As manhãs se tornaram iguais, antes do café a obrigação, satisfazer Malvina na cama, um mês passou-se sem me dá conta, que já era casado, chegando aos trinta e nove anos, o corte de cabelo de Aurora sumiu aos meus olhos não compreendia de moda, mas a maneira como ela arrumou pra esconder os cabelos como as negras africanas, não era ruim, os tecidos coloridos, as ornametações em volta do topo.Mesmo com traje de criada ela continua linda, era aceitável lhe ver a cada dia melhorando, florescendo, colhendo flores no jardim para os arranjos dentro de casa. Inclinando o rosto para sentir o calor do sol em sua face, me prometi que a admiraria a distância, ela não como Elisa, tem seus esrpiríto de liberdade, mas nunca seria igual, digo pela forma como age e pensa, Elisa sempre foi certa no que queria.Foi num domingo após o almoço em familia que ouvi a senhora Margarida em meio a tosse pedir. –– Aurora toque alguns daqueles sonetos que você toca, por favor cof cof... –– Lhe vi sorri timidame
Acordei pela manhã junto ao nascer do sol, olhei para a senhora dormindo a meu lado, quieta, tranquila. Como podes dormir tanto? Me perguntei, ainda chovia ao lado de fora, talvez o tempo frio ajude a não ter tanta disposição, no seu período deve facilitar ainda mais. Levantei-me vestindo-me em seguida, após as higienes matinais sair do quarto. Caminhei pela casa, quando avistei a jovem de vestido marrom, tecido menos refinado pela casa junto aos demais criados, deu de ombros, eles apenas se olharam até me verem. –– Bom dia Senhor Scramm, senhor Scramm. –– Curvaram-se suas cabeças, mas meus olhos estavam nela que passou pela porta sem notar a minha presença.––O que esta acontecendo? –– Indaguei a cozinheira, junto ao copeiro, ambos se olharam com receio. –– O verdureiro não trouxe as maças bonitas, todas vieram machucadas, senhor. –– Arqueei a sobrancelha, e? –– Pergunto sobre a dama. –– O copeiro desatou a lingua rapidamente. –– Aurora afirma que se não tiver chá de maça assim que
A forma como nossas mãos se cruzaram, tocaram a sua palma não encaixava-se a minha, tão pequena, tão fina, perfeita aos meus olhos, lisa. –– Como posso vê-la outra vez? –– Sorriu olhou, desviando os olhos das nossas mãos, o tecido verde do seu ombro com a outra mão livre foi descendo. –– Toque-me!–– Neguei, olhei em volta. Até sentir a sua mão sobrepor a minha pondo em seu ombro, que maciez de pele, que sensação prazerosa, a pele quente. –– Não posso, és casada. –– Fechou os olhos ao meu toque, acariciei sua pele exposta, quente, deliciosa. –– Duques... –– A criada cortou o nosso momento, retirei a minha mão em seguida. –– Amália! Entre feche a porta. A hulmide mulher abaixou os olhos ao que viu. –– Melhor ir senhor Scramm. –– Escutei em seguida, assenti, mas a verdade é que eu não queria ir, pelo menos não sozinho. –– Como você acha que estou Aurora? Não me incomode para nada. –– A minha esposa deitou-se, vi como a sua criada a observou, passou curvando a cabeça para mim, vesti-me,
Pouco mais do meio-dia, retirei o relogio do bolso, a minha sala vazia, quando Aurora chegou ofegante, os seios saltando do vestido creme, o cordão mal os seguravam, abriu a porta com pressa. foi abrindo a sacola, pondo a refeição sobre a mesa, arrumando no prato.Fechei a porta, deslizei os meus dedos sobre a sua perna subindo devagar; –– Senhor Scramm podem nos ver. –– Tentou empurrar-me com o ombro, fazendo-me aproveitar do seu suor que escorrendo pela pele meio mulata, afastei o que ela arrumou sobre a mesa, virei-lhe pondo sentada sobre a mesa ergui o vestido, ajoelhei-me em suas pernas.Dessa vez foi diferente da primeira, abriu a boca. mordendo os lábios segurou-me pelos cabelos chupei-lhe pouco, senti a sua pele lisinha havia barbeado, pra mim, seu homem, seu amante, as mãos vieram nervosa a meu cinto, ao descer as minhas calças, penetrei-lhe, ofegante, com desejo, a mesa de madeira balançando, até que a primeira folha de alface foi colocada a minha boca, como ela foi fazendo
A minha paixão por Aurora foi aumentando, crescendo, acredito que todos os criados da casa já sabia, pela maneira como arrastava-lhe pela mão para o jardim tarde a noite, rolavámos na grama, até erguer as suas ánaguas enfiar a minha cara por inteiro entre as suas pernas, talvez como fugiámos aos estabulos pela manhã.Apoiando-lhe sobre os montantes de silagem estocando-a mais fundo que poderia não teria como se escondido, a fartura de chupões em seus seios, os arranhões em minhas costas, ou simplesmente a forma como a minha mesa pendia pra frente e pra trás nos horários de almoço, os seus gemidos, os seus chupões, a maneira insana e louca como somente com o olhar é capaz de me incendiar, e sem nem mais ter paciência para esperar Malvina dormir, apenas dar-lhe vinho, encher a dispensa de vinho. Para mim é mais que o suficiente, segurar pelo seu pescoço enquanto chupo a sua orelha sentindo o meu quadril estalar no seu, o enconto dos nossos sexos, a minha mão simplesmente sabendo o enca
As risadas continuaram até que ouvimos os passos, olhei na direção que aquele marinheiro olhava. Cobiçando o que é meu, o vestido amarelo eu já havia visto algumas vezes no corpo de Malvina, faz-se jus quando disseram que o mesmo modelo pode ser usado por duas mulheres numa mesma festa, em cada corpo seria diferente. –– Aurora venha querida!O cordão preso num meio turbante com os fios caídos molhados, os seios um pouco expostos, os meus seios sendo meio exposto porque a minha senhora tem menos seios, esse é o dilema de Aurora andar sempe com os seios a mostra. –– Ao seu dispor senhora! –– Olhei em seu rosto, ela não estava louca de dá a sua mão para aquele capitão, beijar. –– Cumprimente o meu primo, vocês já se conhecem não fique envergonhada pelo senhor Scramm, eles já se conhecem, meu amor. –– Ao ver a sua mão ser estendida a peguei. –– Imagino que sim, é seu primo não é, então o que não faltaram foi oportunidade para se conhecer, Aurora desça veja se selei bem o meu cavalo, voc
–– Vai ser complicado no inicio, mas você vai se acostumando com o tempo Aurora. –– Meus olhos não parava de secar o caminho, foram horas de viagem, nada se parecia com o que eu já havia visto. –– A torre branca! ––– Gritei ao ver o longo edíficio, a mão ainda segurava a minha quando o que eu mais queria era correr pra ela. –– Aurora! Aurora para não pode.. –– Soltei-me da mão grande de August, aquele lugar era tão familiar pra mim que andando e girando, olhando em volta, as pessoas indo e vindo, muita coisa mudou, as roupas mudaram, as carruagens me assustavam, até que ele me segurou fortemente pela mão. –– Não sabia que já tinha vindo a Londres. A boca seca, os olhos não paravam, ainda olhando em volta, cada ponto, cada lugar em meus olhos mostrava-se um, mas na minha cabeça era diferente. Girei lentamente, o ar, o lugar até que a dor de cabeça forte veio, ergui a mão a cabeça, fechei os olhos. –– Aurora, Aurora o que você tem? –– Neguei por mais que doesse eu queria ver mais. ––
Como ele prometeu passou a cumprir. Sem agressões e gritos dentro de casa, mas o fato dele ser um Martinez, já não me fazia o amar, o ódio ficou devido ao sangue. –– Ah já que estamos aqui, podemos ir até o antiquario do meu amigo. –– Abri a boca, assenti. –– Sim, claro. –– Chegamos ao relicário de mãos dadas, meus cabelos preso num coque, a maquiagem chegando a minha vida, um pouquinho de batom no enrusbecer das bochechas, uma pincela nos lábios. O vestido azul sem muitas anaguas, usar tantas seria ultrapassado, graças a Deus, os brincos pérolados em minhas orelhas. –– Alvaro! Alvaro! –– Olhei em volta vendo muitas mobílias, pessoas que não tem condições de comprar móveis novos recorrem para cá, até encantar-me com a caixinha dourada, apenas o deslizar de dedo a bailarina saltou, mas não dançou. Virei-me olhando em volta, até que o grande espelho fora jogado ao chão, me assustei de imediato. –– Esta bem Aurora?–– O homem de cabelos grisalhos, de terno azul, meio fora do padrão esta