Mortificada de medo, a mulher atrás do balcão continuou digitando enquanto Brandon a perscrutava ameaçadoramente. A recepcionista sentiu o olhar do senhor Zucconi fuzilando-a enquanto ela buscava as informações na tela do computador. — Está tudo bem? — O segurança do laboratório se aprumou ao lado do homem com uma postura intimidante. — Quer mesmo arrumar um problema comigo? — Brandon o encarou. — De forma alguma, senhor! — O gerente do laboratório surgiu no meio da tensão. — Senhor Zucconi, — a recepcionista chamou no intuito de acalmar os ânimos exaltados no laboratório. — Foi um DNA secreto! — Que porra é essa? — Agora, pode realizar exames de DNA com resultado confiável e sigiloso, mas fique tranquilo, o resultado é seguro e confiável — disse a mulher, confundindo-o ainda mais. — Presta atenção, eu quero o nome de quem solicitou essa porra de teste de paternidade! — A voz autoritária de Brandon exigiu mais uma vez. — Não posso informar, senhor. O rosto com a mandíbula aper
Céline estava no banco do carona, mantendo-se em silêncio enquanto o carro percorria as ruas da bela Florença. A cidade passava como um borrão de arquitetura renascentista e modernas boutiques pelas janelas do veículo. O celular tocou, rompendo a calma e ganhando sua atenção.— Olá, Dr. Berlusconi, — ela atendeu a chamada com um ar displicente. — O que houve?— O seu filho esteve no laboratório e exigiu saber quem solicitou o teste de paternidade. — A voz do doutor era tensa e direta.— Não sei do que está falando… — Céline respondeu com um ligeiro desprezo velado, seus olhos fixos no movimento dos carros e pedestres lá fora.— A senhora solicitou um exame sigiloso. — A insistência do doutor não deixou margem para evasivas.— O que disse ao meu filho? — Céline perguntou, tentando manter a calma.— A recepcionista e o gerente não deram nenhuma informação. — A voz do doutor trouxe um alívio momentâneo.— Ótimo! — Céline respondeu, relaxando levemente na poltrona.— O seu filho depredou u
— O que deseja, senhor Zucconi? — Havia frieza em sua voz. — Pare de me chamar assim. Era devastador vê-la tratando daquela maneira após tantos anos de amizade. Emma não foi apenas a esposa dele, mas foi o primeiro amor e uma grande amiga. Sentia um ódio profundo quando ela o chamava daquela forma. — Por favor, me solte, — ela olhou para o braço que Brandon ainda segurava. Afrouxando a mão, ele a largou. Deu um passo em sua direção. — Temos que conversar. — Não falou tudo o que queria no hotel Four Seasons? — Por favor, vamos entrar! — Não! — Emma cruzou os braços no instante em que tomou a frente. — Temos que conversar sobre Lucca. — Não temos nada para falar sobre o meu filho, — A voz de Emma estava mais alta quando redarguiu. — Você já me mostrou o resultado do teste de paternidade e eu não quero mais saber quem é o pai do Lucca. — Ele pode ser meu filho! — Por favor, pare de falar, — as lágrimas ardiam em seus olhos. — Você não tem filho! — Desta vez, re
Levando a mão na cabeça, ela andou até a janela enquanto a mente tentava processar o que Emma revelou.— Brandon assumiu o meu filho e disse que era o pai! — Emma olhou para mãe, que abriu mais as cortinas de voil branca e acrescentou: — Eu me separei do Brandon porque ele confessou que me levou e transou comigo naquela noite… mas agora, o teste de paternidade deu negativo.Estarrecida, Noemi se virou para a filha.— Então, você não sabe quem é o pai do Lucca?Emma apenas fez que não ao balançar a cabeça levemente de um lado para o outro.Cerrando os olhos com desgosto, Noemi espremeu os lábios. Era difícil digerir aquela informação.— As suas irmãs sempre me deram orgulho e você…— Por favor, mãe, poupe o seu sermão, eu já estou saindo e não tenho mais tempo…Apressada, Emma levou a última mala para o carro e então pegou o filho, que já estava no bebê conforto.— Vamos viajar, meu anjo! — Emma sorriu para o bebê.— Emma, faça um novo exame de paternidade como o Brandon te pediu, — Noe
Quando a porta do elevador se abriu, Noemi olhou ao redor, reparando no luxo e na sofisticação do belo escritório do presidente da companhia.— Entre, Dona Noemi, — a expressão dele se iluminou ao convidá-la.— Olá! — A senhora de meia-idade endereçou um sorriso cínico ao ex-genro. — Deve estar se perguntando o que vim fazer aqui.— Touche! — disse Brandon para senhora que parecia ter lido os seus pensamentos.Noemi foi direto para a poltrona enquanto Brandon observava os olhos profundos e o rosto sem maquiagem. A boca fina e os cabelos castanhos presos num coque, além de seu costumeiro vestido florido. Noemi se sentou na cadeira, sua testa estava franzida enquanto fitava o homem alto, forte e surpreendentemente jovem. “A minha filha tinha bom gosto para homens”, ela pensou. Para ela, Brandon era um bom homem, o único problema era a bruxa que ele costumava chamar de mãe. Noemi pensou, contendo o riso.Esticando o braço, ele apertou o botão e ligou para a secretária. O senhor Zucconi p
O suspense de Noemi fez com que o seu coração batesse com mais força. A mente de Brandon não poderia conceber tal coisa. O senhor Zucconi se jogou na cadeira, tentando acalmar seus pensamentos agitados. Estava ficando mais aflito a cada segundo de silêncio daquela mulher. — Ora, pensei que fosse mais perspicaz e inteligente. — Ela não desviou o olhar do ex-genro quando o interrogou. — Acha mesmo que eu deixaria a minha filha se casar com o irmão? — Talvez a senhora também não saiba. — Eu sei que você e a Emma não são irmãos. — Como pode ter tanta certeza? — A sua mãe morou em Londres por cinco anos e eu fiquei sabendo que ela já estava grávida do seu pai quando voltou para Itália. Dois meses depois, você nasceu. Olhando para o café morno na xícara em cima da mesa, ele suspirou de alívio. — Como o meu pai ficou amigo do seu marido? — Ele indagou, tenso. — O meu marido trabalhou por anos como gerente de um hotel onde o seu pai costumava se hospedar. Por uma ironia do des
— Licença, Senhorita Bolena! — A assistente entrou após dar suaves toques na porta. — Já pedi para não me incomodar, — disse sem tirar os olhos da tela do celular. Havia mandado inúmeras mensagens para Brandon, mas ele não respondeu nenhuma. — Tem um advogado que deseja falar com a senhorita. O olhar se estreitou na direção da assistente esguia e de pele bronzeada. — Que advogado? — Ela ergueu uma das sobrancelhas bem feitas. — É o Dr. Matteo! — A assistente sussurrou como se contasse um segredo. Todos na empresa sabiam da confusão que rolou quando o senhor Zucconi pegou o advogado com a secretária. Como se não bastasse, Matteo ainda se atrevia a voltar à empresa e a procurar a atual noiva do ex-chefe. — O que ele quer? — Isabella inquiriu. Ela poderia mandá-lo embora, mas ainda estava zangada pelo tapa que Céline lhe deu. Talvez o Matteo seja um ótimo aliado, ela pensou. — Mande-o entrar. — Sim, senhora Bolena! — A assistente respondeu antes de se retirar. A
Afastando o tecido da calcinha, Matteo esfregou a ponta do membro ereto antes de empurrar, fazendo-a gemer baixinho. Ela mordeu o lábio inferior para conter um choramingo em cada segundo que sentiu a ereção de Matteo invadindo as suas paredes molhadas. Logo, ele a preencheu. O quadril másculo moveu-se para frente e para trás. As mãos vigorosas puxavam-na pelas coxas e os olhos azuis assistiam à penetração na fenda rosada. — Mais rápido! — Ela pediu entre os murmúrios. — Vou te foder com força, — disse ele entre dentes. Saindo de dentro dela, Matteo a tirou da mesa. — Que está fazendo? — Ela indagou ao sentir o abandono. — Vire-se e deite-se de bruços sobre a mesa. — Por quê? — Faça o que te mandei, — vociferou a ordem entre dentes enquanto ele empunhava o desejo teso. Isabella se inclinou e esticou o tronco no espaço vazio sobre o tampo de madeira. Após levantar a sua saia até a cintura, Matteo desferiu um tapa na nádega direita da senhorita Bolena. Ele olhou para a porta,