V- Aurora

Depois de sair do quarto da senhora Malvina, voltei ao meu, sentei-me na cama perplexa, estática como diria na física moderna, as ideias ou melhor a imagem circundando a minha cabeça, ele é o seu pai, nem na aldeia eu vi esse tipo de coisa, também se não tivesse ido lá agora eu não veria, existia isso na aldeia? Me perguntei. Os pensamentos não se organizavam direito, mas é pecado, ainda assim é pecado, mesmo que seja coisa de gente rica, mas é pecado, a não ser que Deus tenha olhos diferentes para as situações.

Inebriada pelo que vi, peguei a jarra de alumínio virei o galão de vinho na boca, bebi por inteiro até me faltar ar nos pulmões, limpei a boca com as costas da mão, andei de um lado a outro, indo e vindo no pequeno calabouço, que é destinado a criadagem, a ideia de pecado, não saiu da minha cabeça. Bebi, bebi mas não me embriaguei, rolei na cama a noite inteira, se é que ainda poderia chamar aquilo ainda de noite.

Pela manhã mole para levantar, ainda me levantei, vesti-me vend
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