Olá, preciosas leitoras! Desculpe não postar ontem. Precisei de repouso absoluto, mas hoje, estou melhor. Deixando mais um capítulo para vocês! Muito obrigada pelos maravilhosos comentários.
Céline estava no banco do carona, mantendo-se em silêncio enquanto o carro percorria as ruas da bela Florença. A cidade passava como um borrão de arquitetura renascentista e modernas boutiques pelas janelas do veículo. O celular tocou, rompendo a calma e ganhando sua atenção.— Olá, Dr. Berlusconi, — ela atendeu a chamada com um ar displicente. — O que houve?— O seu filho esteve no laboratório e exigiu saber quem solicitou o teste de paternidade. — A voz do doutor era tensa e direta.— Não sei do que está falando… — Céline respondeu com um ligeiro desprezo velado, seus olhos fixos no movimento dos carros e pedestres lá fora.— A senhora solicitou um exame sigiloso. — A insistência do doutor não deixou margem para evasivas.— O que disse ao meu filho? — Céline perguntou, tentando manter a calma.— A recepcionista e o gerente não deram nenhuma informação. — A voz do doutor trouxe um alívio momentâneo.— Ótimo! — Céline respondeu, relaxando levemente na poltrona.— O seu filho depredou u
— O que deseja, senhor Zucconi? — Havia frieza em sua voz. — Pare de me chamar assim. Era devastador vê-la tratando daquela maneira após tantos anos de amizade. Emma não foi apenas a esposa dele, mas foi o primeiro amor e uma grande amiga. Sentia um ódio profundo quando ela o chamava daquela forma. — Por favor, me solte, — ela olhou para o braço que Brandon ainda segurava. Afrouxando a mão, ele a largou. Deu um passo em sua direção. — Temos que conversar. — Não falou tudo o que queria no hotel Four Seasons? — Por favor, vamos entrar! — Não! — Emma cruzou os braços no instante em que tomou a frente. — Temos que conversar sobre Lucca. — Não temos nada para falar sobre o meu filho, — A voz de Emma estava mais alta quando redarguiu. — Você já me mostrou o resultado do teste de paternidade e eu não quero mais saber quem é o pai do Lucca. — Ele pode ser meu filho! — Por favor, pare de falar, — as lágrimas ardiam em seus olhos. — Você não tem filho! — Desta vez, re
Levando a mão na cabeça, ela andou até a janela enquanto a mente tentava processar o que Emma revelou.— Brandon assumiu o meu filho e disse que era o pai! — Emma olhou para mãe, que abriu mais as cortinas de voil branca e acrescentou: — Eu me separei do Brandon porque ele confessou que me levou e transou comigo naquela noite… mas agora, o teste de paternidade deu negativo.Estarrecida, Noemi se virou para a filha.— Então, você não sabe quem é o pai do Lucca?Emma apenas fez que não ao balançar a cabeça levemente de um lado para o outro.Cerrando os olhos com desgosto, Noemi espremeu os lábios. Era difícil digerir aquela informação.— As suas irmãs sempre me deram orgulho e você…— Por favor, mãe, poupe o seu sermão, eu já estou saindo e não tenho mais tempo…Apressada, Emma levou a última mala para o carro e então pegou o filho, que já estava no bebê conforto.— Vamos viajar, meu anjo! — Emma sorriu para o bebê.— Emma, faça um novo exame de paternidade como o Brandon te pediu, — Noe
Quando a porta do elevador se abriu, Noemi olhou ao redor, reparando no luxo e na sofisticação do belo escritório do presidente da companhia.— Entre, Dona Noemi, — a expressão dele se iluminou ao convidá-la.— Olá! — A senhora de meia-idade endereçou um sorriso cínico ao ex-genro. — Deve estar se perguntando o que vim fazer aqui.— Touche! — disse Brandon para senhora que parecia ter lido os seus pensamentos.Noemi foi direto para a poltrona enquanto Brandon observava os olhos profundos e o rosto sem maquiagem. A boca fina e os cabelos castanhos presos num coque, além de seu costumeiro vestido florido. Noemi se sentou na cadeira, sua testa estava franzida enquanto fitava o homem alto, forte e surpreendentemente jovem. “A minha filha tinha bom gosto para homens”, ela pensou. Para ela, Brandon era um bom homem, o único problema era a bruxa que ele costumava chamar de mãe. Noemi pensou, contendo o riso.Esticando o braço, ele apertou o botão e ligou para a secretária. O senhor Zucconi p
O suspense de Noemi fez com que o seu coração batesse com mais força. A mente de Brandon não poderia conceber tal coisa. O senhor Zucconi se jogou na cadeira, tentando acalmar seus pensamentos agitados. Estava ficando mais aflito a cada segundo de silêncio daquela mulher. — Ora, pensei que fosse mais perspicaz e inteligente. — Ela não desviou o olhar do ex-genro quando o interrogou. — Acha mesmo que eu deixaria a minha filha se casar com o irmão? — Talvez a senhora também não saiba. — Eu sei que você e a Emma não são irmãos. — Como pode ter tanta certeza? — A sua mãe morou em Londres por cinco anos e eu fiquei sabendo que ela já estava grávida do seu pai quando voltou para Itália. Dois meses depois, você nasceu. Olhando para o café morno na xícara em cima da mesa, ele suspirou de alívio. — Como o meu pai ficou amigo do seu marido? — Ele indagou, tenso. — O meu marido trabalhou por anos como gerente de um hotel onde o seu pai costumava se hospedar. Por uma ironia do des
— Licença, Senhorita Bolena! — A assistente entrou após dar suaves toques na porta. — Já pedi para não me incomodar, — disse sem tirar os olhos da tela do celular. Havia mandado inúmeras mensagens para Brandon, mas ele não respondeu nenhuma. — Tem um advogado que deseja falar com a senhorita. O olhar se estreitou na direção da assistente esguia e de pele bronzeada. — Que advogado? — Ela ergueu uma das sobrancelhas bem feitas. — É o Dr. Matteo! — A assistente sussurrou como se contasse um segredo. Todos na empresa sabiam da confusão que rolou quando o senhor Zucconi pegou o advogado com a secretária. Como se não bastasse, Matteo ainda se atrevia a voltar à empresa e a procurar a atual noiva do ex-chefe. — O que ele quer? — Isabella inquiriu. Ela poderia mandá-lo embora, mas ainda estava zangada pelo tapa que Céline lhe deu. Talvez o Matteo seja um ótimo aliado, ela pensou. — Mande-o entrar. — Sim, senhora Bolena! — A assistente respondeu antes de se retirar. A
Afastando o tecido da calcinha, Matteo esfregou a ponta do membro ereto antes de empurrar, fazendo-a gemer baixinho. Ela mordeu o lábio inferior para conter um choramingo em cada segundo que sentiu a ereção de Matteo invadindo as suas paredes molhadas. Logo, ele a preencheu. O quadril másculo moveu-se para frente e para trás. As mãos vigorosas puxavam-na pelas coxas e os olhos azuis assistiam à penetração na fenda rosada. — Mais rápido! — Ela pediu entre os murmúrios. — Vou te foder com força, — disse ele entre dentes. Saindo de dentro dela, Matteo a tirou da mesa. — Que está fazendo? — Ela indagou ao sentir o abandono. — Vire-se e deite-se de bruços sobre a mesa. — Por quê? — Faça o que te mandei, — vociferou a ordem entre dentes enquanto ele empunhava o desejo teso. Isabella se inclinou e esticou o tronco no espaço vazio sobre o tampo de madeira. Após levantar a sua saia até a cintura, Matteo desferiu um tapa na nádega direita da senhorita Bolena. Ele olhou para a porta,
— Entre! — Isabella falou ao apoiar o braço na mesa e fingir tranquilidade. A maçaneta girou devagar e então, Céline entrou. — Por que não atende o celular? — A atitude hostil se manifestou em sua pergunta. — Ah, você ligou, — olhou para tela do telefone móvel em uma atitude displicente. — Eu estava tão ocupada com esses documentos que não vi suas ligações. — Ao mentir, ela indicou os papéis sobre a mesa. Um cheiro diferente pairava no ar daquela sala. Céline analisou o visual desgrenhado da mulher mais jovem do outro lado da mesa. — Meu filho vai viajar! — A matriarca da família Zucconi mencionou. — Para onde? — Isabella se mexeu na cadeira ao inquirir. — Se soubesse eu te diria. Os olhos perspicazes de Céline focaram no reflexo da enorme janela. Sua vista estreitou para a silhueta borrada embaixo da mesa. — E o que espera que eu faça? — Ajeitando a postura no encosto da cadeira, ela tentou não transparecer o nervosismo que fazia a sua canela tremer. — Vá atrás del