CAPÍTULO 9

Toda essa conversa me fez esquecer um pouco dos meus problemas, mas não os evitou. Segunda-feira bem cedinho, o Brenner estava em minha porta. Seus homens, vestidos em macacões tipo de mecânicos, ficaram atrás dele.

— Bom dia, Alice! — O homem sinistro de meia-idade saudou.

— Bom dia! — Respondi, com seriedade. — Aqui está o cheque deste mês, mais o aluguel. — Estendi a mão com o papel contendo o valor a ser pago. Ele tocou e analisou-o.

— Ótimo! Não vai me convidar para beber um café? — Perguntou. Eu o mantinha do lado de fora da casa.

— Não. Estamos pagando aluguel, não tem direito a entrar na casa sem meu consentimento. Está no contrato. — Eu disse. Odeio a forma como esse homem me olha. Irônico. Ele sorri mostrando um dente prateado.

— Como está conseguindo todo esse dinheiro? Uma simples estudante levantar 25 mil por mês... — Ergue a sobrancelha em desafio.

— Isto é problema meu. — Respondo-o.

— Tudo bem, Alice. Até mês que vem. — Ele avisou-me. Colocou o cheque em seu bolso do p
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