12

Cah narrando:

Já era noite e o relógio marcava 20h , já estava tudo quieto, já não se ouvia agitação que tinha durante o dia, poucas vozes e poucos passos. Estava sentada na cama lendo o livro que a Marina me deu, quando vejo a porta se abrir, era Diogo, ele estava com uma cara séria de mais, parecia preocupado com alguma coisa.

- O chef mandou te levar lá para cima. - Ele diz me olhando, escorado na porta. - Vamos logo. - Ele diz um pouco mais grosso. Levanto da cama e vou em sua direção.

- O que ele quer comigo? - Pergunto para ele, que balança a cabeça em sinal de negação.

Subimos algumas escadas, e passamos por um corredor que tinha muitas portas, uma delas estava aberto e consegui ver que era cozinha e era enorme, tinha algumas mulheres lá dentro trabalhando.

Subimos mais algumas escadas, até chegar em mais um corredor enorme, só que esse era bonito, tinha vários quadros pendurados na porta, Diogo abre a porta de um quarto.

- Anda, entra, espera aqui, que ele já vem.  - Ele disse fechando a porta assim que eu entrei, eu já imaginaria o porque de eu estar aqui.

O quarto era bonito, os tons da parede eram em amarelo / dourado com algumas partes com papel de parede. A cama era grande e parecia ser confortável,  tinha uma porta que provavelmente dava para uma sacada mas estava com cortinas, janelas de vidro com persianas , uma estante com vários livros e uma porta para o banheiro.

Eu estava sentada na cama admirando o quarto, quando ele entra no quarto.

- Boa noite. - Ele diz entrando e fechando a porta, larga a sua arma em um criado mudo, enquanto me encara. - Você é muito mau educada dona Camila.

- Boa noite . - Digo baixo  e tentando não o encarar.

- Você vai tirar a roupa ou vai querer que eu rasgue de novo? - Ele diz me encarando.  -E se isso acontecer, você volta lá para baixo pelada. - fala mais uma vez me encarando. - Vou tomar um banho, quando voltar não quero ver você com roupa. - Ele diz virando as costas e indo para o banheiro.

Assim, que ele vira as costas começo a chorar, escuto quando ele entra no banho, e fico ali pensando nessa merda que a minha vida virou. Tiro o meu vestido que eu estava,  e fico só de lingerie, coloco o vestido encima da poltrona , tiro a calcinha e o sutiã, me enrolo em um lençol que tinha ali e fico na cama encarando o teto.

- Você tá drogada?  - Ele diz assim que volta banheiro.

- Só se você mandou colocar droga na minha comida.

- Abusada você em. - Ele diz rindo. - Tira esse lençol, não tem nada aí que eu não tenha visto e usado da outra vez.  - Ele diz puxando o lençol do meu corpo.

Quando eu fiquei totalmente nua em sua frente, uma lágrima começou a descer.

- Olha só eu falei para a Marina que eu ia tentar não te machucar, então não chora. - Ele diz vindo para cima de mim, e eu tento ir para trás, mas ele me segura. - Se ajoelha anda. - Ele diz alterando a voz.

Eu me ajolhei em sua frente , e ele agarrou nos meus cabelos e enfiou o seu pênis todo na minha boca, me fazendo o engolir inteiro, ele era grosso e grande, meus olhos lacrimejavam, e ele me fazia engolir inteiro, estocava com força dentro da minha boca. Depois que ele gozou na minha boca , no meu rosto, nos meus peitos, ele me puchou pelo cabelo e me jogou com força de volta na cama, fazendo eu bater a cabeça na guarda da cama.

- Não sabe fazer nem um boquete direito. - Ele diz vindo por cima de mim. - Mas você vai treinar bastante até aprender. -Ele diz dando um tapa na minha cara, e forçando as minhas penas para abrir, ja que eu tentava contrair elas. Com muita força ele consegue abrir as minhas pernas , e nisso eu dou um berro, e ele me da mais um tapa na cara.

- Eu mandei você ficar quieta  sua desgraçada.  -Ele diz entrando em mim com tudo. Nesse momento eu queria morrer. Depois de muitos tapas e socos, e ele estocando com tudo dentro de mim, ele sai , e goza encima de mim. -Espera do jeito que voce tá, que eu já volto. - Ele diz vestindo a cueca e o calção. Eu fico ali parada, sem reação.

Quando ele volta segurando um copo de bebida, com o Diogo e um outro cara que eu não conheço. - Diogo grava tudo, e você Mané faz o trabalho direitinho. -Ele fala me olhando e eu só sei arregalar os olhos e chorar e chorar muito. O cara que era bem alto chega perto de mim, e o Diogo com uma câmera começa a gravar.

O tal de Mané me pega pelo pescoço com uma mão  apertando forte, e com a outra mão começa a me deferir tapas e socos, ele me solta com força na cama e mais uma vez bato com tudo a cabeça, e fico zonza, fecho os olhos porque já enchergo tudo duplo, tento me debater para fugir dos socos e chutes mas eu não consigo, ele da socos na minha cabeça, aperta os meus seios.  Depois de uma meia hora de tortura, ele para , e me deixa ali imóvel.

- Agora edita e manda isso para o pai dela. - Escuto a voz do Henrique de longe. Escuto quando a porta se abre e fecha, mas sinto a presença dele no quarto ainda.

Abro meus olhos e vejo ele sentado na poltrona me olhando fixamente , com um olhar de ódio. E é a ultima coisa que eu lembro antes de pegar no sono.

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