Capítulo 15

Ficamos conversando durante o restante do trajeto todo. Satisfação prevaleceu quando soube que vai permanecer no Brasil, pelo menos por alguns meses.

Acabamos de chegar ao hotel. A vejo abraçar o corpo, não quero que fique resfriada. Também pudera, não há nada aí que cubra seu corpo. Decido a guardar ao meu terno. O tiro, seguro pelas lapelas e quando vou colocar se afasta.

-O que foi? Faz beicinho, o mais lindo que já vi. -Não estou com frio.

-Sua roupa está curta.

Respira suave entortando os lábios.

-Tem problema com roupas curtas?

-Nao gosto que as usem.

-Dois trabalhos.

Sai andando a minha frente. Coloco o terno novamente, essa mulher é mais difícil do que eu pensava. Andamos um tanto afastados ao saguão do hotel. Aqui é bem grande, quando vi não reparei mas é bastante luxuoso. Só vejo cara de gente rica.

Subimos no elevador, cada um em seu canto da caixa de metal, absortos em seus próprios pensamentos.

-Porque resolveu me aceitar agora?

Arqueio a expressão sobre sua pergunta de s
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