Os preparativos do casamento começaram, a correria na grande casa burguesa aristocrata não era para amadores, se era a única amadora era eu. Malvina acordou ao meio-dia, o casamento estava marcado para as dezoito horas, o sino da igreja tocou permitindo que todos nós ouvissémos de casa. Depois do que houve não vi mais Jacob, e a verdade é que eu não queria vê-lo.–– Aurora já arrumou suas malas? –– Olhei para a Senhorita Malvina, para voltar para casa eu não precisava de malas. –– Qual será o meu destino após o seu casamento senhora? –– Não ergui os meus olhos ao pergunta-la, a mulher ainda embelezava a sua pele quando me perguntou, a porta do quarto foi aberta. –– Papai não deveria bater na porta antes de entrar? –– A sua voz de garota em transição para senhora, não mudou muito. –– Esta casa é minha entro e saio dela quando eu quiser. –– Foram as palavras como resposta, permaneci de cabeça baixa.–– Seu marido tem fundo suficientes para contratar dúzias de empregados minha querida, a
–– Ela não pode morrer! –– Cheguei naquela manhã desesperado a este mesmo consultório a alguns anos atrás. August ajeitou os óculos observando a mulher baleada em meus braços. –– Jacob não há muito o que fazer, ela já se foi! –– Não tinha como aceitar a partida de Elisa, não, isso era o mesmo que me matar. –– Coloque-a na cama, talvez Sízia tenha algo a dizer sobre isso. –– Coloquei a minha amada de cabelos longos, negros, crespos sobre a maca. Andei de um lado a outro, as paredes mudaram, Sízia se foi, August agora já não atende mais.–– Então o que ela tem? –– Petrônio virou-se me olhando, não era uma circuntância agradável ver a minha amada de pernas abertas na frente de outro homem. –– Digamos que você a machucou, deveria ter ido com mais cautela, afinal era uma donzela. –– A observei cobrindo-se envergonhada me olhando. –– Isso pode prejudica-la? –– O garoto somente ajeitou os óculos, suspirou fundo. –– Você acabou de se casar Jacob, como pode estar se estreitando a outras relaçõ
Tive certeza da minha loucura, estou louco, e não há como fugir do meu estado, deitei-me na cama tendo certeza que no dia seguinte procuraria qualquer médico, algum que me atestasse pela loucura que me deixei levar, a minha quietudade permaneceu junto ao arrependimento como pude me convencer de algo anormal por tanto tempo?Virei-me no meio da noite olhei para Malvina dormindo, é inocente, apesar do péssimo gênio não merece o que eu fiz, senti o peso na consciência, o correto agora já que me casei é dar-lhe o que de direito, ser um bom marido. –– Estas acordada? –– Perguntei na escuridão do quarto, mas só veio longos e compridos supirros, talvez fosse melhor assim, o melhor é desfaz-nos de Aurora, manda-lhe de volta a sua antiga morada. Viver perto dela é alimentar tal loucura.Levantei pelo quarto fui ao banheiro, lavei-me vagarosamente, cheguei a cozinha em busca do que me alimentar, destampei as panelas, ao terminar de saciar a minha fome, desci as escadas, cheguei ao seu quarto ve
–– Traga a sua dama de volta! –– As palavras que sairam da minha boca, após uma noite em claro ao lado da mulher com selei matrimônio não me surpreendeu, a mulher de cabelos longos loiros apenas moveu-se na cama. –– Papai não permitirá, quando ele cisma com algo só o deixa livre quando se cansa. –– Virei -me de imediato, confuso, aflito o que as palavras querem me dizer?–– Não estou lhes fazendo um pedido, es uma ordem. Não teremos filhos por hora, precisará de alguém pra lhe distrair, fazer-te companhia . –– Não precisavamos chegar ao extremo de dizer um ao outro que a nossa nupcias foram umfiasco ter relações com a senhora Scraam era igual ou como estar num quarto com a mais surrada mulher do bordell, até mesmo os seus gemidos soaram falsos . A angustia apenas crescendo por dentro,me fazendo lutarcom os meus demônios.––A Quero esta noite Malvina! –– Não omitir a minha exigência lhe vi sentar na cama de frente pra mim indagou-me irritada como se tivesse direito a algo. –– Como ousa
As manhãs se tornaram iguais, antes do café a obrigação, satisfazer Malvina na cama, um mês passou-se sem me dá conta, que já era casado, chegando aos trinta e nove anos, o corte de cabelo de Aurora sumiu aos meus olhos não compreendia de moda, mas a maneira como ela arrumou pra esconder os cabelos como as negras africanas, não era ruim, os tecidos coloridos, as ornametações em volta do topo.Mesmo com traje de criada ela continua linda, era aceitável lhe ver a cada dia melhorando, florescendo, colhendo flores no jardim para os arranjos dentro de casa. Inclinando o rosto para sentir o calor do sol em sua face, me prometi que a admiraria a distância, ela não como Elisa, tem seus esrpiríto de liberdade, mas nunca seria igual, digo pela forma como age e pensa, Elisa sempre foi certa no que queria.Foi num domingo após o almoço em familia que ouvi a senhora Margarida em meio a tosse pedir. –– Aurora toque alguns daqueles sonetos que você toca, por favor cof cof... –– Lhe vi sorri timidame
Acordei pela manhã junto ao nascer do sol, olhei para a senhora dormindo a meu lado, quieta, tranquila. Como podes dormir tanto? Me perguntei, ainda chovia ao lado de fora, talvez o tempo frio ajude a não ter tanta disposição, no seu período deve facilitar ainda mais. Levantei-me vestindo-me em seguida, após as higienes matinais sair do quarto. Caminhei pela casa, quando avistei a jovem de vestido marrom, tecido menos refinado pela casa junto aos demais criados, deu de ombros, eles apenas se olharam até me verem. –– Bom dia Senhor Scramm, senhor Scramm. –– Curvaram-se suas cabeças, mas meus olhos estavam nela que passou pela porta sem notar a minha presença.––O que esta acontecendo? –– Indaguei a cozinheira, junto ao copeiro, ambos se olharam com receio. –– O verdureiro não trouxe as maças bonitas, todas vieram machucadas, senhor. –– Arqueei a sobrancelha, e? –– Pergunto sobre a dama. –– O copeiro desatou a lingua rapidamente. –– Aurora afirma que se não tiver chá de maça assim que
A forma como nossas mãos se cruzaram, tocaram a sua palma não encaixava-se a minha, tão pequena, tão fina, perfeita aos meus olhos, lisa. –– Como posso vê-la outra vez? –– Sorriu olhou, desviando os olhos das nossas mãos, o tecido verde do seu ombro com a outra mão livre foi descendo. –– Toque-me!–– Neguei, olhei em volta. Até sentir a sua mão sobrepor a minha pondo em seu ombro, que maciez de pele, que sensação prazerosa, a pele quente. –– Não posso, és casada. –– Fechou os olhos ao meu toque, acariciei sua pele exposta, quente, deliciosa. –– Duques... –– A criada cortou o nosso momento, retirei a minha mão em seguida. –– Amália! Entre feche a porta. A hulmide mulher abaixou os olhos ao que viu. –– Melhor ir senhor Scramm. –– Escutei em seguida, assenti, mas a verdade é que eu não queria ir, pelo menos não sozinho. –– Como você acha que estou Aurora? Não me incomode para nada. –– A minha esposa deitou-se, vi como a sua criada a observou, passou curvando a cabeça para mim, vesti-me,
Pouco mais do meio-dia, retirei o relogio do bolso, a minha sala vazia, quando Aurora chegou ofegante, os seios saltando do vestido creme, o cordão mal os seguravam, abriu a porta com pressa. foi abrindo a sacola, pondo a refeição sobre a mesa, arrumando no prato.Fechei a porta, deslizei os meus dedos sobre a sua perna subindo devagar; –– Senhor Scramm podem nos ver. –– Tentou empurrar-me com o ombro, fazendo-me aproveitar do seu suor que escorrendo pela pele meio mulata, afastei o que ela arrumou sobre a mesa, virei-lhe pondo sentada sobre a mesa ergui o vestido, ajoelhei-me em suas pernas.Dessa vez foi diferente da primeira, abriu a boca. mordendo os lábios segurou-me pelos cabelos chupei-lhe pouco, senti a sua pele lisinha havia barbeado, pra mim, seu homem, seu amante, as mãos vieram nervosa a meu cinto, ao descer as minhas calças, penetrei-lhe, ofegante, com desejo, a mesa de madeira balançando, até que a primeira folha de alface foi colocada a minha boca, como ela foi fazendo