Henrique Narrando :
- Boa noite Marina. Boa noite pessoal.
- Digo assim que eu entro pela porta do apartamento . Todos eles me cumprimentam de volta . Olho para Diogo que também é meu braço direito. - Mostra pelas câmeras ela. - Ele coloca na TV as imagens do quarto, a onde mostra ela encolhida em cima de um colchão dormindo.- Tem umas imagens de alguns minutos antes que você vai gostar de ver. -Ele me diz, colocando um vídeo a onde ela estava desesperada gritando pedindo comida, água e batendo na porta. Abro um sorriso vendo a cena.
- Passa para um cd e manda entregar na casa do pai dela. - Vamos começar a brincar Lucas.
- Você vai ir lá agora Henrique ? - Até pensei nessa possibilidade, mas vou deixar para amanhã.
- Não, amanhã de manhã, hoje estou cansado, preciso de um banho. - Digo saindo da sala. - Boa noite.
Camila narrando:Sinto algumas vozes em volta de mim, e vou abrindo os olhos.
- Anda menina, acorda. - Sinto uma voz grossa de homem me chamar. - Anda , acorda - Abro os olhos e levo um susto quando vejo um homem alto parado na minha frente segurando uma arma, dou um pulo e sento no colchão. Ele sente o quanto estou assustada e dar um sorriso sarcástico
.- Você está achando que está a onde ? Em uma colônia de férias? - Ele diz deixando claro a sua raiva em ter me encontrado dormindo, mas eu ia saber que era pra ficar acordada.- Quem é você? - Digo com a voz trêmula.
- Meu nome é Henrique, mas para você o seu pior pesadelo. - Quando ele fala isso, meu corpo estremece de medo.
- O que você quer comigo? - Digo tremendo de medo e deixando algumas gotas de lágrimas caírem.
- Eu não fiz nada ainda com você, e você já está chorando? - Ele diz sério e grosso. - Mas respondendo a sua pergunta, vamos dizer que o seu pai tirou uma pessoa muito importante de mim e agora eu precisei tirar uma dele também. - Ele me diz sério, e com um tom de voz que me fez chorar na mesma hora que ele soltou aquelas palavras. Antes de qualquer outra reação minha, eu senti o meu rosto arder, e depois do tapa, veio um soco na minha barriga, outro na cara , e um chute nas pernas, que me fez me encolher inteira no chão.
- Agora você tem motivos para chorar sua desgraçada. - Ele diz gritando, e saindo do quarto batendo a porta.
Meu corpo todo dói, minhas pernas estão bambas e doloridas de mais, o chute que ele me deu foi muito forte. E a única coisa que eu consigo é entrar em desespero, o que ele vai fazer comigo? Me torturar até a morte? Quem ele é? E o que o meu pai fez para ele?
E mais uma vez eu adormeço, mas dessa vez depois de chorar muito e com muita dor.
Acordo sentindo a presença de alguém no quarto, abro meus olhos com cuidado e dou graças a Deus mentalmente que não é o Henrique, mas é um outro homem, e esse eu não sei quem é.
- Acordou bela Adormecida? - Ele diz se levantando da banquete a onde estava sentado. - Aqui nessa sacola tem mudas de roupas e toalha para você tomar banho, e aqui nessa sacola tem uma marmita para você comer. - Ele diz me olhando sério, mas ele não me passa tão medo quanto o Henrique.
- Obrigada. - Digo baixinho e fazendo uma careta de dor quando tento me levantar do colchão.
- Acho bom você não brincar com ele, se não você vai rodar antes do tempo. - Ele diz saindo pela porta e me deixando ali. Eu iria ser uma mentirosa se dizesse que não estou com medo.
Cah NarrandoAcredito que eu já estou aqui à 3 dias, já estou ficando louca nesse lugar, pelo menos agora tenho uma toalha para me secar depois do banho e roupas para trocar e uma coberta, pelo menos frio eu não passo mais. Mas já cheguei a conclusão que eles querem me matar de fome e sede , estou faz um dia sem comer. E o único jeito que estou tendo noção se é dia ou noite e de uma pequeno buraco na parede redondo que acredito que seja algo de ventilação que ilumina o quarto quando é dia e quando é noite só ajuda ele a escurecer mais.Henrique narrando- Diogo mandou as fotos dela machucada para o papai dela? - Digo imaginando como Lucas deve estar com raiva.- Agora ele deve estar te caçando por todo o canto.- Ela está dormindo? - Diogo liga a Tv que dá nas câmeras e conseguimos ver ela sentada com a cabeça nos joelhos dela e chorando. - Chama a Marina
Henrique Narrando :Ja estavamos quase chegando na casa do Diogo quando a Camila começou a passar mal no carro e desmaiou.- Deve ser fome e sede. - Marina fala , examinando os pulsos dela. - Os batimentos tão normal, ela deve estar cansada. - Eu fico pensando no que ela disse e no fundo me bateu uma preocupação com ela.Chegamos na casa e Diogo levou a Camila para o quarto.- Coloquei a bela adormecida na cama. -Diogo diz sentando na mesa. - Você já sabe oque vai fazer com ela?- Amanhã irei fazer um video dela e mandar para o pai dela antes de pegar a estrada de novo. Preciso que arrumem o porão. - Digo pensando em várias coisas que vou poder fazer amanhã com ela.Levanto da mesa e vou até o quarto a onde ela está , levando uma bandeja com sanduiche e suco.-Vamos acorda Camila. - Balanço ela, e ela nem sinal. -Anda porra acorda ant
Camila narrandoEstou me sentindo um lixo, sinto dor em tudo,por dentro e por fora , eu mal consigo me mexer ,minha boca está cortada e saindo sangue de tantos socos que ele me deu. Tento me levantar e me sinto tonta, não consigo me mexer ou muito menos andar direito.Sinto quando entram duas vezes no quarto andam em volta da cama e depois vão embora , me encolhi na cama e fingi que estava dormindo.-Camila? - Sinto a voz de Marina entrando no quarto. - Eu vim te ajudar, ele te machucou muito. -Ela fala se aproximando da cama, apenos levanto a cabeça e subo meu olhar até o dela. - Toma esse remédio para dor. - Ela diz me estendendo o remedio e um copo de água. -Vou te ajudar a levantar para tomar um banho e depois cuidar dos seus machucados. Marina me ajudou a ir até o banheiro, com muita dor e dificuldade para andar eu consegui chegar até lá, a dor em baixo da minha cintura estava insup
Camila narrando Ja estava dentro de um carro na estrada novamente, só que dessa vez eu não estava amarrada e nem amordaçada, apenas com o cinto que tranca com uma chave.O Henrique eu só vi quando entrei no carro , com a ajuda da Marina e do Diogo, a dor ainda estava grande , mas eu estava tentando fazer de tudo para não demonstrar.Lá fora parecia está bem quente já que dentro do carro o ar esta ligado , na minha frente estava Marina e no meu lado o Diogo, Henrique dessa vez estava ao lado de Marina e ao lado dele os seguranças, e tinha carros na frente e atrás fazendo a segurança, até tentei fazer um plano para fugir, mas seria suicidio na certa. Eles pareciam entretidos com alguns papeis e discutiam algumas finanças, e faziam de conta que eu nem estava ali, dessa vez não quiz nem prestar atenção se os olhares dele estava encima de mim, me virei meio de lado para janela, e ali fiquei até agora, o relógio q
Camila narrandoAssim que o carro parou, Henrique, Diogo e Marina desceram e eu fiquei ali, esperando alguém me tirar de dentro desse carro. Henrique entrou para dentro da casa sem nem olhar para trás. Diogo falou alguma coisa para algum segurança que estava ao seu lado, e o segurança entrou dentro do carro e o carro começou a andar. E aí que o meu nervosismo aumentou mais ainda, para onde será que eles estão me levando?O carro deu a volta pela casa e parou na parte de trás, uma volta que demorou uns 5 minutos, porque a casa era imensa, pude notar que era uma fazenda mesmo, e que tinha muitos animais e muitos empregados, e que os acessos laterais dava direto para a floresta que tinha ao redor.Quando o carro parou, o segurança desceu, e abriu a porta a onde eu estava, tirou a chave e abriu o cinto.- Vamos. - Ele disse rápido e grosso, e dando licença para sair do carro. - Por aqui. - Ele diz aponta
Camila narrandoO sol já entrava pela pequena janela que tinha em cima da cama, dava para ouvir a agitação que estava no lado de fora, vozes, galinha cantando, passos, não deveria ser muito tarde, acredito eu. As dores no meu corpo já passaram e eu já conseguia me mecher com facilidade.Escuto passos na porta , e quando abre, dou de cara com ele,ele estava segurando a bandeja que acredito que seja o meu café, e uma sacola.- É educado dizer bom dia. - Ele diz colocando a bandeja encima da mesa.- A próxima vez que você tiver um pedido assim para fazer, você não precisa pedir para chamar a Marina, pode pedir para me chamar. - Ele diz me entregando a sacola, que tinha a Pirula do dia seguinte. - Você tem até a tarde para tomar, porque o prazo é 48he vê se toma. - Ele diz parando na minha frente com as mãos no bolso.- E você acha que eu seria louca de não tomar? - Digo encarando ele.
Cah narrando:Já era noite e o relógio marcava 20h , já estava tudo quieto, já não se ouvia agitação que tinha durante o dia, poucas vozes e poucos passos. Estava sentada na cama lendo o livro que a Marina me deu, quando vejo a porta se abrir, era Diogo, ele estava com uma cara séria de mais, parecia preocupado com alguma coisa.- O chef mandou te levar lá para cima. - Ele diz me olhando, escorado na porta. - Vamos logo. - Ele diz um pouco mais grosso. Levanto da cama e vou em sua direção.- O que ele quer comigo? - Pergunto para ele, que balança a cabeça em sinal de negação.Subimos algumas escadas, e passamos por um corredor que tinha muitas portas, uma delas estava aberto e consegui ver que era cozinha e era enorme, tinha algumas mulheres lá dentro trabalhando.Subimos mais algumas escadas, até chegar em mais um corredor enorme, só que esse era bonito, tinha vários quadros p
CAH NARRANDOTive a noite toda pesadelos com a noite anterior, com aquele homem me tocando, o olhar do Henrique . Acordei assustada e me dei conta que eu estava de volta ao quarto do porão, como cheguei aqui ou quem me trouxe eu não sei, eu vestia uma camiseta que deveria ser do Henrique e nada mais, em um canto do quarto estava o meu vestido e as minhas roupas íntimas, eu estava com dor pelo corpo todo e minha cabeça doía muito mais. Com muita dificuldade, consegui levantar e ir até o banheiro, tomei um banho e consegui vestir um shorts e uma blusa. Ainda estava no banheiro, quando a porta se abriu.- Camila? - A voz do Diogo soou pelo quarto. Eu andei até a porta e abri ela, aparecendo no quarto. - Aqui eu trouxe comida e remédio. - Ele diz deixando a bandeja e a sacola de remédio encima da mesa, e logo depois digita o código e vejo que tem o número 2 também. Agora falta só mais 3 números, e estou decidida a fugir desse inferno antes que eles me matem