comeu de bom grado. E depois o levei até meu escritório. Há uns dias eu comprei alguns livros infantis, acho que Laura também deve ter comprado, mas comprei uns que possam interessar Hugo, são histórias de super-heróis, aventuras, fantasia, algo que toda criança goste, eu presumo. Incentivar a leitura para uma criança faz tão bem. Eu espero que ele goste, assim como eu. Minha mãe graças a Deus falou sobre o mundo dos livros quando eu era bem pequeno, e até hoje tenho essas coleções de livros, ler ma relaxa, principalmente quando estou estressado ou pensativo demais com algo.Hugo está no meu colo, olhando para o livro, que tem algumas frases e
Laura Lopes. Mal posso acreditar que nossos lábios se encontraram daquela forma. Eu não consegui resistir, era como se todo o meu ser estivesse clamando por aquele momento. Mas quando me afastei e nossos lábios se separaram, o peso da realidade voltou com força." O que eu estava fazendo? como pude me render assim?" Seus olhos penetrantes me observam, e eu me sinto completamente exposta. Como se ele pudesse ler todos os meus pensamentos, todos os meus desejos mais secretos. E quando abre a boca e começa a falar, admitindo os seus próprios sentimentos, meu coração dá um salto.“ Miguel sente algo por mim? É verdade? Eu sabia que ele me olhava diferente, mas não esperava que ele falasse isso, de verdade... " Fico confusa por um momento e só consigo dizer que não podemos repetir o que aconteceu, o tal... beijo. Eu sou a babá do seu filho, e ele meu chefe, isso está errado. Mas ele não pensa como eu. Ele começa a dizer, bastante sério agora. — Eu não te beijarei mais e vou me afast
Miguel Rodrigues. Naquele clima que estava com Laura, se não fosse a ligação, iria a beijar de novo e de novo. Me despedi dela, e naquele momento me senti feliz, por termos conversado, por ouvir da boca dela que gosta de mim, isso me deixa mais ansioso pelos próximos dias. E ainda mais, amanhã vamos jantar juntos, só de imaginar fico ansioso, querendo beijar os seus lábios novamente. Caminho apressado para o meu quarto, Afonso me ligou, e tenho certeza que ele tem alguma novidade para mim, estou curioso para saber o que é. Abro a porta do meu quarto e entro no mesmo, me sentando em minha cama, dizendo firmemente. — Pode falar, Afonso! — falo com meu advogado, que responde. — Senhor, desculpe o horário, mas consegui algumas informações importantes. Isso é ótimo! Espero que ele tenha conseguido o nome da mãe de Hugo, isso já seria perfeito! — Pode falar. — passo uma de minhas mãos até o alto da minha cabeça, me sentindo um pouco ansioso nesse momento. — Bom Senhor, para começar
Cármen Martínez.HOSPITAL PSIQUIÁTRICO: RESTAURANDO VIDAS. — O médico já irá chegar para a analisar, qualquer mudança, mandem me chamar imediatamente. — um enfermeiro fala e sai do cômodo, fechando a porta em seguida. Viro meu rosto, vendo os seguranças do lado de fora da sala. " Só me faltava essa, ficar presa em um quarto de hospital, sendo observada... me acham uma louca."— Para piorar, estou amarrada por esses filhos da puta. — sussurro para que os seguranças não me ouçam. Estou algemada, a corrente está fixa no alto da maca.Esses inúteis... vão saber com quem estão se metendo, eu não vou ficar aqui, não mesmo. Começo a fungar alto, odiando essa sensação, de estar presa. Não era para nada disso acontecer, eu perdi tudo... Minha empresa, minha casa, com certeza tudo deve estar nas mãos do Ronaldo, meu sócio que tem 50% da empresa, mas que merda!! Ele deve estar comandando a minha empresa, sem falar na minha casa. Se eu não fingir que estou melhor, vou perder tudo. Porra!!
Miguel Rodrigues.Depois de passar a manhã toda no banco, termino de organizar algumas coisas em minha mesa e saio da minha sala, com a maleta em minhas mãos, aviso ao Diretor executivo que vou sair agora. Bato em sua sala e ele diz para entrar. Quando ele me olha, se levanta rapidamente. — Aconteceu algo, CEO? Eu nego com a cabeça, o tranquilizando. — Nada com o que se preocupar, quero que tome conta tudo para mim Rodrigo. Tenho uma hora marcada com o meu advogado, tudo bem? Amanhã estarei de volta, se acontecer qualquer coisa, basta me ligar. — Não se preocupe senhor, eu tomo conta de tudo. — Obrigado, nos vemos amanhã. Rodrigo acena para mim, e saio de sua sala, mandando uma mensagem para meu motorista Rogério que responde de imediato, dizendo que já irá pegar o veículo. Enquanto espero, vejo a mensagem de Mateo... Como previsto, ele está indignado que recusei ir a balada com ele. " Isso é por causa do garoto, o seu filho? Não coloque a culpa no trabalho e nem nele, ouvi
Laura Lopes. — Hora de tomar banho, vamos Hugo? — Ele larga o seu brinquedo no chão e segura em minha mão. Vamos até o banheiro e tiro suas roupas rapidamente, logo a água estará bem morna pra ele e o coloco na banheira. Pego o saco de brinquedos que ele gosta de brincar na banheira e coloco devagar os mesmos dentro da banheira, o que faz Hugo começar a soltar risadas. — Binquedos... Quelu dinonssauru, avião, carrinho.— Já vou colocar tudo na banheira, tá bom? Coloco os brinquedos que ele pediu, e enquanto ele brinca, começo a ensaboar o seu corpinho. Deixo Hugo brincando por alguns minutos, quando a água começa a esfriar eu o chamo.— Hora de sair, amanhã você brinca mais, está ficando tarde e a água está ficando fria. Ele mostra um beiço, com o semblante tristonho e abaixa sua cabeça, olhando para os brinquedos que boiam na água. Me agacho, e falo bem baixinho, tentando explicar. — Se você ficar mais um pouco na banheira, vai ficar doente e vamos ter que te levar para o ho