Babi sentiu o olhar intenso de Yanek queimando sua pele. Ele a observava com calma, como se estivesse esperando alguma reação. Seu rosto era impenetrável, mas seus olhos azul-escuros tinham um brilho enigmático, como se divertissem com a confusão dela. Ela cruzou os braços, tentando disfarçar o incômodo. — Vai me explicar o que acabou de acontecer? — Sua voz era firme, mas por dentro ela estava em choque. Yanek deslizou para a cadeira que Michael havia desocupado e recostou-se com a elegância natural de alguém acostumado a dominar qualquer ambiente. — Você deveria me agradecer — disse ele, casualmente. — Acabei de te salvar de uma grande encrenca. Babi franziu a testa. — Me salvar? Eu estava apenas jantando. — Jantando com um grande babaca — ele rebateu, levantando a mão para chamar o garçom. Babi abriu a boca para retrucar, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Yanek já estava pedindo um vinho caro, mencionando uma safra que ela jamais teria dinheiro para pagar. O garço
Babi passou a noite rolando na cama, incapaz de pegar no sono. Seus pensamentos estavam inquietos, girando em torno de Yanek, do encontro inesperado no restaurante e do que aquilo significava. O fato de ele ter “interrompido” seu jantar com Michael era algo que ela ainda não entendia completamente.Mas, no fundo, sentia-se estranhamente agradecida. Mesmo sem conhecê-lo direito, alguma coisa lhe dizia que Yanek não estava exagerando.Por volta das duas da manhã, pegou o celular e mandou uma mensagem para Zoe:Babi: "Ei, estou em casa. Você não vai acreditar no que aconteceu."Zoe: "O quê? Me conta!!!"Babi resumiu tudo — o encontro com Michael, Yanek aparecendo do nada, a conversa tensa e o convite para um novo encontro pela manhã. Zoe surtou.Zoe: "MENINA!!! Você TEM que aproveitar isso! Você tem ideia de quantas garotas dariam tudo pra estar no seu lugar??"Babi: "Sei lá, Zoe. Ele é tão... complicado."Zoe: "Complicado e rico! Se joga!"Elas conversaram mais um pouco, e Babi menciono
Babi saiu do hotel sentindo-se uma mistura de emoções. Estava excitada com a nova perspectiva que se abria diante dela, mas também ansiosa. Havia acabado de assinar um contrato com um homem que mal conhecia, e agora estava presa a um acordo que, apesar de vantajoso, ainda parecia nebuloso. Gabe a esperava na entrada do hotel, com o carro já preparado. Assim que ela entrou no veículo, ele deu a partida sem precisar de mais instruções. No caminho de volta para casa, Babi se pegou olhando pela janela, perdida em pensamentos. Ela não precisaria mais voltar à lanchonete. Essa ideia a deixou extasiada por alguns segundos. Trabalhar naquele lugar sempre fora uma tortura para ela, mas até agora não tinha tido escolha. Agora, tudo havia mudado. Ela puxou o celular do bolso e mandou uma mensagem para Zoe. Babi: "Acho que fiz uma loucura, mas também pode ser a melhor coisa que já aconteceu comigo." Zoe: "Você assinou o contrato??" Babi: "Sim. E ele me disse que vai me pagar por
Babi passou a maior parte do dia tentando manter a mente ocupada, mas era impossível não pensar no encontro com Yanek naquela noite. Ela ainda não sabia exatamente o que esperar, mas uma coisa era certa: ele não era um homem comum. Enquanto aguardava o resultado dos exames, decidiu pesquisar sobre ele na internet. Digitou "Yanek Kovalev-Harris" e imediatamente apareceram inúmeras matérias sobre ele. CEO de uma das empresas mais poderosas do país, um magnata jovem e influente. Havia dezenas de fotos dele em eventos sociais, sempre impecavelmente vestido. O que mais chamou sua atenção, no entanto, foram as mulheres ao seu lado. Sempre deslumbrantes. Modelos, atrizes, herdeiras. Todas perfeitas, como se tivessem saído de capas de revistas. Ela se perguntou se eram sugar babies, assim como ela estava prestes a ser. Não parecia. E isso a fez questionar ainda mais o motivo de ele tê-la escolhido. Ela não era feia, mas também não era do tipo de mulher que parecia combin
Babi sentiu seu coração disparar quando Yanek pediu que ela se sentasse no meio da cama. O colchão macio cedeu levemente sob seu peso enquanto ela obedecia, cruzando as pernas instintivamente em um gesto tímido. Os olhos dele percorreram seu corpo com calma, analisando-a sem pressa. Ela tentou se manter firme sob o olhar intenso, mas sentiu um calor subir por sua pele. Ele não disse nada por alguns segundos, apenas a observava. — Tire o vestido — pediu, a voz firme, mas não rude. Babi hesitou. Ela sabia que, mais cedo ou mais tarde, isso aconteceria, mas ouvir o pedido tornava tudo mais real. Engolindo em seco, ela levou as mãos ao zíper na lateral do vestido e o abriu devagar. O tecido deslizou por seu corpo e caiu sobre a cama, revelando sua lingerie preta recém-comprada. Ficou apenas de calcinha e sutiã, sentindo sua pele arrepiar sob o olhar dele. Yanek não esboçou nenhuma reação exagerada, apenas continuou observando-a, os olhos escuros se movendo lentamente
Babi sentiu seu corpo quente, a respiração acelerada, o coração batendo forte contra o peito enquanto estava ali, exposta sob o olhar atento de Yanek. Ele a observava como um predador paciente, degustando cada detalhe dela sem pressa. O brilho nos olhos dele, intenso e carregado de desejo, fez um arrepio subir pela espinha de Babi. Ela se entregava ao momento, os dedos explorando sua própria pele como ele havia pedido, buscando sensações que antes pareciam inatingíveis. O ambiente, iluminado apenas pelas luzes suaves do quarto, tornava tudo mais íntimo e proibido. Então, o inesperado aconteceu. A porta se abriu, e uma mulher loira, de corpo escultural e curvas perfeitamente delineadas pela lingerie rendada, entrou no quarto sem hesitação. Babi congelou. O ar pareceu sumir de seus pulmões quando viu a loira se aproximar de Yanek e capturar os lábios dele em um beijo provocante. Ela sentiu uma onda de confusão e um leve desconforto, mas também havia algo mais ali. Uma faísca de curio
A loira saiu do quarto sem dizer nada, os saltos ecoando suavemente pelo carpete enquanto fechava a porta atrás de si. Babi permaneceu sentada na cama, ainda ofegante, sem saber como reagir. Seu corpo estava relaxado, mas sua mente rodava com perguntas sem resposta. Yanek se levantou sem pressa, pegou um roupão de seda escura e vestiu-o antes de caminhar até o banheiro. Ele não disse nada a ela. Nenhuma explicação, nenhum comentário sobre o que tinham acabado de viver. Apenas entrou no banheiro e fechou a porta atrás de si. Babi ouviu o barulho do chuveiro ligando. A água correndo era o único som no quarto agora. Ela passou as mãos pelos cabelos, tentando entender o que sentia. O que havia sido aquilo? Um teste? Um jogo? Alguma forma dele marcar território sem sequer tocá-la? Ela olhou ao redor, o quarto ainda exalava desejo, cheiro de vinho e algo mais intenso. Seus olhos pousaram sobre a mesinha ao lado da cama. Havia um pequeno pedaço de papel dobrado ali, junto com um maço d
Naquela noite, deitada em sua cama, ela tentava afastar Yanek de sua mente. Mas era impossível. Ele tinha desaparecido como se nada tivesse acontecido, e isso a incomodava profundamente. Talvez fosse um erro dela. Talvez ela não tivesse sido boa o suficiente. Tomada por essa dúvida, decidiu recriar aquela noite sozinha. Colocou uma luz baixa, música suave ao fundo, exatamente como estava naquele quarto de hotel. Deitou-se sobre os lençóis, deslizou as mãos pelo próprio corpo, tentando lembrar de como se sentiu. Fechou os olhos, fingindo que Yanek estava ali, olhando-a com aqueles olhos intensos, ordenando-a a continuar. Tentou reviver a excitação, o calor, o desejo avassalador que sentiu sob seu olhar atento. Mas algo estava errado. Ela tocava-se, movimentava os dedos da mesma forma que naquela noite, mas a sensação não era a mesma. A falta da presença dele, do controle que ele exercia sobre ela apenas com o olhar, tornava tudo… vazio. Mesmo assim, insistiu. Seu corpo