Capítulo 62
Clara engoliu a determinação como um comprimido amargo. Era hora de travar sua batalha final pelo coração de Sandro, e dessa vez, sem recuos.

Atormentada pela possibilidade de Sandro reencontrar Isabela no jantar de gala, Clara insistiu em acompanhá-lo.

Sandro, já com a cabeça latejando de tanta insistência, acabou cedendo.

No salão de festas, lustres de cristal derramavam cascatas de luz âmbar sobre as das paredes, criando um balé de sombras douradas que dançavam em sintonia com os acordes do quarteto de cordas. Convidados em trajes de alta costura circulavam entre mesas adornadas com arranjos de helicônias e antúrios, seus risos ecoavam tão leves quanto as bolhas do champanhe nas taças de cristal.

Sandro e André formavam o epicentro daquela reunião social. Desde sua entrada, eram cercados por políticos e magistrados cujos termos jurídicos, faziam Clara bocejar disfarçadamente atrás da manga do vestido. Após meia hora de tortura intelectual, aliviada pela ausência de Isabela, se re
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