Rivais

Meus olhos simplesmente se recusavam a acreditar no que estavam presenciando. Ali, bem à minha frente, o homem que antes me tratava com uma gentileza quase impossível de descrever caminhou com determinação em direção àquela mulher. Sem qualquer hesitação, ele a beijou como se eu não estivesse presente, como se minha existência fosse insignificante. Era uma afronta descarada, um golpe que arrancou o chão sob meus pés. Fiquei imóvel, com a respiração presa e os pensamentos confusos, enquanto o choque tomava conta de mim. Era como se eu tivesse sido empurrada para um abismo de onde jamais conseguiria sair. A mensagem estava clara: para ele, eu não significava mais nada. Absolutamente nada.

— Por que ela está aqui, Aleksei? — perguntei, mas minha voz mal conseguiu sair. Estava embargada, sufocada por um nó que parecia me estrangular por dentro. Cada palavra que eu tentava pronunciar parecia um esforço desesperado para me manter de pé. Eu não podia, de forma alguma, deixar que minha vulner
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