— Emma, você está deslumbrante — disse Brandon, com um sorriso que não alcançava os olhos. — Obrigada! Você também está muito elegante — redarguiu Emma, tentando esconder a sua apreensão. O senhor Zucconi olhou para Lucca, mas não disse nada. — Papá! — o menino balbuciou e estendeu os bracinhos na direção de Brandon. — Essa foi a primeira palavra que ele aprendeu… — Animada, Emma contou. Ao invés de dar atenção ao bebê, ele puxou a cadeira. — Sente-se aqui! Emma deu uma breve olhada no semblante impassível do ex-marido, e então, se acomodou, ajeitando o filho sobre o colo. — Papá! — Lucca ergueu os bracinhos outra vez. Depois que respirou profundamente, Brandon pegou o bebê e o segurou com cuidado. — Fiquei surpresa com seu convite. Pensei que você ia visitar o Lucca quando voltou para Itália. — Emma fez o comentário com uma ponta de curiosidade. — Por que não foi visitar o nosso filho? — Vamos conversar sobre isso depois do jantar. — Ele devolveu o bebê para Emma. — Devia
Emma gemeu quando a língua dele abriu caminho para a parte interna das suas coxas. — Abra as pernas — ordenou Brandon. Ele ergueu o seu vestido até a barriga e puxou a sua calcinha até tirar por seus tornozelos. Colocando-se de joelhos no chão, ele aproximou o rosto da fenda aquecida. Estava totalmente exposta e aberta para o homem que tinha livre acesso à carne sensível. Os dedos de Brandon passeavam na parte interna das suas coxas. Emma mordiscou o lábio inferior, reprimindo um gemido enquanto ignorava o arrepio que alastrava por todo o seu corpo. Não havia dúvidas de que ele ainda a desejava como nas primeiras noites em que estiveram juntos. A língua do senhor Zucconi se moveu em suas dobras, espalhando os seus fluidos. — Seu cheiro é delicioso! — A voz dele estava mais grave e sensual. O corpo de Emma arqueou ao sentir a língua de Brandon escorregando por seu molhamento. Ele a lambia de cima para baixo, empurrando lentamente para dentro da fenda úmida. O calor dos beij
— Quero ficar com você, Brandon! — O coração batia forte quando ela sussurrou. — E eu sei que você quer o mesmo, — acrescentou. Sentado na cadeira, ele tentava lidar com todas as emoções conflitantes. Apesar dos sentimentos que ainda nutria, ele se recusava a vivenciar tudo aquilo outra vez. Depois que Emma assinou os papéis do divórcio, ele foi obrigado a encontrar forças para seguir em frente. No ápice da dor, o senhor Zucconi tentou se aproximar quando ia visitar o filho. Muitas vezes, ele tentou se aproximar, mas Emma continuava indiferente e, muitas vezes, evitava falar com ele. Por que tudo mudou tão de repente? Ele indagou-se durante as suas reflexões. Os cotovelos estavam apoiados na mesa e as mãos unidas na altura do rosto enquanto a observava. — Por que você está tão quieto? — A voz de Emma interrompeu os seus pensamentos. — Sente-se, por favor! — pediu ele. Emma puxou a cadeira e ajeitou o roupão após se acomodar. — Agora, eu sei que amo você, podemos recomeçar
Emma respirou fundo, sentindo a dor irradiar da parte inferior das costas quando caiu.As paredes abafavam os sons do caos recém-criado no luxuoso corredor da suíte. Ela viu Brandon aparecer com o filho no colo, a testa dele estava vincada quando parou diante de Isabella. — Que significa isso? — Brandon arregalou os olhos ao ver Emma no chão, segurando-a com uma mão enquanto mantinha Lucca seguro no outro braço. — Eu sabia que você estava com a Emma? — Isabella cuspiu as palavras, a voz tremia de exasperação. — Não se atreva a tocar nela de novo ou tudo estará acabado, entendeu? — As pupilas estavam dilatadas quando Brandon vociferou. Lucca começou a chorar, assustado com os gritos do senhor Zucconi. — Vai continuar tratando esse bastardo como filho? — Isabella deu um passo à frente, o rosto estava contorcido de ódio. Foi a gota d'água para Emma. Compelida pelo ódio, ela desferiu um soco certeiro no olho de Isabella, que choramingou de dor. Brandon, boquiaberto, observava a cen
Celine se enrolou no robe macio após sair da cama, fechando o laço firmemente na cintura. De frente para o espelho, ela ajeitou os cabelos com dedos experientes, observando Matteo pelo reflexo. Ele, com o abdômen trincado de músculos, esticou os braços atrás da cabeça e sorriu. — Uau! — Matteo suspirou, admirado. — Gostou? — A mulher de meia-idade deu um sorriso refreado, mas seus olhos brilhavam de satisfação. Apesar de ter cinquenta anos, a libido de Celine ainda estava acesa. Ela prendeu os cabelos num coque solto enquanto observava o homem através do espelho. — Você é bem experiente e sabe como satisfazer um homem, — Matteo comentou, o peito subindo e descendo em uma respiração profunda. Celine revirou os olhos, afastando-se do espelho. Caminhou até a poltrona de veludo e sentou-se graciosamente, cruzando as pernas. — Fez tudo como eu te pedi? — perguntou, a voz firme. — Sim, fui à modesta livraria que a Emma está organizando e fiz tudo o que você me pediu — respondeu
Mortificada de medo, a mulher atrás do balcão continuou digitando enquanto Brandon a perscrutava ameaçadoramente. A recepcionista sentiu o olhar do senhor Zucconi fuzilando-a enquanto ela buscava as informações na tela do computador. — Está tudo bem? — O segurança do laboratório se aprumou ao lado do homem com uma postura intimidante. — Quer mesmo arrumar um problema comigo? — Brandon o encarou. — De forma alguma, senhor! — O gerente do laboratório surgiu no meio da tensão. — Senhor Zucconi, — a recepcionista chamou no intuito de acalmar os ânimos exaltados no laboratório. — Foi um DNA secreto! — Que porra é essa? — Agora, pode realizar exames de DNA com resultado confiável e sigiloso, mas fique tranquilo, o resultado é seguro e confiável — disse a mulher, confundindo-o ainda mais. — Presta atenção, eu quero o nome de quem solicitou essa porra de teste de paternidade! — A voz autoritária de Brandon exigiu mais uma vez. — Não posso informar, senhor. O rosto com a mandíbula aper
Céline estava no banco do carona, mantendo-se em silêncio enquanto o carro percorria as ruas da bela Florença. A cidade passava como um borrão de arquitetura renascentista e modernas boutiques pelas janelas do veículo. O celular tocou, rompendo a calma e ganhando sua atenção.— Olá, Dr. Berlusconi, — ela atendeu a chamada com um ar displicente. — O que houve?— O seu filho esteve no laboratório e exigiu saber quem solicitou o teste de paternidade. — A voz do doutor era tensa e direta.— Não sei do que está falando… — Céline respondeu com um ligeiro desprezo velado, seus olhos fixos no movimento dos carros e pedestres lá fora.— A senhora solicitou um exame sigiloso. — A insistência do doutor não deixou margem para evasivas.— O que disse ao meu filho? — Céline perguntou, tentando manter a calma.— A recepcionista e o gerente não deram nenhuma informação. — A voz do doutor trouxe um alívio momentâneo.— Ótimo! — Céline respondeu, relaxando levemente na poltrona.— O seu filho depredou u
— O que deseja, senhor Zucconi? — Havia frieza em sua voz. — Pare de me chamar assim. Era devastador vê-la tratando daquela maneira após tantos anos de amizade. Emma não foi apenas a esposa dele, mas foi o primeiro amor e uma grande amiga. Sentia um ódio profundo quando ela o chamava daquela forma. — Por favor, me solte, — ela olhou para o braço que Brandon ainda segurava. Afrouxando a mão, ele a largou. Deu um passo em sua direção. — Temos que conversar. — Não falou tudo o que queria no hotel Four Seasons? — Por favor, vamos entrar! — Não! — Emma cruzou os braços no instante em que tomou a frente. — Temos que conversar sobre Lucca. — Não temos nada para falar sobre o meu filho, — A voz de Emma estava mais alta quando redarguiu. — Você já me mostrou o resultado do teste de paternidade e eu não quero mais saber quem é o pai do Lucca. — Ele pode ser meu filho! — Por favor, pare de falar, — as lágrimas ardiam em seus olhos. — Você não tem filho! — Desta vez, re